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Eternidade da palavra
É surreal! Assim como a vida
Inspiração imaculada, poesias e uni versos
Abarcando campos, lagos e hipotéticas estórias
Curando cortes, desenhando e apagando feridas.
Sento-me a beira de um alto precipício
O crepúsculo gentilmente e sempre me acompanha
Pego o bloco, meu ofício de um todo fictício
Delineado, não há política tampouco barganha.
Inteligência não é democrática, nem deve ser
A pura verve, que nos toca o ser
Tornar-se-á estática e criação
Ao surgir de uma bela ave avermelhada
Remeteu-me a uma estrada, inventiva jornada
Que de pés descalços, sou um sheik, menino ou ancião.
André Anlub