Assim começa a história:
Tatuou todo o corpo, sem treta,
e para não fazer desfeita,
deixou que tatuasse toda a sua memória.
Cantar do futuro
Na trilha do som e do cheiro,
entre outros planejes,
já havia o longo tempo de um asilo,
e saiu, enfrentou,
nisso e naquilo,
foi certeiro.
Conhecia um pouco de tudo,
e de todos a prudência do cantarolar,
mas de cor, tão-somente, do sábio sabiá.
O verde vivente evidente,
fez nuance nos raios dourados do sol,
que surgiam e sumiam
ao bailar de folhas,
no cair de sementes,
da jabuticabeira.
E a comunhão com a quietude,
ao chegar o negrume,
o que estaria por vir?
E os motores aos ouvidos em dores;
os odores do carbono a calhar;
o cruzar de mil pernas;
as janelas com visão limitada;
e a empreitada de ser e estar.
André Anlub®