9 de março de 2019

Memórias da Guerra (Parte III)

Meu 1° Livro solo na Vitrine da Livraria NOBEL de Juazeiro do Norte (2010)



Memórias da Guerra (Parte III)

Guerra de Troia

Pelos livros, pelo filme, ela é muito conhecida
Descrita pelo poeta épico Homero no romance “Ilíada”
Foi um conflito bélico entre gregos e troianos
Motivado pelo rapto da rainha de Esparta.

Como dizem que na guerra, morre ou mata
Os gregos atacam troia para recuperar Helena
A paixão de uma pessoa que o fez seqüestrá-la
Páris, príncipe de troia, criou toda essa tormenta.

A guerra dura dez anos com troia sitiada
Abaixam-se as armas e os gregos usam a cabeça
Pensando em ganhar a guerra demonstrando sossego
De repente surge uma idéia, um pouco inusitada
Ulisses cria o “cavalo de tróia”
Realmente um presente de grego.

Dentro do falso ventre da estátua
Estavam muitos sedentos soldados
Com sede que não seria de água
Saíram matando adoidados.

Helena retorna a Esparta
Morrem Heitor e Aquiles
Heróis, inimigos de espada 
Por causa de um rabo de saia
Na guerra “se morre” e se mata.

André Anlub 



#MuseuOscarNiemeyer

Abstrato

Caço meus defeitos 
Corro pela rua
Alcanço o ponto mais baixo do ego
Uma área nua, intransponível...
Um tanto cega.

Junto os meus cacos de vidro
Mosaicos terríveis
Disformes e sensíveis
Abstratos e imóveis
(Im) perecíveis.

Mas tudo se renova
Coloco o coração à prova
O sol logo em breve vai nascer...

E as mazelas irão padecer,
Pois é assim e sempre,
No “blow up” e no blecaute 
Tudo se resolve com você.

André Anlub




5 de março de 2019

Ainda em construção


Saudade de você, meu companheiro, e de todos os meus filhos que já partiram.

Ainda em construção

Feições alegres em refeições fartas,
Farpas furando pés, ao pé da letra. 
O prego enferrujado na sola do sapato,
O emprego da palavra certa e o incerto do desempregado.

Dois dedos de pinga
E pingam suor e sangue adoidado,
Nesse corre e corre,
Nesse corte sem cura
De revanchismos baratos.

Segura essa:
Assegura alguém que essa história termina bem,
Sem abismos...
Contudo, mesmo com tudo e todos, 
Há os pessimismos.

O chefe Apache faz o de praxe:
Incendeia a tribo...
A rima só confirma, é o disfarce.
Ninguém aproveita a sombra
Do coqueiro solitário na ilha...
E nós aqui, vendo os meus lábios tatuados
Na sua virilha.

Na boca do lixo o grito do absurdo,
A prensa que é a pressa que faz a prima...
Mas no nosso caminho há silêncios,
E indícios de areia movediça...

Às vezes o tiro é à queima roupa,
E sempre isso pouco importa...
Está você roubando a maresia
Que antes refrescava o meu mundo.

Saudosismo que nocauteia a memória,
Inventando absolutos de tudo...
Estou eu, doentiamente organizado
Na bagunça de vitórias e derrotas.

A pele arrepia,
E tudo sempre esteve escrito
Para ser assim – sem fim...
Não pode ter fim, pois jamais houve começo.

Na morte não sabemos se a escuridão nos abraçará...
Mesmo assim me olho no espelho com críticas:
O que for que será,
Eu mereço.

André Anlub®
(5/3/19)



Coruja divina


Está cheio de Krill se achando lagosta!

Feixe de luz na alma
prisma de paz e harmonia no coração
decorei com palavras a vida
sobretudo verdade e emoção.
Sem palavras, com argumentos
com intenções, sem pretensões
sem cenas, com acontecimentos
com e sem adequações.

Entrei pela vida...
Curtindo meu tempo,
Pois ele é curto!
Um absurdo...
Com tudo no mundo
E tudo voa ao vento.

Larguei a tristeza,
Cuspi na grandeza - com delicadeza,
Mostrei o dedo pro desgosto,
Com muito gosto.

Senti a brisa no rosto
Senti a alface no dente...
Soltei o tridente; soltei o encosto...

O último que apague a luz
E tranque a saída...
Saí pela vida.

André Anlub®

Coruja divina

Está aí o andarilho solene
que faz de outros momentos
as paixões e excitações
deixando o vil preconceito
que persevera em ser perene.

Num dia de sol ardente que valha
a muralha que por baixo é gigante
não protege seu corpo franzino
num palco de versos ululantes
de bons bordões qual malária.

Afiando a ponta da língua
anabolizada ao som de sereias
poemas escritos em areias
e músicas e rosas e tintas.

Vê-se a razão que não mingua
fala-se em matrimônios – mistérios
infindos sem afins nem começos
assim dá-se o nome de vida.

E lá se foi solene andarilho
buscando a grandeza que ensina
fazendo da vivencia uma causa
na cauda da coruja divina.

André Anlub®

(3/3/14)

Em memória:


4 de março de 2019

Fruto franco



Eu poderia amar-te mais do que tudo no mundo,
mas isto seria uma enorme redundância.

Fruto franco

Estreia uma nova forma de amar
na verdade, não tão nova assim.
Vivendo um dia de cada vez
sendo verdadeiro e oportuno.
Renovando, a cada sol nascer
Inovando, a cada breu noturno.

Na tez, uma coloração, degrade do arrebol
ilumina por vez o ser sincero, dedicado.

Alma é força e lume
sentimento ao cume
fez da idade, moça.

Com o tempo torna-se rotina
surge, na surdina, o sentimento maior.
Ao som de grandes esperanças (high hopes)
pesando na balança
mudança, procura e sina.

André Anlub®


3 de março de 2019

poética, dialética aritmética e dislexia



Manhã de 12 de setembro de 2013
(com poética, dialética aritmética e dislexia)

É a tal: por favor, aguardem contato, anunciaram a chegada na hora; cheira forte e choca os olhos, queima a pele e dá até barato. A caça do homem no largo lago (um peixe e a saudade no prato) é a lágrima que chega mansinha no sorriso da boca na esquina. Fez louca a agonia do peito e a merecida alegria no tato. Fez da arte gato e sapato, do seu jeito só nesse feito. Alguém pergunta o que sugerem pra hoje: o cardápio está em letras gregas. Vejo estátuas sem todo o braço, ouço o voo de moscas varejeiras. Vem bom humor e o pavor de perdê-lo, o problema é mais que emblemático; vem matemático e fica cabreiro; vem o cosseno, o seno e o quadrado. E no porta-retratos a verdade, a neurose que
não faz sentido; indo à toa, à tona e a esmo, não é o mesmo que felicidade.

André Anlub 

Obs: as imagens do site são meramente ilustrativas; as imagens postadas, na maioria das vezes, nada tem a ver com o texto.



Biografia quase completa






Escritor, locador, vendedor de livros, protético dentário pela SPDERJ, consultor e marketing na Editora Becalete e entusiasta pelas Artes com uma tela no acervo permanente do Museu de Arte Contemporânea da Bahia (MAC/BA)

Autor de sete livros solo em papel, um em e-book e coautor em mais de 130 Antologias poéticas

Livros:
• Poeteideser de 2009 (edição do autor)
• O e-book Imaginação Poética 2010 (Beco dos Poetas)
• A trilogia poética Fulano da Silva, Sicrano Barbosa e Beltrano dos Santos de 2014
• Puro Osso – duzentos escritos de paixão (março de 2015)
• Gaveta de Cima – versos seletos, patrocinado pela Editora Darda (Setembro de 2017)
• Absolvido pela Loucura; Absorvido pela Arte
(Janeiro de 2019)

• O livro de duetos: A Luz e o Diamante (Junho 2015)
• O livro em trio: ABC Tríade Poética (Novembro de 2015)

Amigos das Letras:
• Membro vitalício da Academia de Artes, Ciências e Letras de Iguaba (RJ) cadeira N° 95
• Membro vitalício da Academia Virtual de Letras, Artes e Cultura da Embaixada da Poesia (RJ)
• Membro vitalício e cofundador da Academia Internacional da União Cultural (RJ) cadeira N° 63
• Membro correspondente da ALB seccionais Bahia, São Paulo (Araraquara), da Academia de Letras de Goiás (ALG) e do Núcleo de Letras e Artes de Lisboa (PT)
• Membro da Academia Internacional De Artes, Letras e Ciências – ALPAS 21 - Patrono: Condorcet Aranha

Trupe Poética:
• Academia Virtual de Escritores Clandestinos
• Elo Escritor da Elos Literários
• Movimento Nacional Elos Literários
• Poste Poesia
• Bar do Escritor
• Pé de Poesia
• Rio Capital da Poesia
• Beco dos Poetas
• Poemas à Flor da Pele
• Tribuna Escrita
• Jornal Delfos/CE
• Colaborador no Portal Cronópios 2015
• Projeto Meu Poemas do Beco dos Poetas

Antologias Virtuais Permanentes:
• Portal CEN (Cá Estamos Nós - Brasil/Portugal)
• Logos do Portal Fénix (Brasil/Portugal)
• Revista eisFluências (Brasil/Portugal)
• Jornal Correio da Palavra (ALPAS 21)

Concursos, Projetos e Afins:
• Menção Honrosa do 2° Concurso Literário Pague Menos, de nível nacional. Ficou entre os 100 primeiros e está no livro “Brava Gente Brasileira”.
• Menção Honrosa do 4° Concurso Literário Pague Menos, de nível nacional. Ficou entre os 100 primeiros e está no livro “Amor do Tamanho do Brasil”.
• Menção Honrosa do 5° Concurso Literário Pague Menos, de nível nacional. Ficou entre os 100 primeiros e está no livro “Quem acredita cresce”.
• Menção Honrosa no I Prêmio Literário Mar de Letras, com poetas de Moçambique, Portugal e Brasil, ficou entre os 46 primeiros e está no livro “Controversos” - E. Sapere
• classificado no Concurso Novos Poetas com poema selecionado para o livro Poetize 2014 (Concurso Nacional Novos Poetas)
• 3° Lugar no Concurso Literário “Confrades do Verso”.
• indicado e outorgado com o título de "Participação Especial" na Antologia O Melhor de Poesias Encantadas/Salvador (BA).
• indicado e outorgado com o título de "Talento Poético 2015" com duas obras selecionadas para a Antologia As Melhores Poesias em Língua Portuguesa (SP).
• indicado e outorgado com o título de Talento Poético 2016 e 2017 pela Editora Becalete
• indicado e outorgado com o título de "Destaque Especial 2015” na Antologia O Melhor de Poesias Encantadas VIII
• Revisor, jurado e coautor dos tomos IX e X do projeto Poesias Encantadas
• Teve poemas selecionados e participou da Coletânea de Poesias "Confissões".
• Dois poemas selecionados e participou da Antologia Pablo Neruda e convidados (Lançada em ago./14 no Chile, na 23a Bienal (SP) e em out/14 no Museu do Oriente em Lisboa) - pela Literarte

André Anlub por Ele mesmo: Eu moro em mim, mas costumo fugir de casa; totalmente anárquico nas minhas lucidezes e pragmático nas loucuras, tento quebrar o gelo e gaseificar o fogo; não me vendo ao Sistema, não aceito ser trem e voo; tenho a parcimônia de quem cultiva passiflora e a doce monotonia de quem transpira melatonina; minha candura cascuda e otimista persistiu e venceu uma possível misantropia metediça e movediça; otimista sem utopia, pessimista sem depressão. Me considero um entusiasta pela vida, um quase “poète maudit” e um quase “bon vivant”.

Influências – atual: Neruda, Manoel de Barros, Sylvia Plath, Dostoiévski, China Miéville, Emily Dickinson, Žižek, Ana Cruz Cesar, Drummond
Hobbies: artes plásticas, gastronomia, fotografia, cavalos, escrita, leitura, música e boxe.
Influências – raiz: Secos e Molhados, Chico Buarque, Gilberto Gil, Caetano Veloso, Mutantes, Jorge Amado, Neil Gaiman, gibis, Luiz Melodia entre outros.
Tem paixão pelo Rock, MPB e Samba, Blues e Jazz, café e a escrita. Acredita e carrega algumas verdades corriqueiras como amor, caráter, filosofia, poesia, música e fé.