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SEGREDOS DE AMOR
Almejo no teu olhar tua sinceridade
Na voz, sons de flautas doces, mistérios
Deixo pegadas salientes nas saliências de tuas curvas
No meu sentir, nos teus quereres, o elixir doce de nossa igualdade.
Mas se na tua fonte me tiraste o meu banhar
Não for mais minha panacéia
Ocultares o amar e desenterraste o desapego
Deixas-me em estrada deserta, sem placa, com medo.
Sinto que de certa forma estou em um purgatório
Onde se encontram carrascos de afagos e castigos
Teu doce segredo destoa, se mostra imponente e notório
Mas logo surges em beijos e um abranjo amigo.
Por fim torno-me teu amo
Tua bondade, sensibilidade e clareza
Afogas as mágoas e avarezas
Pedes para eu gritar, em tons inaudíveis, o quanto te amo!
André Anlub