11 de janeiro de 2020

Curriculum Poético



Curriculum Poético

Começo pelo modo mais fácil
Entrego o meu ser por inteiro
Espero uma solução instável
Busco o dito amor verdadeiro

Nunca fui exigente demais
Também não sou perfeccionista
Visto a camisa da paz
Não vivo a vida seguindo uma lista

Não traio e não suporto traição
Atraio para mim uma forte energia
Dispenso qualquer tipo de apresentação
No sexo faço a dois a minha orgia

Amo a natureza em geral
O mar, sol, lua o sul e o norte
Penso que recíproca é uma coisa normal
Não temo, nem subestimo a morte

Dinheiro para mim não é tudo
Contudo, tê-lo não faz mal a ninguém
Grandeza muitas vezes é absurdo
Humildade sempre receberá nota cem

Não sou nenhum vegetariano
Amo um bom filé mignon
Faço aniversário todo ano
Não minto minha idade em vão

Não me importo com cor, religião ou time
Sou uma pessoa fácil de conviver
Não me chateio se falam que meu verso não rima
Mas fico triste se a pessoa não ler

André Anlub
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Gripe Sulina ou Suína

Agora vem a gripe suína
Já houve a espanhola
Mosquito da dengue
O vírus Ébola

Para uns, um modismo
Outros, coisa séria
Uns culpam o otimismo
Outros, a miséria

Empurram com a barriga
Cheios de entusiasmo
Cheios de lombriga
Vazias pelo marasmo

É culpa do país
Dos governantes
Por ai sempre se diz
Avisa aos navegantes

André Anlub
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Várias Cores Formam Você

Seus cabelos pretos brilham
Sua pele branca reflete
Seus olhos castanhos enobrecem
Sua boca rosa, veludo
Um narizinho pontudo

Um queixo, lindo, um beijo
E um pescoço macio
Visível corpo sadio
Me fez gostar mais de você.

Suas mãos macias, maças.
Escrevem cartas de amor
Que dizem coisas bonitas
Muitas vezes escritas
em um momento de dor

Me toca, faz um carinho
Nunca me esqueça sozinho
Sua sombra no meu caminho
Uma abelha pousa na flor

E nessa flor não tem espinho
nunca estou abandonado
Ligeiramente apavorado
como um filhote no ninho

André Anlub
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HOSPÍCIO

Salientaram no hospício
Ninguém iria comer
Injeções na testa
Mais que um sacrifício

Uma doutrina errada
Condições terríveis
Faces amarguradas
Pessoas mais que sensíveis

Não tinham valor algum
Exclusos da sociedade
Pessoas novas e de idade
Somavam um mais um

Indigentes, obscenos
Cenas do dia a dia
Pretos, brancos, morenos
Sujeitos a revelia

Desprezados pela verdadeira família
Inúteis sem poder reciclar
Cães expulso da matilha
Sem ter mais em quem amamentar

Aos montes iam se definhando
Em um frenético vai e vem
Homens mortos andando
Passos calmos pro além.

André Anlub (23/7/09)


TROVAS mar/2009

TROVAS mar/2009 

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A experiência existe.
Tem que saber usá-la.
A Preguiça persiste.
É só ignora-lá
.
Era coisa do coração
Ou seria fogo de palha.
Pelo sim, pelo não,
Arriscarei, nunca falha.
.
Na vida tudo que fiz
Foram feitas para lhe ter
Mesmo fazendo o que não quis
Fiz contente por você
.
Passei pra desejar - te  boa noite
Repleta de satisfação
Que nunca falte agua na fonte
Nem amor no coração
.
De Alguem que escrevia
Aprendi muito sobre poesia
Sempre com humildade
E uma pitada de nostalgia
.
Passei pra desejar uma boa noite
A todos presentes aqui
Beber cervejas aos montes
E fazer bastante xixi
.
Vamos todos se alegrando
A tristeza "toca o bonde"
O sorriso tá chegando
Nos lábios onde se esconde
.
Você olhava e sorria
Tentava ler minha mente
Jogava sua magia
No meu coração delinquente
.
Amigo Poeta, onde estás?
Estás bem?, escrevendo?
Responda se voltarás,
Estarás vagando como o vento?
.
Dizendo que me deixou
Fiquei triste e em prantos
E quando não retornou
Rezei para todos os santos.
.
Coração cheio de dor
Infelicidade beirando ao redor
A Alma cheia de amor
Eu arrisco, seja o que for.
.
Invadindo os corações
Procurando o amor verdadeiro
Fazendo mil orações
Voltei e fiquei de vez no primeiro
.
Primavera ou verão, eis a questão
Uma é estação das flores, outra, grandes amores
O calor do amor está no verão
Mas foi na Primavera que achei a paixão
.
Vou caçando, buscando
Coração apertado
Indo e vindo buscando
Amar e ser amado
.
Ontem vi a lua
Cheia, branca, brilhando
Despida de alguma nuvem
E sempre com seu encanto
.
Hoje estou muito triste
Você despreza meu amor
Não diz que me ama, resiste
Me causa uma imensa dor
.
Vivendo nesse ostracismo
Não perco nunca o otimismo
Falsidade, não, realismo
Me fecho, me abro, indeciso
.
Sonho com você todo dia
Preenchendo minha mente vazia
Tu és minha vó, minha mãe, minha filha
Minha imaculada família
.
Desta doce emoção
Que vindas de tu com amor
Abre meu coração
E espanta de vez essa dor
.
A flor que se quer doar
Quando doada com amor, com amor estará
A flor que se quer roubar
Não há amor nem nunca haverá
.
Te deixando sofrer
Acabei sofrendo tambem
Voltarei pra desfazer
O sofrimento que tens
.
Sem em nada criticar
Vou levando o meu viver
De ninguem eu vou falar
Pra criticado eu não ser
.
Foi a pessoa que o guardava
O guardava sempre no coração
Ficava sempre esperando a amada
Uma espera que não era em vão
.
Vejo por tua atitude
Que me queres com fervor
Com defeitos e virtudes
Com Delicadezas e dor
.
Eu agora me perdi
Em numeros, idade, esqueci
Não sei se é 10 ou é 100
Me dê uma ajuda alguem
.
Você usar uma rima errada
Com palavra camuflada
Subliminar ou escancarada
Dá no mesmo, dá em nada
.
Será que dou um telefonema
Pro João ou pra Jurema
Ou sinal de fumaça
É mais fácil e é de graça
.
Enquanto um verso não faço
Um grande abraço eu repasso
E a pessoa eu amasso
Com o abraço que passo
.
Fiz uma Greve, Uma greve de amor
Não te procuro, trégua pra minha dor
Paz nas minhas noites, de dia, liberdade
Guerra no coração, muita saudade
.
Eu Confesso em pedaços
Que te quero sem limite
Pintei um quadro com seus traços,
e seu amor que não existe
.
Terá musicalidade
Tudo que vem da alma
Quando é sem falsidade
com muito amor e calma
.
Os pensamentos voam,
As idéias caminham em frente
As soluções engatinham
As persistência sempre vence
.
Intercalando o rimar
Pode se fazer uma trova
Respeitando ao "se dar"
O amar se renova
.
Ele que só nos trouxe alegria
Que a triteza não tinha
Presto essa homenagem tardia
Ao saudoso Costinha
.
Ele cozinhava nossa ética
Com receitas de inspiração
Numa perfeição métrica
Que só se manifesta com o coração
.
Para voce, oferto a flor!
Sem espinhos, sem dor
Sem recentimentos
Só o cheiro forte de amor
.
Para ser meu bem amado
Não precisa muito esforço
Basta estar sempre ao meu lado
Como um cão com seu osso
.
Ouçamos a bela Sinfonia
A que vem da alma do ser
Só ouve quem já a sentia
Só sente o meu bem querer
.
Traga-me flores e bombons
Pode trazer até a lua
Não quero ouvir os sons
Que saem dá boca sua
.
O seu poema escreverei
O meu logo depois
Está fora de ordem, eu sei
Acho que somos nós dois
.
Em prosa, texto ou verso
Os brasileiros dão show
Eu agora confesso
Que nesse embalo eu vou
.
Como é gostoso amar
Digo sempre e reflito
Amor com repeito é se dar
A quem merece, repito.

Vou fazer triste figura
Ao tentar lhe desenhar
Pois beleza a tua altura
Jamais irei representar





Concedendo felicidade...Nunca a dor 
Vou fazendo meu caminhar
Combatendo o frio com o calor
Levando a paz por onde passar





A vida tem mais sentido quando estou ao seu lado 
Tem mais força quando me apóia
É mais gratificante quando diz que sou amado
É mais bela você sendo minha jóia




Eu acho que vou me dar mal 
Sempre que almejo o seu amor
Pois me tratas com um tal
Que parece lhe trazer dor




Cuidando, pois é tão rara
A virtude da sinceridade
De tão boa que é cara
Pode o preço ser a inimizade





Versejo lá versejo aqui 
A inspiração me permite
Esse tesão que adquiri
Me acompanha me assiste




Tanta vontade de te amar
Que sufoca o coração
Só preciso encontrar
Quem não se entrega em vão





Fogão a lenha e tutu
Feijão, arroz e angu
Som bom de viola
Criançada vindo da escola 
Feijoada no final de semana
Um suco misturado com cana
Um grilo e sapo pra gente ouvir
Uma boa rede pra dormir


Envolta nos braços seus
Me sinto um homem feliz
Não quero ouvir um adeus
Perder o que sempre quis





Uma amizade de verdade
Não se abala de nenhum jeito
É igual a felicidade
Tem como inimiga o despeito





Será que não derrapo
Se pra ti eu me entregar
Do seu amor não escapo
Nas suas curvas irei derrapar





Vai cair na esparrela 
Ou anda na pinguela
O meu amor por ela
Um estigma, uma seqüela.






Não possui freio de mão
Quando tem certeza meu coração
Na dúvida do sim ou do não
Dou uma ré na relação.





vou dar asas à imaginação
Cortar as da apatia
A supremacia da criação
A controvérsia da avalia





Tão gelado, que me faz te esquecer
Tão quente, que me faz te querer
Tão molhado que me afogo em você
Tão seco, um deserto viver




Musica ao vivo pra dormir
Fogueira a noite
Muito mosquito a zunir
Todos na mão um açoite
Um barulhim de grilo pra deitar
Uma companheira pra acompanhar

Aos sonhos abandonada
Entre pesadelos e tormentos
Indo do tudo ao nada
Entre o inferno e o firmamento





Esse amor puro e santo 
Nunca conseguiu me enganar
Não desperdice o seu pranto
Ou use-o para a falsidade afogar





Não te sufocarei
E nunca vou te abandonar
E juro que assim farei
Se comigo pra sempre andar 





Que ele queira dizer não
Que você queira dizer sim
Jamais me meteria então
Nos seus assuntos assim.






Noites frias, noites quentes
Poesias com um tom de amor
Maresias, varias mentes
Nos unimos nesse fervor 





Provo um beijo de amor
Mas o seu me apetece mais
Nunca quis o de outra
De outra pessoa jamais. 





Superar todas as dores
Conflitos e tudo mais
Abdicar dos novos amores
Ser derrotado jamais 





Se Jesus é o meu suporte 
Nunca perco a fé nisso
Meu alicerce é muito forte
Faço disso um Compromisso





Eu sou a doce namorada
Um pessoa completa 
Muito mais que ser amada
Eis que vejo a descoberta 





Separo minha memória
Para assuntos felizes
Não quero desvirginar histórias
De lembranças meretrizes





Quero muito versejar
Nas águas calmas da vida
E felicidade encontrar
Tendo você como saída





O que me trouxe no outro dia
Ondes estás, voou com o vento?
Sempre esteves, aqui tardia,
Vai-te logo pro firmamento.
Amigos que conquistei 
Nessa caminhada da vida
Vivo, viva, viverei
Com as amizades unidas

Digo a verdade, não minto.
Falando isso mentindo estarei
De coração é o que mesmo sinto
Essa mentira que nunca o direi





Hoje é uma raridade
Não ver desigualdade
Em um mundo de Cobiça, 
impunidade e injustiça 





Os teus versos no meu sonho
Surgem todas as noites
Teu sonho eu componho
Faço versos de amantes





Me deixa inebriada 
Estando ao seu lado
Sou solta, leve, amada
Feliz com esse fado





Preciso estar ciente
Desse amor sem fim
Estou curado, estou doente
Tudo que eu queria pra mim





Vou caminhar a beira mar
Colhendo conchas na areia
Mas faz sorrir, me faz amar
Fui assim que te achei, sereia





Com versos vem me tocar
Com o coração me amar
Com a boca, palavras de amor
Com lembranças me trazes a dor





Para não mais chorar 
Me deram uma solução
Não se deve amar
Mas disso não abro mão





Com poesia vem me encantar
O teu amor me aprisionar
Fazendo de tudo pra nunca perder-te
E o meu carinho oferecer-te





Distraída, encantando sem notar 
Notando, encantando distraída
Atenta, distraída sem encantar
Encantando, atenta a minha vida





Só me cabe enlouquecer 
Quando não posso lhe ter
Só me cabe ficar bem
Quando você a mim tem





A esperança perdida 
Indo bem fundo aparece
Pode estar bem escondida
Mas nunca morre, adoece 



Virtuais e verdadeiros
São seus sentimentos por mim
Raros e corriqueiros
Dizendo não quando diz sim





Tem mulher do tipo calada
Tem chifre mas não fala
Fala que na cabeça, tem nada.
Mas abaixa pra entrar na sala





De toda minha afeição
Não sobrou para mim
Lhe dei tudo então
Esperando de você um sim





Fico feliz, fez meu dia
Muita alegria no meu coração
Mesmo que então se fez a tardia
Caiu muito bem essa lágrima então





No laço de fitas de cetim
Entrelaço meu coração
Embrulhado em um amor sem fim
De presente como recordação





100pre em frente
100 querer abusar
100tir tudo que a gente
100te quando amar 





Quem dera fosse comigo 
O seu pensar matinal
Eu sou mais que seu amigo
Você é mais que fundamental





Está me enlouquecendo
Seu ostracismo sem fim
Me diz que está sentindo
Um grande amor por mim 






Para os que tiverem fé
O meu abençoado bom dia
Para os que faltam a mesma
Procure seu Deus a tardia.





A mutuca é bicho esperto
Aparece de repente
Se tem uma ai por perto
Pegue logo o repelente





Venha, com fé, encontrá-lo
Ele está em todo lugar
Tem que querer amá-lo
Porque ele sempre vai te amar





Sem ficar arrependido
Vou pedir o seu amor
Se eu não der por entendido
Vou gritar com todo ardor




Quando encontrei meu amor
Tinha dúvidas do que fazer
Me entreguei com ardor
Com todo meu bem querer
Mas não me aceitou assim
Disse um não para mim





Nunca fala nada à toa 
Nunca pensa sem razão
Tudo assim numa boa
Nunca perde a noção





Cupido pegou-me de jeito
Acertou meu coração
Com uma flexa no centro do peito
Ou uma bala de um três oitão





Ter a paz é ser esperto 
Ser mais esperto é mantê-la
Faça sempre o que é certo
E nunca irá perdê-la




Se espero teu perdão
Nem devias perguntar
Nunca lhe deixei na mão
E nunca irei lhe deixar





Se é sendeira ou moça virgem 
Estou a me perguntar
Se é verdade ou vertigem
Só me resta investigar





Sentindo o seu reviver
Revivo o sentir no coração
Sei que queres me ter
Sentir uma grande emoção





Não teremos reciprocidade jamais 
Se não optar pelo certo
É só não fazer demais
Fazendo sempre o correto 




Quero logo lhe beijar
Quando você diz me arrepia
Assim mais vou lhe amar
Sei que você me sacia





Sem nossa emoção doar 
Nunca arriscaremos no amor
Só o sentimento de amar
Transpõe o sentimento da dor 





Sim, é o meu amor eleito
Com seu voto sem fim
Na minha dor você dá jeito
É só se dar para mim





Desde que esteja lado a lado 
Sempre caminhando comigo
Me tornando amado
Um amado que é seu amigo
.





Sanarei todas tuas dores
Quando fores minha de vez
Não disfarce a emoção
Vou contar até três




Que carência carente
Essa "menina" tem
Faço redundância minha gente
Pra vocês entenderem bem
Para poder te encontrar
Moverei o céu e a terra
Pra contigo cara a cara ficar
Entrarei nessa guerra




Sou um amado que é seu amigo 
Ou um que queria ser
você é o meu abrigo
Tudo que eu queria ter





Será verdade, tu me amas
Ainda podes duvidar
Meu coração te clama
Maneira louca de amar


Trazendo uma bela flor
Você chega à francesa
Aliviando minha dor
Espantando a tristeza





Não desprezemos ninguém 
Humildade é a solução
Faça sempre o bem a um outrem
Nunca ficaras na mão 





Coração a te querer 
Minha mente a procurar
Eu só penso em você
Onde que você está?





É questão de humanidade
Olhar para os necessitados
Não importa sua idade
Todos necessitam cuidados
.
É saudade de nossa infância 
Da brincadeira de bola
Hoje reina a ignorância
Crianças cheirando cola 
.
Em dobro receberás 
Quando deres com amor
O triplo alcançaras
Se a humildade se impor
.
Como história de doidão 
Conto uma, conto dez
Conto também um montão
De histórias de cordéis 
.
Um mundo mais solícito
É uma busca incessante
Torna-se ainda mais constante
Com o amor implícito
.
Pra mostrar a obra prima 
Mergulhei na minha escrita
Com versos, prosas e rimas
O meu coração palpita
.
Se a rima não tem hora 
A hora você faz
Pode ser amanhã ou agora
Não importa, tanto faz 
.
Podemos constatar
Que somos felizes
Quando sabemos amar
Deixamos de ser tristes
.
Peguei a trova no meio
Não sei onde parou
Fiquei com o pão sem centeio

Perdido agora eu estou

André Anlub

Das Loucuras (boomboclaat)


Das Loucuras (boomboclaat)

Aos prantos já sabia devidamente os desencontros que virão
Na contramão do tempo que passava sem deixar vestígio.
Era um cidadão comum, se não fosse tal premunição;
Tudo isso rasgava suas entranhas, mas deixava-o mais precavido.

Quando o amanhã não vinha à mente, sabia que só viria coisa boa;
Em palavras nada tolas ia escrevendo poesias incongruentes.
Seria para despistar a vida, redesenhar a guarida, não ser um ser à toa...
Ou somente para descer as águas inspiratórias de sua nascente?

Certo dia seu dom foi-se embora com a noite;
Acordou em branco sem ouvir quaisquer gritos previamente.
Acalmou sua mente, dançou seu corpo, escapou de um açoite...
E assim, após o café da manhã, em seu leito deitou pra sempre.

Mudando de pau para cavaco:
O céu nunca esteve tão azul quanto na manhã desse dia,
Tudo é calmaria nessa maresia – como tinha que ter sido ontem,
Mas pouco importa...
Não se vê choro: acendam os incensos e alarguem os sorrisos...
Quando ninguém tem preço, todos tem apreço por outrem.
Agora vive-se cada dia, e nenhuma Inês é morta...
Morde-se a isca sem medo e distribuem certezas aos indecisos.

André Anlub®
(11/1/20)


OS DEMÔNIOS DO DEMÔNIO - Galeano


OS DEMÔNIOS DO DEMÔNIO

Esta é uma modesta contribuição à guerra do Bem contra o Mal. Entre os diversos semblantes do Príncipe das Trevas, só estão os demônios que existem há muito, muito tempo, e que há séculos ou milênios continuam ativos no mundo

A experiência prova que a ameaça do inferno é sempre mais eficaz que a promessa do Céu. Benditos sejam os inimigos


O Demônio é mulçumano

Dante já sabia que Maomé era terrorista. Por alguma razão o colocou em um dos círculos do inferno, condenado à pena de prisão perpétua. “O vi partido”, celebrou o poeta em A Divina Comédia , “desde a barba até a parte inferior do ventre...”. Mais de um Papa já tinham comprovado que as hordas muçulmanas, que atormentavam a Cristandade, não eram formadas por seres de carne e osso, eram um grande exército de demônios que aumentava quanto mais sofria com os golpes das lanças, das espadas e dos arcabuzes.

Hoje em dia, os mísseis fabricam muito mais inimigos que os inimigos das entranhas. Porém, que seria de Deus, afinal de contas, sem inimigos? O medo impera, as guerras existem para desbaratar o medo. A experiência prova que a ameaça do inferno é sempre mais eficaz que a promessa do Céu. Benditos sejam os inimigos. Na Idade Média, cada vez que o trono tremia, por bancarrota ou fúria popular, os reis cristãos denunciavam o perigo muçulmano, desatavam o pânico, lançavam uma nova Cruzada, o santo remédio. Agora, há pouco tempo, George W. Bush foi reeleito presidente do planeta graças o oportuno aparecimento de Bin Laden, o grande Satã do reino, que as vésperas das eleições anunciou, pela televisão, que ia comer todas as crianças.

Lá pelo ano de 1564, o especialista em demonologia Johann Wier teria contado os demônios que estavam trabalhando na terra, a tempo integral, a favor da perdição das almas cristãs. Eram sete milhões quatrocentos e nove mil cento e vinte sete, que agiam divididos em setenta e nove legiões.

Muita água fervente passou, depois daquele censo, debaixo das pontes do inferno. Quantos são, hoje em dia, os enviados do reino das trevas? As artes do teatro dificultam as contas. Estes falsos continuam usando turbantes, para ocultar seus cornos, e longas túnicas tampam os rabos do dragão, suas asas de morcego e a bomba que carregam debaixo do braço.

A colossal carnificina organizada por Hitler culminou uma longa história de perseguição e humilhação


O Demônio é judeu

Hitler não inventou nada. Há mil anos, os judeus são os imperdoáveis assassinos de Jesus e os culpados de todas as culpas. Como? Jesus era judeu? E judeus eram também os doze apóstolos e os quatro evangelistas? O que você disse? Não pode ser. As verdades reveladas estão além das dúvidas e não exigem mais evidências do que a própria existência. As coisas são como se diz que são, e se diz porque se sabe: nas sinagogas o Demônio dá aulas, e os judeus desde há muito se dedicam a profanar hóstias e a envenenar águas bentas. Por causa deles aconteceram bancarrotas econômicas, crises financeiras e derrotas dos militares; são eles que trouxeram a febre amarela e a peste negra e todas as outras pestes.

A Inglaterra os expulsou, nenhum escapou, no ano de 1290, porém isso não impediu Chaucer, Marlowe e Shakespeare, que nunca tinham visto um judeu, fossem obedientes à caricatura tradicional e reproduzissem personagens judeus segundo o modelo satânico de parasita sanguessuga e o avaro usurário. Acusados de servir ao Maligno, estes malditos andaram durante séculos de expulsão em expulsão e de matança em matança. Depois da Inglaterra foram sucessivamente expulsos da França, Áustria, Espanha, Portugal e de numerosas cidades suíças, alemães e italianos. Os reis católicos Izabel e Fernando expulsaram os judeus e também os muçulmanos porque sujavam o sangue. Os judeus haviam vivido na Espanha durante treze séculos. Levaram com eles as chaves de suas casas. Há quem as guardem ainda. Nunca mais voltaram.

A colossal carnificina organizada por Hitler culminou uma longa história de perseguição e humilhação. A caça aos judeus tem sido sempre um esporte europeu. Agora, os palestinos, que jamais a praticaram, pagam a culpa.

“Toda a bruxaria provém da luxúria carnal, que nas mulheres é insaciável”


O Demônio é mulher

O livro Malleus Maleficarum, também chamado O martelo das bruxas, recomenda o mais ímpio exorcismo contra o demônio que tem seios e cabelos compridos.

Dois inquisidores alemães, Heinrich Kramer e Jakob Sprenger, o escreveram, a pedido do Papa Inocêncio VIII, para enfrentar as conspirações demoníacas contra a Cristandade. Foi publicado pela primeira vez em 1486 e até o final do século XVIII foi o fundamento jurídico e teológico dos tribunais da Inquisição em vários países.

Os autores afirmavam que as bruxas, do harém de Satanás, representavam as mulheres em estado natural: “Toda bruxaria provém da luxúria carnal, que nas mulheres é insaciável”. E demonstravam que “esses seres de aspecto belo, cujo contato é fétido e a companhia mortal” encantavam os homens e os atraíam com silvos de serpentes, rabos de escorpião, para aniquilá-los. Os autores advertiam aos incautos: “A mulher é mais amarga que a morte. É uma armadilha. Seu coração, uma rede; e correias, seus braços”.

Esse tratado de criminologia, que enviou milhares de mulheres às fogueiras da Inquisição, aconselhava que todas as suspeitas de bruxaria fossem submetidas à tortura. Se confessassem, mereceriam o fogo. Se não confessassem também, porque só uma bruxa, fortalecida por seu amante, o Demônio, nos conciliábulos das bruxas, poderia resistir a semelhante suplício sem soltar a língua.

O papa Honório III sentenciara que o sacerdócio era coisa de machos: - As mulheres não devem falar. Seus lábios têm o estigma de Eva, que provocou a perdição dos homens.

Oito séculos depois, a Igreja Católica continua negando o púlpito às filhas de Eva.

O mesmo pânico faz com que os mulçumanos fundamentalistas as mutilem o sexo e lhes cubram a cara.

E o alívio pelo perigo conjurado leva os judeus mais ortodoxos a começar o dia sussurrando: “Graças, Senhor, por não me ter feito mulher”.

Em nenhum lugar do mundo se levou em conta os muitos homossexuais condenados ao suplício ou a morte pelo delito de sê-lo


O Demônio é homossexual

Desde 1446, os homossexuais iam para a fogueira em Portugal. Desde 1497 eram queimados vivos na Espanha. O fogo era o destino merecido pelos filhos do inferno, que surgiam do fogo.

Na América, ao contrário, os conquistadores preferiam jogá-los aos cachorros. Vasco Núnez de Balboa, que entregou muitos deles para a refeição dos cães, acreditava que a homossexualidade era contagiosa. Cinco séculos depois, ouvi o Arcebispo de Montevidéu dizer o mesmo. Quando os conquistadores apontaram no horizonte, só os astecas e os incas, em seus impérios teocráticos, castigavam a homossexualidade com a pena de morte. Os outros americanos a toleravam e em alguns lugares a celebravam, sem proibição ou castigo.

Essa provocação insuportável devia desencadear a cólera divina. Do ponto de vista dos invasores, a varíola, o sarampo e a gripe, pestes desconhecidas que matavam índios como moscas, não vinham da Europa, mas sim do Céu. Assim, Deus castigava a libertinagem dos índios que praticavam a anormalidade com toda a naturalidade.

Nem na Europa, nem na América, nem em nenhum lugar do mundo se levou em conta os muitos homossexuais condenados ao suplício ou a morte pelo delito de sê-lo. Nada sabemos dos longínquos tempos e pouco ou nada sabemos dos tempos de agora.

Na Alemanha nazista, estes “degenerados culpados de aberrante delito contra a natureza” eram obrigados a exibir a estrela amarela. Quantos foram para os campos de concentração? Quantos lá morreram? Dez mil? Cinqüenta mil? Nunca se soube. Ninguém os contou, quase ninguém os mencionou. Tampouco se soube quantos foram os ciganos exterminados.

No dia 18 de setembro de 2002, o governo alemão e os bancos suíços resolveram “retificar a exclusão dos homossexuais entre as vítimas do Holocausto”. Levaram mais de meio século para corrigir essa omissão. A partir dessa data os homossexuais que tinham sobrevivido em Auschwitz e em outros campos, se é que ainda haja algum vivo, puderam reclamar uma indenização.

Os conquistadores cumpriram a missão de devolver a Deus o ouro, a prata e outras várias riquezas que o Demônio havia usurpado


O Demônio é índio

Os conquistadores descobriram que Satã, quando expulso da Europa, tinha encontrado refúgio na América. Nas ilhas e nas praias do mar do Caribe, beijadas dia e noite por seus lábios flamejantes, habitadas por seres bestiais que andavam nus, tal como o Demônio os havia colocado no mundo, que cultuavam o sol, a terra, as montanhas, os mananciais e outros demônios disfarçados de deuses, que chamavam de jogo ao pecado carnal e o praticavam sem horário nem contrato, que ignoravam os dez mandamentos e os sete sacramentos e os sete pecados capitais, que não conheciam a palavra pecado nem temiam o inferno, que não sabiam ler nem tinham nunca ouvido falar do direito de propriedade, nem de nenhum direito e que, como se tudo isso fosse pouco, tinham o costume de comerem uns aos outros. E crus.

A conquista da América foi uma longa e difícil tarefa de exorcismo. Tão arraigado estava o Demônio nestas terras, que quando parecia que os índios se ajoelhavam devotamente ante a Virgem, estavam na realidade adorando a serpente que ela amassava com o pé; e quando beijavam a Cruz não estavam reconhecendo ao Filho de Deus, mas estavam celebrando o encontro da chuva com a terra.

Os conquistadores cumpriram a missão de devolver a Deus o ouro, a prata e outras várias riquezas que o Demônio havia usurpado. Não foi fácil recuperar o tesouro. Ainda bem que de vez em quando recebiam alguma pequena ajuda de lá de cima. Quando o dono do inferno preparou uma emboscada em um desfiladeiro, para impedir a passagem dos espanhóis em busca da prata de Cerro Rico de Potosi, um arcanjo baixou das alturas e lhe deu uma tremenda surra.

Supunha-se que a leitura da Bíblia podia facilitar a viagem dos africanos do inferno para o paraíso, mas a Europa esqueceu de ensiná-los a ler

O Demônio é negro

Como a noite, como o pecado, o negro é inimigo da luz e da inocência.

Em seu célebre livro de viagens, Marco Pólo fala dos habitantes de Zanzibar. “Tinham uma boca muito grande, lábios muito grossos e nariz como o de um macaco. Caminhavam nus, totalmente negros e para quem de qualquer outra região que os visse acreditaria que eram demônios”.

Três séculos depois, na Espanha, Lúcifer, pintado de negro, trepado numa carroça em chamas, entrava nos pátios das comédias e nos palcos das feiras. Santa Tereza de Jesus, que viveu para combatê-lo, apesar disso nunca pode entendê-lo. Uma vez ficou ao lado e viu “um negrinho abominável”. Outra vez ela viu que do seu corpo negro saía uma chama vermelha, quando se sentou em cima de seu livro de orações e queimou os textos do ofício religioso.

Uma breve história do intercâmbio entre África e Europa: durante os séculos XVI, XVII e XVIII, a África vendia escravos e comprava fuzis. Trocava trabalho pela violência. Os fuzis punham ordem no caos infernal e a escravidão iniciava o caminho da redenção. Antes de serem marcados com ferro quente, na cara e no peito, todos os negros recebiam uma boa unção de água benta. O batismo espantava o demônio e dava alma a esses corpos vazios. Depois, durante os séculos XIX e XX, a África entregava ouro, diamantes, cobre, marfim, borracha e café e recebia Bíblias.Trocava produtos por palavras. Supunha-se que a leitura da Bíblia podia facilitar a viagem dos africanos do inferno para o paraíso, mas a Europa esqueceu de ensiná-los a ler.

O Demônio é estrangeiro
O imigrante está disponível para ser acusado como responsável pelo desemprego, a queda do salário, a insegurança pública e outras temíveis desgraças


O “culpômetro” indica que o imigrante vem roubar-nos o emprego e o “perigosímetro” acende a luz vermelha. Se for pobre, jovem e não for branco, o intruso, que veio de fora, está condenado, a primeira vista, por indigência, inclinação ao tumulto ou por ter aquela pele. De qualquer maneira, se não é pobre, nem jovem, nem escuro, deve ser mal recebido, porque chega disposto a trabalhar o dobro em troca da metade.

O pânico diante da perda do emprego é um dos medos mais poderosos entre todos os medos que nos governam nestes tempos de medo. E o imigrante está sempre disponível para ser acusado como responsável pelo desemprego, a queda do salário, a insegurança pública e outras temíveis desgraças.

Em outros tempos, a Europa distribuía para o mundo soldados, presos e camponeses mortos de fome. Estes protagonistas das aventuras coloniais passaram à história como agentes viajantes de Deus. Era a Civilização lançada nos braços da barbárie.

Agora a viagem se faz na contramão. Os que chegam, ou tentam chegar do sul em direção ao norte, não trazem nenhuma faca entre os dentes nem fuzil no ombro. Vêm de países que foram oprimidos até a última gota de seu sugo e não têm a intenção de conquistar nada além de um trabalho ou trabalhinho. Esses protagonistas das desventuras parecem, muito mais, mensageiros do Demônio. É a barbárie que toma de assalto a Civilização.

Os bens de poucos sofrem a ameaça dos males de muitos


O Demônio é pobre

Se lambem enquanto você come, espiam enquanto você dorme: os pobres espreitam. Em cada um se esconde um delinqüente, talvez um terrorista. Os bens de poucos sofrem a ameaça dos males de muitos. Nada de novo. Tem sido assim desde quando os donos de tudo não conseguem dormir e os donos de nada não conseguem comer.

Submetidas a um acossamento durante milhares de anos, as ilhas da decência estão encurraladas pelos turbulentos mares da vida desgraçada. Rugem as ondas sucessivas que forçam viver em sobressalto perpétuo. Nas cidades de nosso tempo, imensos cárceres que prendem os prisioneiros ao medo, as fortalezas dizem ser casas e as armaduras simulam ser trajes.

Estado de sítio. Não se distraia, não baixe a guarda, desconfie: você está estatisticamente marcado, mais cedo ou mais tarde terá que sofrer algum assalto, seqüestro, violação ou crime. Nos bairros malditos espreitam, ocultos, remoendo invejas, tragando rancores, os autores de sua próxima desgraça. São vagabundos, pobres diabos, bêbados, drogados, carne de cárcere ou bala, pessoas sem dentes, sem rumo e sem destino.

Ninguém os aplaude, porém os ladrões de galinha fazem o que podem imitando, modestamente, os mestres que ensinam ao mundo as fórmulas do êxito. Ninguém os compreende, porém eles aspiram serem cidadãos exemplares, como esses heróis de nosso tempo que violam a terra, envenenam o ar e a água, estrangulam salários, assassinam empregos e seqüestram países.

Eduardo Galeano
Lê Monde Diplomatique , agosto de 2005

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POEMA ROMÂNTICO
(Lena Ferreira & André Anlub)


E das cores pintadas no
espaço
eu escolho a mais bela,
a brilhante
colho o sol dos seus
olhos castanhos
e me faço em sorrisos
e em abraços

Resgato a pureza, o
toque e odor
elixir da liberdade da
alma
de um instante que
torna-se eterno
meu recanto do mais
puro fervor

E das pétalas de
flores, suavidade
e o perfume que
embriaga minha alma
levemente me refaço do
cansaço
lentamente me conecto
com o Supremo

E no sonho, o afago, eu
espremo
E em você sou mais
forte, mais um passo
coração resistente,
puro aço
o meu sangue, corre
quente, eterno amor


Biografia quase completa






Escritor, locador, vendedor de livros, protético dentário pela SPDERJ, consultor e marketing na Editora Becalete e entusiasta pelas Artes com uma tela no acervo permanente do Museu de Arte Contemporânea da Bahia (MAC/BA)

Autor de sete livros solo em papel, um em e-book e coautor em mais de 130 Antologias poéticas

Livros:
• Poeteideser de 2009 (edição do autor)
• O e-book Imaginação Poética 2010 (Beco dos Poetas)
• A trilogia poética Fulano da Silva, Sicrano Barbosa e Beltrano dos Santos de 2014
• Puro Osso – duzentos escritos de paixão (março de 2015)
• Gaveta de Cima – versos seletos, patrocinado pela Editora Darda (Setembro de 2017)
• Absolvido pela Loucura; Absorvido pela Arte
(Janeiro de 2019)

• O livro de duetos: A Luz e o Diamante (Junho 2015)
• O livro em trio: ABC Tríade Poética (Novembro de 2015)

Amigos das Letras:
• Membro vitalício da Academia de Artes, Ciências e Letras de Iguaba (RJ) cadeira N° 95
• Membro vitalício da Academia Virtual de Letras, Artes e Cultura da Embaixada da Poesia (RJ)
• Membro vitalício e cofundador da Academia Internacional da União Cultural (RJ) cadeira N° 63
• Membro correspondente da ALB seccionais Bahia, São Paulo (Araraquara), da Academia de Letras de Goiás (ALG) e do Núcleo de Letras e Artes de Lisboa (PT)
• Membro da Academia Internacional De Artes, Letras e Ciências – ALPAS 21 - Patrono: Condorcet Aranha

Trupe Poética:
• Academia Virtual de Escritores Clandestinos
• Elo Escritor da Elos Literários
• Movimento Nacional Elos Literários
• Poste Poesia
• Bar do Escritor
• Pé de Poesia
• Rio Capital da Poesia
• Beco dos Poetas
• Poemas à Flor da Pele
• Tribuna Escrita
• Jornal Delfos/CE
• Colaborador no Portal Cronópios 2015
• Projeto Meu Poemas do Beco dos Poetas

Antologias Virtuais Permanentes:
• Portal CEN (Cá Estamos Nós - Brasil/Portugal)
• Logos do Portal Fénix (Brasil/Portugal)
• Revista eisFluências (Brasil/Portugal)
• Jornal Correio da Palavra (ALPAS 21)

Concursos, Projetos e Afins:
• Menção Honrosa do 2° Concurso Literário Pague Menos, de nível nacional. Ficou entre os 100 primeiros e está no livro “Brava Gente Brasileira”.
• Menção Honrosa do 4° Concurso Literário Pague Menos, de nível nacional. Ficou entre os 100 primeiros e está no livro “Amor do Tamanho do Brasil”.
• Menção Honrosa do 5° Concurso Literário Pague Menos, de nível nacional. Ficou entre os 100 primeiros e está no livro “Quem acredita cresce”.
• Menção Honrosa no I Prêmio Literário Mar de Letras, com poetas de Moçambique, Portugal e Brasil, ficou entre os 46 primeiros e está no livro “Controversos” - E. Sapere
• classificado no Concurso Novos Poetas com poema selecionado para o livro Poetize 2014 (Concurso Nacional Novos Poetas)
• 3° Lugar no Concurso Literário “Confrades do Verso”.
• indicado e outorgado com o título de "Participação Especial" na Antologia O Melhor de Poesias Encantadas/Salvador (BA).
• indicado e outorgado com o título de "Talento Poético 2015" com duas obras selecionadas para a Antologia As Melhores Poesias em Língua Portuguesa (SP).
• indicado e outorgado com o título de Talento Poético 2016 e 2017 pela Editora Becalete
• indicado e outorgado com o título de "Destaque Especial 2015” na Antologia O Melhor de Poesias Encantadas VIII
• Revisor, jurado e coautor dos tomos IX e X do projeto Poesias Encantadas
• Teve poemas selecionados e participou da Coletânea de Poesias "Confissões".
• Dois poemas selecionados e participou da Antologia Pablo Neruda e convidados (Lançada em ago./14 no Chile, na 23a Bienal (SP) e em out/14 no Museu do Oriente em Lisboa) - pela Literarte

André Anlub por Ele mesmo: Eu moro em mim, mas costumo fugir de casa; totalmente anárquico nas minhas lucidezes e pragmático nas loucuras, tento quebrar o gelo e gaseificar o fogo; não me vendo ao Sistema, não aceito ser trem e voo; tenho a parcimônia de quem cultiva passiflora e a doce monotonia de quem transpira melatonina; minha candura cascuda e otimista persistiu e venceu uma possível misantropia metediça e movediça; otimista sem utopia, pessimista sem depressão. Me considero um entusiasta pela vida, um quase “poète maudit” e um quase “bon vivant”.

Influências – atual: Neruda, Manoel de Barros, Sylvia Plath, Dostoiévski, China Miéville, Emily Dickinson, Žižek, Ana Cruz Cesar, Drummond
Hobbies: artes plásticas, gastronomia, fotografia, cavalos, escrita, leitura, música e boxe.
Influências – raiz: Secos e Molhados, Chico Buarque, Gilberto Gil, Caetano Veloso, Mutantes, Jorge Amado, Neil Gaiman, gibis, Luiz Melodia entre outros.
Tem paixão pelo Rock, MPB e Samba, Blues e Jazz, café e a escrita. Acredita e carrega algumas verdades corriqueiras como amor, caráter, filosofia, poesia, música e fé.