8 de maio de 2020

JÚLIA LOPES DE ALMEIDA


A escritora best-seller do século XIX que foi excluída da Academia Brasileira de Letras


No Brasil da segunda metade do século XIX, Júlia Lopes de Almeida era um caso raro: uma escritora que vivia com o dinheiro da própria escrita. Mãe de família, casada com o poeta português Filinto de Almeida, foi uma das primeiras romancistas do Brasil. No papel de intelectual, que defendia o abolicionismo, assumia posições feminista e era sucesso de vendas junto ao público, ajudou a criar a Academia Brasileira de Letras (ABL). Tudo para ver seu nome rejeitado à uma cadeira dentro da instituição por ser mulher.

A história da maior ausência dos 121 anos da ABL foi descoberta, por acaso, durante uma pesquisa em 2005. Em meio ao doutorado em Estudos Brasileiros na Universidade de São Paulo (USP), Michele Fanini encontrou 12 textos de Júlia, esquecidos em um arquivo. Ela conta que, apesar do nome da escritora estar numa primeira lista de fundadores da Academia, depois foi apagado da História:

Júlia Lopes de Almeida foi o primeiro e mais emblemático vazio institucional produzido pela barreira de gênero.

Em uma dissertação sobre a tradução das obras de Júlia ao espanhol, a jornalista equatoriana Sabrina Duque nota que, na escrita, a autora mesclava “palavras de origem africana, termos em francês, costumes da sociedade carioca de então, nomes de lugares que se mencionam de passagem, letras de canções populares”:

Júlia Valentina da Silveira Lopes de Almeida (1862-1934) foi uma mulher pouco comum no seu tempo. Trata-se de uma das raras literatas brasileiras do século XIX e esteve entre os escritores, de qualquer gênero, mais conhecidos e lidos de sua época, tanto no Brasil quanto em Portugal.

Sabrina conta que, na época da criação da ABL, Júlia já tinha uma “obra respeitável, colecionava boas críticas e contava com o favor do público”. Sua candidatura, porém, recebeu o apoio de apenas quatro nomes.

Os demais homens de letras opuseram-se à ideia, pois aceitar Júlia Lopes de Almeida seria abrir as portas da Academia para as mulheres, consideradas o “segundo sexo”, seres inferiores aos homens, em uma época em que o papel feminino restringia-se ao estereótipo da mãe abnegada e da boa dona de casa.



Quem foi Júlia Lopes de Almeida?

Júlia nasceu no Rio de Janeiro em 1862. Mesmo ano em que o Brasil rompeu relações com o Reino Unido na chamada Questão Christie, uma tensão que vinha crescendo, especialmente, porque o Brasil insistia em manter o tráfico de escravos trazidos da África. Filha de imigrantes portugueses, Júlia, como escreve o escritor Luiz Ruffato, “teve uma educação sofisticada e liberal, completamente discrepante para os padrões femininos da época”.

As primeiras crônicas ela publicou por volta dos 20 anos, em um jornal de Campinas, no interior de São Paulo, graças ao incentivo do pai. Quando a família se mudou a Lisboa, onde conheceu o marido, ela seguiu escrevendo e publicando em jornais e almanaques e terminou seu primeiro livro: os contos de Traços e iluminuras. Anos depois, vivendo no Rio de Janeiro, transformou sua casa em um ponto de encontro de “artistas, intelectuais e jornalistas”.

Ruffato conta ainda, em outro texto:

Tivesse Júlia Lopes de Almeida (1862-1934) se limitado a colaborar em jornais e revistas, sempre defendendo a importância da educação das crianças e a valorização do papel da mulher na sociedade, já lhe caberia o honroso lugar de uma das mais importantes vozes feministas brasileiras. Mas Júlia fez mais: escreveu romances refinados, onde descreve com elegância e precisão as encruzilhadas da mulher na sociedade de fins do Século 19 e princípios do século 20, não se esquivando de enfrentar temas complexos e polêmicos para a época.

Júlia morreu no Rio, aos 72 anos, vítima de malária. Antes do diagnóstico, porém, ela rodou o mundo passando por Europa, sul do Brasil, Buenos Aires e África.

A história se repete

No dia 30 de agosto, a história de Júlia – e outras mulheres escritoras – se repetiu. Assim como a única mulher fundadora da ABL foi barrada logo no começo, a possibilidade de a primeira mulher negra ocupar uma cadeira imortal também foi ignorada. Apesar da campanha mais popular já feita na Academia, Conceição Evaristo recebeu apenas um voto. O eleito foi o cineasta Cacá Diegues, que recebeu 22. O segundo colocado, Pedro Corrêa do Lago, teve 11.

Fundada em 20 de julho de 1897, a ABL levou oito décadas para dar uma cadeira à uma mulher. Em 1977, a escritora Rachel de Queiroz se tornou a primeira imortal brasileira. Nas próximas décadas, ingressaram na ABL: Dinah Silveira de Queiroz (1980), Lygia Fagundes Telles (1985), Nélida Piñon (1989), Zélia Gattai (2001), Ana Maria Machado (2003), Cleonice Berardinelli (2009) e Rosiska Darcy (2013). E nenhuma mais.

Algumas obras de Júlia estão disponíveis no Domínio Público e no site Literatura Digital, da Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC).

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JÚLIA LOPES DE ALMEIDA: CONHEÇA A HISTÓRIA DA PRIMEIRA MULHER DA ABL

VIA: DARK BLOG

Inicialmente, a ABL não aceitava mulheres e a escritora não pôde ficar entre os imortais, mesmo tendo frequentado as reuniões de fundação

A cadeira de número 3 da Academia Brasileira de Letras (ABL) guarda uma história de injustiça no meio literário que nos ensina sobre a importância do protagonismo feminino em nossa atual sociedade. A escritora Júlia Lopes de Almeida mostrou a importância de sua obra em meio a uma época da história do Brasil extremamente sexista e conservadora. Mesmo participando de reuniões e contribuindo para a fundação da ABL, ela não foi escolhida para figurar entre os imortais da Academia. O motivo? Ser mulher. Seguindo o padrão francês das academias literárias época, a ABL, fundada em 1897, não aceitava mulheres. A cadeira que deveria ser da autora foi, então, concedida ao seu marido. Apenas em agosto de 1977 a Academia Brasileira de Letras passou a aceitar mulheres, com a entrada da escritora Rachel de Queiroz no seleto hall de autores.

Júlia escreveu romances, contos, crônicas, ensaios e peças de teatro durante uma época em que mulheres que aspiravam qualquer profissão, além de cuidar do lar, eram explicitamente ignoradas — ou então, simplesmente substituídas por homens. Ao longo da História, muitas mulheres criaram, atuaram, escreveram e produziram belíssimos trabalhos nas mais diversas áreas do conhecimento. Mas os tempos eram ainda mais difíceis e conservadores, e o protagonismo sempre acabava indo parar nas mãos de seus maridos ou professores.

“Ninguém pode fugir ao destino, diziam todos; estaria então escrito que a sua sorte fosse essa que o pai lhe prometia — de matar a fome aos porcos com a carne da sua carne, o sangue do seu sangue?!” – Júlia Lopes de Almeida, na antologia Medo Imortal

Mulher de talento inegável com uma obra literária sólida, Júlia figura entre os 13 autores da antologia Medo Imortal, lançado pela DarkSide Books. No livro, que revela as principais produções de terror da literatura brasileira, Júlia assina seis contos. A injustiça histórica cometida pela ABL é reconhecida pela própria academia, tendo inclusive, sido abordada durante a posse do jurista e autor Joaquim Falcão, em 2018, que durante seu discurso relembrou a história de Júlia — atualmente, Falcão ocupa a cadeira número 3. A grandiosa produção literária da autora que contribuiu para a história da literatura brasileira segue viva — e com uma amostra de sua forte escrita, carregada de mistério, em Medo Imortal. 

“A beleza de Issira deslumbrou a corte; sua altivez fê-la respeitada e temida; a paixão do príncipe rodeou-a de prestígio e a condescendência do rei acabou de lhe dar toda a soberania.  O seu porte majestoso, o seu olhar, ora de veludo, ora de fogo, mas sempre impenetrável e sempre dominador, impunha-na à obediência e ao servilismo dos que a cercavam.” – Júlia Lopes de Almeida, na antologia Medo Imortal

Com o texto clássico de sua época e à frente de seu tempo, Júlia insere em suas obras diferentes pontos de vista e representa a mulher, colocando reflexões e mostrando, inclusive, a diferença de tratamento da sociedade. Nascida no Rio de Janeiro, em 1862, a autora se mudou para Portugal, onde conheceu seu marido, o poeta Filinto de Almeida, e lançou o livro Contos Infantis, em 1887, ao lado de sua irmã Adelina Lopes Vieira. Júlia se tornou uma das escritoras mais publicadas da Primeira República (1889-1930), chegando até a contribuir com artigos e matérias que abordam os direitos sociais e a vulnerabilidade da mulher de sua época nas principais revistas do meio.

O escritor Filinto de Almeida, que ocupou o lugar de sua esposa Júlia na ABL, aparece em uma foto clássica do grupo literário, formado por grandes autores da época, chamado Panelinha – criado em 1901, para a realização de festas e encontros de escritores e artistas. Na fotografia abaixo estão os escritores e intelectuais Rodolfo Amoedo, Artur Azevedo, Inglês de Sousa, Olavo Bilac, José Veríssimo, Sousa Bandeira, Filinto de Almeida, Guimarães Passos, Valentim Magalhães, Rodolfo Bernadelli, Rodrigo Octavio, Heitor Peixoto. Sentados: João Ribeiro, Machado de Assis, Lúcio de Mendonça e Silva Ramos. No site da ABL, Almeida ainda aparece como um dos fundadores da instituição e ocupante da cadeira de número 3. Em 2017, o ciclo de palestras Cadeira 41, da ABL, reconheceu a injustiça e incluiu Júlia entre autores que poderiam ter entrado na instituição.

Adotando a perspectiva da ciência, Angela Saini discute em Inferior é o Car*lhø, publicado pela linha Crânio, o silenciamento e a inferiorização das mulheres ao longo da história, perpetrada por pesquisas e experimentos que não se sustentam — desde a proibição de cursar uma faculdade, frequentar laboratórios de ciência até afirmações absurdas baseadas no peso do cérebro feminino — 142 gramas mais leve que o masculino. Em uma época em que debates de gênero ganham cada vez mais força e se mostram importantes para toda a sociedade, conhecer a história da grande escritora Júlia Lopes de Almeida é entender como as mulheres que se aventuravam na produção literária  eram vistas — e, sobretudo, se dar conta de que vestígios de um sexismo enraizado em nossa sociedade ainda se fazem presente na jornada de inúmeras mulheres que lutam para conquistar seus espaços.

7 de maio de 2020

No círculo de fogo com deleite ao jogo




#TBT 2010 Natal - Rio Grande do Norte

No círculo de fogo com deleite ao jogo

Já não era cedo e se foi; o vento levou sem demora.
Coagula o sangue no corte e na constatação do momento.
O coração pulsa forte; ainda mais depois de um forte
Café grande expresso com grãos moídos na hora.

A tarde chega com o cheiro da resistência do Eu oprimido;
A escrita tremida já fixa terreno; a inspiração já brada o alento.
Sabemos que por algum tempo vem o silêncio.

Pinta a sombra selvagem dos dois meses que calham;
Abstinência devassa, cutucando a pele, falando aos ouvidos.
Em um largo estalo – do ato falho –, o mais perto torna-se longe;
No meu “encaro”, o hábito não faz o monge.

Por enquanto é resistência de resiliência do que foi,
Com elixires, pílulas mágicas, leituras, coisas práticas...
Mas nenhuma cobiça que saísse da preguiça e fosse apropriada.

Do último combate vejo-me totalmente reconstruído,
Sigo no intuitivo, pois a “kryptonita” mais uma vez fracassou.
Conto e canto as horas, mas imploro ânimo e astúcia ao além;
No mais é mergulho, é mendigo obtendo abrigo, eu e meus vinténs. 

André Anlub

5 de maio de 2020

Excelente noite de terça



#TBT fora de dia

Totalmente anárquico nas minhas lucidezes e pragmático nas minhas loucuras.
Vogo, envergo, vejo e vivo em excelência quando tu estacionas teu pensar vago na vagabunda vaga da minha essência. 

Pousando na realidade dos princípios, meios e fins, sem a presunção do perene; com a benção do meu cerne; voo novamente feliz e quando quero, dentro de absurdos devaneios, fora de obtusos horizontes, na serenidade que me confere. Não, não sou filósofo, nem profeta, minha linha não é nada reta; às vezes sou prólogo e prolixo, com muitas marcas e metas, enfrento, flerto e afago as cacholas abertas.

André Anlub

3 de maio de 2020

Um Futuro Ser Completo


Um Futuro Ser Completo

Saber viver, saber esperar
Tudo no contra tempo da situação
Montar no mundo e cavalgar
Largar o cogente por só querer.

Se o tempo é sua Nêmesis
Levante e corra em qualquer direção
Saia do ostracismo de um abrigo
Essa solução é só enganação.

No adjunto de tudo que te faz feliz
Vale a pena o tempo perdido
Se por um lado desce ralo abaixo
Por outro alimenta sua alma.

Com sabedoria, tempo e muita calma
O mundo estará em suas mãos
Com paz, integridade e humildade
Tornar-se-á muito mais do que aprendiz.

Ser um monge na pura meditação 
Paira o silêncio ao se encontrar
Passeando ao redor do espaço tempo
Sem sequer ter hora para chegar.

Totalmente de bem com sua vida
Sabiamente convida ao vivo o bem
Com sua mente muito bem na vida sã
Para conviver sabiamente com sua vida zen.

André Anlub

Racismo é crime



Via: História No Paint
@HistoriaNoPaint 
Instagram: https://www.instagram.com/historianopaintoficial/


Um professor de História, em uma escola no Rio de Janeiro, foi dar aula sobre nazismo. Ele mostrou para seus alunos a suástica e disse que aquele era o símbolo dos nazistas. Uma aluna levantou a mão e disse que já viu no sítio da sua família um tijolo com aquele mesmo símbolo.  

Isso despertou a curiosidade no professor, que procurou saber mais sobre o assunto. Aquele tijolo pertencia a uma construção demolida no sítio que era um casebre.
 Sidney Aguilar (professor) não sabia que em sua pesquisa iria descobrir uma história tão bizarra que iria se transformar no documentário chamado "Menino 23". 

Esse sítio pertence a família Rocha Miranda, um família importante na História do Rio de Janeiro de origem escravocrata. Em sua pesquisa, Sidney descobriu que a família Rocha Miranda tinha um integrante que era MEMBRO do partido nazista aqui no Brasil, que era o MAIOR partido nazista fora da Alemanha e que outras pessoas da família eram ligadas ao Partido Integralista Brasileiro.

Tá achando bizarro? Calma que vai ficar ainda mais. Em sua pesquisa, Sidney descobriu que a família Rocha Miranda adotou 50 crianças de um orfanato para escraviza-las e todas elas eram NEGRAS.

No documentário, um homem conhecido como Seu Aloísio, que foi uma das vítimas, disse que as crianças não eram chamadas por nomes, mas sim por números e o seu era 23. Os meninos só foram libertados do cárcere quando o governo Vargas rompeu de vez as relações com o Eixo.

Daí, os nazistas, assim como o Partido Integralista, foram perseguidos e a família Rocha Miranda perdeu o status que tinha. Hoje isso parece algo extremamente absurdo, mas para época não era.

Segue uma frase de um Deputado Federal chamado Alfredo da Matta em discurso no ano de 1933: "A eugenia, senhor presidente, visa a aplicação de conhecimentos úteis e indispensáveis para reprodução e melhoria da raça."
No tempo que os garotos foram feitos de escravos, o Brasil vivia o ápice da política de superioridade racial e de "branqueamento", impulsionadas pelo darwinismo social. Isso não faz 200 ou 100 anos: isso faz apenas 89 anos.

Como que em tão pouco tempo o nosso país deixou de racista? Aos que dizem que o Brasil não é um país racista: será mesmo? Hoje, o nome da família Rocha Miranda carrega o nome de um importante bairro da Zona Norte do Rio de Janeiro.
Segundo a pesquisadora Adriana Abreu Magalhães Dias, antropóloga da Unicamp, o Brasil tem mais de 300 células nazistas em funcionamento. Em suas pesquisas especializadas na ascensão da extrema direita.

Adriana também identificou mais de 6.500 endereços eletrônicos de organizações nazistas somente em língua portuguesa e dezenas de milhares de neonazistas brasileiros em fóruns internacionais.

obs: esse documentário é INCRÍVEL e foi produzido pela produtora Giros Interativa LTDA com o grande apoio da ANCINE (que hoje corre sério risco de ser extinta no governo Bolsonaro) e está disponível no Youtube.



Biografia quase completa






Escritor, locador, vendedor de livros, protético dentário pela SPDERJ, consultor e marketing na Editora Becalete e entusiasta pelas Artes com uma tela no acervo permanente do Museu de Arte Contemporânea da Bahia (MAC/BA)

Autor de sete livros solo em papel, um em e-book e coautor em mais de 130 Antologias poéticas

Livros:
• Poeteideser de 2009 (edição do autor)
• O e-book Imaginação Poética 2010 (Beco dos Poetas)
• A trilogia poética Fulano da Silva, Sicrano Barbosa e Beltrano dos Santos de 2014
• Puro Osso – duzentos escritos de paixão (março de 2015)
• Gaveta de Cima – versos seletos, patrocinado pela Editora Darda (Setembro de 2017)
• Absolvido pela Loucura; Absorvido pela Arte
(Janeiro de 2019)

• O livro de duetos: A Luz e o Diamante (Junho 2015)
• O livro em trio: ABC Tríade Poética (Novembro de 2015)

Amigos das Letras:
• Membro vitalício da Academia de Artes, Ciências e Letras de Iguaba (RJ) cadeira N° 95
• Membro vitalício da Academia Virtual de Letras, Artes e Cultura da Embaixada da Poesia (RJ)
• Membro vitalício e cofundador da Academia Internacional da União Cultural (RJ) cadeira N° 63
• Membro correspondente da ALB seccionais Bahia, São Paulo (Araraquara), da Academia de Letras de Goiás (ALG) e do Núcleo de Letras e Artes de Lisboa (PT)
• Membro da Academia Internacional De Artes, Letras e Ciências – ALPAS 21 - Patrono: Condorcet Aranha

Trupe Poética:
• Academia Virtual de Escritores Clandestinos
• Elo Escritor da Elos Literários
• Movimento Nacional Elos Literários
• Poste Poesia
• Bar do Escritor
• Pé de Poesia
• Rio Capital da Poesia
• Beco dos Poetas
• Poemas à Flor da Pele
• Tribuna Escrita
• Jornal Delfos/CE
• Colaborador no Portal Cronópios 2015
• Projeto Meu Poemas do Beco dos Poetas

Antologias Virtuais Permanentes:
• Portal CEN (Cá Estamos Nós - Brasil/Portugal)
• Logos do Portal Fénix (Brasil/Portugal)
• Revista eisFluências (Brasil/Portugal)
• Jornal Correio da Palavra (ALPAS 21)

Concursos, Projetos e Afins:
• Menção Honrosa do 2° Concurso Literário Pague Menos, de nível nacional. Ficou entre os 100 primeiros e está no livro “Brava Gente Brasileira”.
• Menção Honrosa do 4° Concurso Literário Pague Menos, de nível nacional. Ficou entre os 100 primeiros e está no livro “Amor do Tamanho do Brasil”.
• Menção Honrosa do 5° Concurso Literário Pague Menos, de nível nacional. Ficou entre os 100 primeiros e está no livro “Quem acredita cresce”.
• Menção Honrosa no I Prêmio Literário Mar de Letras, com poetas de Moçambique, Portugal e Brasil, ficou entre os 46 primeiros e está no livro “Controversos” - E. Sapere
• classificado no Concurso Novos Poetas com poema selecionado para o livro Poetize 2014 (Concurso Nacional Novos Poetas)
• 3° Lugar no Concurso Literário “Confrades do Verso”.
• indicado e outorgado com o título de "Participação Especial" na Antologia O Melhor de Poesias Encantadas/Salvador (BA).
• indicado e outorgado com o título de "Talento Poético 2015" com duas obras selecionadas para a Antologia As Melhores Poesias em Língua Portuguesa (SP).
• indicado e outorgado com o título de Talento Poético 2016 e 2017 pela Editora Becalete
• indicado e outorgado com o título de "Destaque Especial 2015” na Antologia O Melhor de Poesias Encantadas VIII
• Revisor, jurado e coautor dos tomos IX e X do projeto Poesias Encantadas
• Teve poemas selecionados e participou da Coletânea de Poesias "Confissões".
• Dois poemas selecionados e participou da Antologia Pablo Neruda e convidados (Lançada em ago./14 no Chile, na 23a Bienal (SP) e em out/14 no Museu do Oriente em Lisboa) - pela Literarte

André Anlub por Ele mesmo: Eu moro em mim, mas costumo fugir de casa; totalmente anárquico nas minhas lucidezes e pragmático nas loucuras, tento quebrar o gelo e gaseificar o fogo; não me vendo ao Sistema, não aceito ser trem e voo; tenho a parcimônia de quem cultiva passiflora e a doce monotonia de quem transpira melatonina; minha candura cascuda e otimista persistiu e venceu uma possível misantropia metediça e movediça; otimista sem utopia, pessimista sem depressão. Me considero um entusiasta pela vida, um quase “poète maudit” e um quase “bon vivant”.

Influências – atual: Neruda, Manoel de Barros, Sylvia Plath, Dostoiévski, China Miéville, Emily Dickinson, Žižek, Ana Cruz Cesar, Drummond
Hobbies: artes plásticas, gastronomia, fotografia, cavalos, escrita, leitura, música e boxe.
Influências – raiz: Secos e Molhados, Chico Buarque, Gilberto Gil, Caetano Veloso, Mutantes, Jorge Amado, Neil Gaiman, gibis, Luiz Melodia entre outros.
Tem paixão pelo Rock, MPB e Samba, Blues e Jazz, café e a escrita. Acredita e carrega algumas verdades corriqueiras como amor, caráter, filosofia, poesia, música e fé.