Sonhos
de madeira - Sonhos envergados como bambu, enigmas do cérebro, guri e pião; momentos
que se quebram em compasso. Sonhos - tempos elusivos; loucos, parcos e
incisivos... rasgo na normalidade; despenca do penhasco e nunca toca o chão. No
mar revolto e escuro, em um barco ou não, fugindo do medo e das grandes ondas
que surgem. Correndo e preso na inércia, selvas de matos fechados, chão de
galhos molhados em cenários de árvores que pungem. Sou ser de reflexão sonhando
acordado, queimando lenhas das madeiras de lei e esculpindo lendas das maneiras
que sei. Sei que somos todos – em sonhos – filhos de carpinteiro.
28 de maio de 2016
Nossos Olhos (haja idiossincrasia)
Nossos olhos em trocas - Na prévia sem privo. Vai os braços em direção aos contornos do corpo; toda a beleza; sobem, descem, revezam-se e em uma dança dionisíaca se sentem sortudos... E são! Velhos tempos de conquistas, novos tempos de colheitas... sujas e limpas mãos! Ontem mel de abelha, hoje doce de melado... E a colmeia ilesa. A fruta no pé - pé descalço no chão; céu azul como outro dia, dia com a ‘cuca fria’, chá quente, cheiro de pão. Havia mais na procura, deixamos assim pois assim está perfeito; cheiros instigantes, drinks elaborados e a observação de casais à beira mar... Enamorados. Lua em breve ilustrará o cenário, deixará seu brilho nos amores, nas areias e no mar... E, quiçá, aos nossos olhos incendeia. (Tragam vozes e resmas, versos e temas, porque meu amor pela praia passeia; na orelha uma açucena, emoção é plena, o coração está sereno e o olhar está sereia.)
Ótimo sabadão
Acontece uma
descontrolada mandinga
Que
o mundo se apega.
É
doideira querer que o bicho pegue,
E
ele pega...
Agora
se espera não mais,
Nunca
mais,
Sentir
o corpo rua abaixo descer.
Armageddon
(André Anlub - 3/4/09)
Nunca um céu se fez de feio,
Nunca houve uma cor de fogo.
Muitos galopes se ouviam à distância,
Eram quatro homens ao todo.
Ventos fortes surgiram num estalo,
Tsunamis do além.
O mundo esvaindo-se para o ralo,
Uns orando para outrem.
O pecado vindo à tona,
Abandono dos vinténs.
Correria, fogo e ferro,
Almas perdidas vagueiam.
Feridas se abrem
E o belo se faz feio.
A tristeza que invade,
O fim não está próximo
Já chegou e fez moradia.
O dia não mais existe...
Faces de melancolia.
Cães sem dono vagando nos destroços,
Idosos tentando se equilibrar.
Pessoas fazendo menções aos mortos
E cogumelos de podridão a brotar.
Uns saqueavam o comércio,
Outros deixavam para lá.
Olhos ficando cegos,
Elos a se quebrar.
Todos no mundo são réus,
A bola se partindo em duas;
Os cavaleiros sorrindo no céu,
Sempre acha quem procura.
27 de maio de 2016
Só o sol é feliz sozinho
Só o sol é feliz sozinho
(André Anlub - 14/6/13)
Quero voar, mas não ver tudo de cima,
Gosto de ver de dentro, todos abraçados ao vento,
Dentro do sorriso de lua minguante.
Quero o olhar de cão manso,
Quando quer entender o homem,
Pois desde quando me entendo por gente,
Só compreendo o mar batendo no corpo.
É sim, se encara de pé e de frente,
Com absoluta fé no abc do amor.
As conquistas estão por aí,
Do seu jeito, cada uma,
Nas qualidades, nos defeitos,
Confrontando com os rubros e anjos.
Cada passo de cada vez,
E sempre, e firme, e forte.
A mão da paixão que toca,
Vai arranhando e colorindo corações,
Deixando a voz rala e turva,
Mas com a excelência de um fulgor,
Que vai esculpindo emoções.
Mas não é o amor que fala?
No que valha do tempo,
O gozar dos momentos,
Pois o mesmo cala diante de si,
E assim é agrado e é sagrado
Vendo o sol viver feliz solitário.
26 de maio de 2016
(sem título)
Ligue 180 - Central de Atendimento à Mulher (ONU Mulheres Brasil)
(releituras de mim)
Falam de bailarinas,
De estrelas cadentes e flores.
Falam de amores,
De destinos, esquinas,
Borboletas e odores.
Mas poucos falam do artista,
Em seu mergulho no meio,
Sem medo e sem freio,
Num oceano de caos.
E ao unir os extremos,
Teremos, sem pressa,
A composição de um poeta,
Que beija na cópula,
O corpo e a alma
Do bem e do mal.
Ficaríamos a eternidade,
Ponderaríamos em múltiplos dialetos:
Esperanto, mimica, outra louca,
Canto dos anjos, sinais de fumaça,
Em puras línguas e raças,
Dos baldios ou espertos
Até além da imortalidade.
Mas salivas não seriam gastas à toa,
Expondo as qualidades extremas
Da força da inteligência,
O poder do ventre e da cria
Ecoando ao vento e ao sempre.
A voz que nunca é pendente,
Nesse momento presente
Agarra a unhas e dentes
O direito de expor ao planeta
O que das mulheres pertence.
André Anlub
25 de maio de 2016
Memórias da Guerra
Memórias da Guerra
(André Anlub - 19/4/11)
Em meio a fumaça cinza com um toque avermelhado,
Embaixo de um céu que é testemunha:
Vejo ferros retorcidos, destroços,
Corações calados, que gritam...
Vejo o tempo congelado.
Em meio às ruas esburacadas
Vejo pertences abandonados (abrigos)
Vejo um rio frio...
Rio de cartuchos que tiveram seus projéteis deflagrados,
Todos com nomes - objetivos
Calar um peito inimigo,
Um corpo latente a ser alcançado,
Silenciando-o e roubando-lhe sonhos.
Como o corte de uma navalha,
Como quem tira o doce de uma criança,
Como quem tira o amor e a esperança,
Em troca de uma medalha.
Ainda bem que ninguém taxou de domínio
Pois com o meu cheiro, marquei o terreno
Mostrei os caninos ao meu cruel inimigo
Dediquei-me na íntegra a ser feliz ao extremo.
Foto: Tronco de cajazeira esculpido por mim; madeira resistente, dura, pesada, de mais ou menos 150kg, medindo 110cm extensão por 30cm de circunferência. Detalhe da rolha na lateral que fecha a 'cápsula do tempo': Anotações, fotos, rascunhos e um cartão de memória SD
24 de maio de 2016
Antologia 'Viver de Poesia'
Chegou a Antologia "Viver de Poesia" do Beco Dos Poetas, a qual eu e os amigos do Beco fazemos parte. A capa está fantástica, enigmática e metafórica, e o conteúdo tenho certeza que também está show de bola. Meu abraço aos amigos.
Com o perdão que outrora não conhecia, aprendi a amar, ser feliz
E saciar quem me sacia; aprendi a controlar minha raiva, doar-me mais,
E cobrar menos; aprendi a ser moderno amando o eterno,
Aprendi que serei sempre aprendiz.
Aves que voam no além-mar, sentindo a salinidade existente, liberdade de tocar a epiderme da vida; aves migratórias de voos extensos que atravessam continentes com suas asas enérgicas;
A brisa é sua amiga e confidente. O homem aqui embaixo, plantado! - confinado na inveja.
A taça fina que ao rodar do dedo canta; ouço o som mais doce e apaixonado. Junto ao seu cálice que me acompanha:
- fecho os olhos, embarco e me entrego.
Uma linda nebulosa me persuade, fico com receio de satisfazer meu arroubo;
Mas meus pés nesse solo quente que arde, não consegue permanecer sem meu voo.
A vida pode ser farpa entre unha e carne, um bambu que não quebra com o vento que varre, ou estrelas que brigam com o raiar de um dia.
Ponderações “nas internas VI”
Ponderações 'nas internas'
A Mentira de pernas curtas, médias, longas, maratonista ou lerda, um dia se enfastia e acaba sendo alcançada.
Posso ser um hipócrita ou, talvez, um louco, mas tenho uma enorme fé; admiro o Budismo como filosofia e chego "bem próximo" do Deísmo como 'religião'; mas nem um tanto o outro interferem nas minhas escolhas (podem até interferir nas minhas opções), faço o que acho certo - sem pisar nos outros -, sem medo de castigos ou "infernos".
Vogo, envergo, vejo e vivo em excelência quando tu estacionas teu pensar vago na vagabunda vaga da minha essência.
Já se foi o pássaro por entre os coqueiros e a maresia...
Deixando um dedo apontado ao infinito junto ao sorriso no rosto da menina.
O sol está sempre penteado, perfumado, bem vestido...
Também cortês, fotogênico e amigo;
Ao se pôr, diz: “Jusqu'à demain, bonne nuit!”
O sol por detrás dos negrumes ilumina as colinas mais altas... justamente onde o amor não faz falta.
Não quero paixão egoísta, profunda feita poça de chuva fina, nem paixão quente feito água que o bacalhau se banha; a paixão que quero deixou pista:
Muito beija, muito afaga, não apanha e não amarga...
É brincadeira de criança... pera, uva, maça e salada mista.
Aquela gota corriqueira que pinga da torneira é como minha lágrima, amiga, salgada, Temperando meus lábios nesses dias sedentos, pelas lembranças e vazios momentos... sem você.
Vou-me para Pasárgada, recado para o Manoel?
Levarei vinho e resma para grafarmos na mesma
Poesias inebriadas.
22 de maio de 2016
Ótima semana
Animal do bem e o tal (28/05/13) São animais indiscretos e contemplativos na mansidão imaginária e cada vez mais. No hipotético paraíso na zona de conforto, vão chegando, vão vivendo outros desafios, pés que não cansam de andar fora dos trilhos. Vê-se os trilhos do bonde, no pé das frutas do conde, no entorno do misto dos milhos com as doces e tortas espigas do conde de monte cristo. Na ré do trépido bonde, tudo trepida e o vinho vai longe... entorna, esguicha e mancha a roupa de linho da moça, que o pranto fez poça (a olhos vistos). São animais de cegos charmes e quase sempre atrapalhados, na obsessão que alguém os agarre, salvando-os do fortuito afogamento dos salgados e amargos mares. São animais como nós, com nós nas vis ventas; que inventam o ar atroz e logo após se lamentam.
Ao amor livre (17/2/13) São muitas as trajetórias do amor, notórias escolhas, erradas ou certas. O sentimento que navega em diversas veredas, em caravelas sem rumo, nos mares inóspitos, sob o fogo e as flechas. Há a calmaria do coração silencioso, inimaginável adaptação da estrada. Por onde em sonhos andamos felizes, cantando e admirando a natureza. Também há aquele amor que irrita e fica na mira dos dedos apontados... dos velhos julgamentos, das incontestáveis indelicadezas e umbigos gigantes. A inveja que beira o pérfido; a repugnância e a avareza. Mas de nada adianta, pois é sobre o amor que se fala, e em decorrência dele vivemos. Eis a paixão palhaço, em que coloca-se alegre o nariz vermelho, armando o circo no leito e apertando o peito, de jeito (suando as mãos) e livre dos “nãos” e dos preconceitos.
Marte hoje
AO VIVO: Marte na maior proximidade com a Terra dos últimos 13 anos
"22/05/16 - Há muito tempo que Marte não se mostrava tão brilhante no céu noturno! Você tem visto o Planeta Vermelho ultimamente?
O Planeta Vermelho não se mostrava tão brilhante no céu noturno já há muito tempo! A olho nu, sem o auxílio de qualquer equipamento, podemos vê-lo brilhar próximo da estrela Antares e do planeta Saturno, que também está visível a olho nu.
E hoje, dia 22 de maio, Marte está em oposição, ou seja, oposto ao Sol. Nesse momento, podemos formar uma linha reta entre Sol, Terra e Marte. A oposição de cada planeta ocorre em períodos diferentes. No caso de Marte, a oposição acontece uma vez a cada 26 meses.
Confira os maiores eventos astronômicos desse mês
Quando um planeta está em oposição, ele nasce a leste ao mesmo tempo que o Sol se põe a oeste, e vice-versa. Isso faz com que o astro em questão se torne visível durante toda a noite. E não é só isso que fará Marte chamar a atenção.
Além de estar em oposição, nesse dia 22 de maio Marte também atinge o "perigeu", ou seja, o ponto mais próximo da Terra. E dessa vez, Marte não está apenas na maior proximidade com a Terra do ano, mas sim dos últimos 13 anos! [Como seria viver em Marte?]
Transmissão ao vivo - Marte mais próximo!
A transmissão ao vivo de Marte trará imagens em tempo real, feitas com grandes telescópios instalados em locais remotos do planeta Terra, uma cortesia do nosso parceiro Observatório Slooh. O evento está programado para ter início nesse dia 22 de maio, às 21h00 BRT (00:0 UTC), e estará disponível logo abaixo!" - AQUI!
--------------------------------------- // -------------------------------------------Pequenas divagações...
Pequenas divagações...
Filha chave de cadeia tomou chá de sumiço,
Experimentou um chouriço.
A mãe há nove meses, com o compromisso,
Toma chá de cadeira.
É com você meu excesso!
Cada rima faz a lima que esculpe,
Cada lume é o grito na ideia.
A sina e a saudade tomam a forma que apetece:
O blá, blá, blá de normas e métricas já tarde falece.
Abril em festa?
Pela fresta infesta o olhar da inveja.
Com a porta semiaberta ela observa:
Não há mais breja, não há igreja,
Queimou-se a floresta,
Abril banal.
Se ser feliz é clichê
Largue seu crochê e pegue seu crachá
Se sinta em uma creche bebendo uma crush
E ouvindo the clash.
Agora o sol despontou no oceano,
(Só porque você quis assim)
Os raios vão cozinhando em fogo brando,
Desentupindo os enganos.
(Só porque você está a fim)
Corsário sem rum(o)
Corsário sem rum(o)
No seu sorriso mais doce
Dá-me o sonhar acordado,
Nau agridoce ancorada
No porto seguro de um réu.
O cerne mais íntimo partilhado
Como alado cavalo ao vento,
Coice pra longe o tormento,
Traz na crina o loiro do mel.
Mil flores a pulsar na razão,
Vil dor e jamais compunção,
Cem cores permeiam na libido,
Sem rumo nem rum no tonel.
Pirata na dádiva do amor,
Com a bússola do autêntico anseio,
Nem proa, nem popa, nem meio,
Voando em direção ao seu céu.
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Biografia quase completa
Escritor, locador, vendedor de livros, protético dentário pela SPDERJ, consultor e marketing na Editora Becalete e entusiasta pelas Artes com uma tela no acervo permanente do Museu de Arte Contemporânea da Bahia (MAC/BA)
Autor de sete livros solo em papel, um em e-book e coautor em mais de 130 Antologias poéticas
Livros:
• Poeteideser de 2009 (edição do autor)
• O e-book Imaginação Poética 2010 (Beco dos Poetas)
• A trilogia poética Fulano da Silva, Sicrano Barbosa e Beltrano dos Santos de 2014
• Puro Osso – duzentos escritos de paixão (março de 2015)
• Gaveta de Cima – versos seletos, patrocinado pela Editora Darda (Setembro de 2017)
• Absolvido pela Loucura; Absorvido pela Arte
(Janeiro de 2019)
• O livro de duetos: A Luz e o Diamante (Junho 2015)
• O livro em trio: ABC Tríade Poética (Novembro de 2015)
Amigos das Letras:
• Membro vitalício da Academia de Artes, Ciências e Letras de Iguaba (RJ) cadeira N° 95
• Membro vitalício da Academia Virtual de Letras, Artes e Cultura da Embaixada da Poesia (RJ)
• Membro vitalício e cofundador da Academia Internacional da União Cultural (RJ) cadeira N° 63
• Membro correspondente da ALB seccionais Bahia, São Paulo (Araraquara), da Academia de Letras de Goiás (ALG) e do Núcleo de Letras e Artes de Lisboa (PT)
• Membro da Academia Internacional De Artes, Letras e Ciências – ALPAS 21 - Patrono: Condorcet Aranha
Trupe Poética:
• Academia Virtual de Escritores Clandestinos
• Elo Escritor da Elos Literários
• Movimento Nacional Elos Literários
• Poste Poesia
• Bar do Escritor
• Pé de Poesia
• Rio Capital da Poesia
• Beco dos Poetas
• Poemas à Flor da Pele
• Tribuna Escrita
• Jornal Delfos/CE
• Colaborador no Portal Cronópios 2015
• Projeto Meu Poemas do Beco dos Poetas
Antologias Virtuais Permanentes:
• Portal CEN (Cá Estamos Nós - Brasil/Portugal)
• Logos do Portal Fénix (Brasil/Portugal)
• Revista eisFluências (Brasil/Portugal)
• Jornal Correio da Palavra (ALPAS 21)
Concursos, Projetos e Afins:
• Menção Honrosa do 2° Concurso Literário Pague Menos, de nível nacional. Ficou entre os 100 primeiros e está no livro “Brava Gente Brasileira”.
• Menção Honrosa do 4° Concurso Literário Pague Menos, de nível nacional. Ficou entre os 100 primeiros e está no livro “Amor do Tamanho do Brasil”.
• Menção Honrosa do 5° Concurso Literário Pague Menos, de nível nacional. Ficou entre os 100 primeiros e está no livro “Quem acredita cresce”.
• Menção Honrosa no I Prêmio Literário Mar de Letras, com poetas de Moçambique, Portugal e Brasil, ficou entre os 46 primeiros e está no livro “Controversos” - E. Sapere
• classificado no Concurso Novos Poetas com poema selecionado para o livro Poetize 2014 (Concurso Nacional Novos Poetas)
• 3° Lugar no Concurso Literário “Confrades do Verso”.
• indicado e outorgado com o título de "Participação Especial" na Antologia O Melhor de Poesias Encantadas/Salvador (BA).
• indicado e outorgado com o título de "Talento Poético 2015" com duas obras selecionadas para a Antologia As Melhores Poesias em Língua Portuguesa (SP).
• indicado e outorgado com o título de Talento Poético 2016 e 2017 pela Editora Becalete
• indicado e outorgado com o título de "Destaque Especial 2015” na Antologia O Melhor de Poesias Encantadas VIII
• Revisor, jurado e coautor dos tomos IX e X do projeto Poesias Encantadas
• Teve poemas selecionados e participou da Coletânea de Poesias "Confissões".
• Dois poemas selecionados e participou da Antologia Pablo Neruda e convidados (Lançada em ago./14 no Chile, na 23a Bienal (SP) e em out/14 no Museu do Oriente em Lisboa) - pela Literarte
André Anlub por Ele mesmo: Eu moro em mim, mas costumo fugir de casa; totalmente anárquico nas minhas lucidezes e pragmático nas loucuras, tento quebrar o gelo e gaseificar o fogo; não me vendo ao Sistema, não aceito ser trem e voo; tenho a parcimônia de quem cultiva passiflora e a doce monotonia de quem transpira melatonina; minha candura cascuda e otimista persistiu e venceu uma possível misantropia metediça e movediça; otimista sem utopia, pessimista sem depressão. Me considero um entusiasta pela vida, um quase “poète maudit” e um quase “bon vivant”.
Influências – atual: Neruda, Manoel de Barros, Sylvia Plath, Dostoiévski, China Miéville, Emily Dickinson, Žižek, Ana Cruz Cesar, Drummond
Hobbies: artes plásticas, gastronomia, fotografia, cavalos, escrita, leitura, música e boxe.
Influências – raiz: Secos e Molhados, Chico Buarque, Gilberto Gil, Caetano Veloso, Mutantes, Jorge Amado, Neil Gaiman, gibis, Luiz Melodia entre outros.
Tem paixão pelo Rock, MPB e Samba, Blues e Jazz, café e a escrita. Acredita e carrega algumas verdades corriqueiras como amor, caráter, filosofia, poesia, música e fé.
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Mesmo assim Agora mesmo a alegria passou por uma rua, Ela estava nua, estava fula, estava atormentada e vadia. Olhou em todas as portas, p...
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Sylvia Plath Via: Revista Prosa Verso e Arte Canção da manhã O amor faz você funcionar como redondo relógio de ouro. A parteira bateu ...
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- Que fatalidade: ao fechar seu zíper, Zappa perdeu seu Zippo; ficou com o fumo, mas sem consumo, sem fogo, sem fósforos; ficou famélico e...