Me apaixonei num sonho (10/6/14)
Nenhuma noticia do juiz cruel
E seu dedo funesto e tremulante;
Nem por um instante,
E dou graças aos deuses,
Deu sinal.
E cabe quando, a qual, a quem afinal,
Vestir o corpo com a tez do pecado?
Eu não, e por enquanto sigo no não...
Não sou réu aqui, sou sonho,
Aqui sou o que, o qual, e quem quero.
É sim me apaixonei no sonho
E como ela é, não digo.
É sim, pois aqui nada é pecado,
Nada é mutilação, traição, tampouco mau gosto,
E não existe nada de oposto,
Nem mesmo a contradição.
Esse sonho não é feito para olhos alheios;
Até mesmo a escrita é em linha reta
Sem partida – chegada, sem meta,
Sem nem ao menos “os meios”...
(boa merda).
Mas qual graça teria ser e ter o perfeito em volta
Sem a vida às vezes em reviravoltas,
Sem solda nem fenda,
Sem pouco nem sobra,
Sem erro ou acerto?
(boa bosta).
André Anlub
24 de dezembro de 2016
Feliz Natal
Magical mistery tour ... pic.twitter.com/IcUOOP29KN— #LulaRousseff (@MariluParreiras) 24 de dezembro de 2016
Congelando os laços
Congelando os laços (26/03/13)
Tu estavas bela na mente
Com aura brilhante dourada
Emanavas energia tão quente
Aquecias minha alma acamada.
Destilavas o amor no teu sumo
O perigo da peçonha na veia
Que desvirtua o coração em teu rumo
Pondo fogo na paixão que incendeia.
Perdido, me entrego em teus braços
Na cadencia tempero a canção
Expondo o sentimento em oração.
E, enfim, congelamos os laços
O sonho, o céu, a realidade
No gelo eterno da fidelidade.
André Anlub®
Imagem: Steve Cutts
23 de dezembro de 2016
Natal 2016
Cerveró: "A Brasken é um dos maiores escândalos do governo FHC, não foi Lula que inventou."— Rodrigo13 #ForaTemer (@RodP13) 23 de dezembro de 2016
Aí Dallagnol. Moro? pic.twitter.com/30CXpLVqdP
Excelente sexta!
"Abaixo, eis um belo e intrigante poema de Fernando Pessoa. Nele, Pessoa escreve uma introdução dizendo que o poema faz ilações aos Graus da “Ordem Templária de Portugal”, da qual fazia parte.
Leiam esse belo, profundo e enigmático poema.
Eros e Psique
..E assim vêdes, meu Irmão, que as verdades
que vos foram dadas no Grau de Neófito, e
aquelas que vos foram dadas no Grau de Adepto
Menor, são, ainda que opostas, a mesma verdade.
(Do Ritual Do Grau De Mestre Do Átrio
Na Ordem Templária De Portugal)
Conta a lenda que dormia
Uma Princesa encantada
A quem só despertaria
Um Infante, que viria
De além do muro da estrada.
Ele tinha que, tentado,
Vencer o mal e o bem,
Antes que, já libertado,
Deixasse o caminho errado
Por o que à Princesa vem.
A Princesa Adormecida,
Se espera, dormindo espera,
Sonha em morte a sua vida,
E orna-lhe a fronte esquecida,
Verde, uma grinalda de hera.
Longe o Infante, esforçado,
Sem saber que intuito tem,
Rompe o caminho fadado,
Ele dela é ignorado,
Ela para ele é ninguém.
Mas cada um cumpre o Destino
Ela dormindo encantada,
Ele buscando-a sem tino
Pelo processo divino
Que faz existir a estrada.
E, se bem que seja obscuro
Tudo pela estrada fora,
E falso, ele vem seguro,
E vencendo estrada e muro,
Chega onde em sono ela mora,
E, inda tonto do que houvera,
À cabeça, em maresia,
Ergue a mão, e encontra hera,
E vê que ele mesmo era
A Princesa que dormia.
Fernando Pessoa
Publicado pela primeira vez in Presença, n.os 41-42, Coimbra, maio de 1934. Acerca da epígrafe que encabeça este poema diz o próprio autor a uma interrogação levantada pelo crítico A. Casais Monteiro, em carta a este último:
A citação, epígrafe ao meu poema “Eros e Psique”, de um trecho (traduzido, pois o Ritual é em latim) do Ritual do Terceiro Grau da Ordem Templária de Portugal, indica simplesmente – o que é fato – que me foi permitido folhear os Rituais dos três primeiros graus dessa Ordem, extinta, ou em dormência desde cerca de 1888. Se não estivesse em dormência, eu não citaria o trecho do Ritual, pois se não devem citar (indicando a origem) trechos de Rituais que estão em trabalho [In VO/II.]"
Fonte: Revista Pazes
22 de dezembro de 2016
A lisura da mentira mais pura
Presente do meu amigo oculto da Gincana do Rô!
A lisura da mentira mais pura
Toques de melancolia e enfoques de respeito
E o grito ecoa, assim, saindo do peito.
O ar rarefeito e o vai e vem de pernas
Acorda – hiberna... como alguém havia dito.
Na cabeceira os anéis de ouro branco
O pranto nos olhos reflete no espelho.
As mãos lavadas na pia do banheiro
E na cozinha a sinfonia de um ovo frito.
Uma caixa se abre e aquele lindo presente
Que lembra o passado e prevê o futuro
Que faz inoportuno me dizer doente
E assim, tão ausente, enraizar no escuro.
Eis o calor dos novos tempos
Nas fronteiras ultrapassadas que lapidam os dias
Nas vias congestionadas por carros e catarros
E o odor do suor mais limpo da história
Que se espalha aos ventos.
E há o doce momento
Uma dentada na fruta
A amada desfrutada na tonalidade da vida
Nos botões das flores e nos de liga e desliga.
O sol que ofusca os olhos é o mesmo que ilumina os caminhos.
André Anlub®
21 de dezembro de 2016
abril em festa
A impressionante explosão em um mercado de fogos de artifício de Tultepec, no México. Há vários mortos e desaparecidos. pic.twitter.com/xtuXUNXq7j— Fotos de fatos (@FotosDeFatos) 21 de dezembro de 2016
Abril em festa
(poema de André Anlub por Fabio Kerouac)
Abril em festa?
Pela fresta
Infesta o olhar da inveja.
Com a porta semiaberta
Ela observa
Não há mais breja
Não há igreja
Queimou-se a floresta
Abril banal.
Escrevinhador de inteira tigela
Escrevinhador de inteira tigela (18/04/13)
Não me observo mais em ingênuos instantes
Só quando as toalhas molhadas estão em cima da cama.
Onde está o meu sonho de morar numa praia distante?
- perdeu-se ao preocupar-me com uns pedaços de panos.
Quero parar de procurar meus escritos perdidos
E meus livros rasurados que foram jogados à toa.
Deixei a paleta sem tinta e o meu colorir sem aquarela.
Deixei vazia a panela, não fui pescar na lagoa.
Disfarço e não vejo meus textos sem nexo
Nem os sonetos sem rima de um sentimentalismo perplexo.
O meu ser já perdeu a transparência intacta
Sendo um homem de lata, sem coração nem reflexo.
Enfim, quiçá, eu seja insano escrevinhador,
Que às vezes conduz a dor, deixando o amor conservado.
Mas naquilo com esmero, um deslumbrado sincero
Que tem quentura e frieza no escrever que me presto.
André Anlub®
Dos Carnavais
Algumas Histórias IX - Dos Carnavais (2012)
Nos idos da década de oitenta recordo-me nada remotamente de um carnaval peculiar. Saímos bem cedo e impetuosos do Rio de Janeiro, éramos cinco no carango, um Chevrolet Marajó, véspera de carnaval em meados de fevereiro. Não pegamos transito, pois saímos numa quinta-feira, fomos a uma fazenda em um município de Minas Gerais, lugar calmo, muito verde, cavalos e cachoeira. De lá, na manhã seguinte, já partimos ao sol nascendo com o objetivo em São João Del Rei. Chegando, e como já conhecíamos a cidade, aproveitando que ainda era dia fomos à caça de um teto, de uma estadia. Tudo andava bem até o instante momento: arrendamos uma casa deveras engraçada, não tinha camas, porém quatro quartos, um banheiro e uma privada; era o único sanitário e ficava bem debaixo do chuveiro, com um teto rebaixado que só se entrava agachado. Mas o mais inusitado estava porvir: a dona criava um porco na área dos fundos; das nossas janelas dos quartos tínhamos a bendita visão do grande suíno nutrido que nos olhava como amigos. Saímos na primeira noite para a farra: muitas garrafas e copos foram derramados. Ao voltarmos já na madrugada quase ninguém conseguiu dormir; o porco estava inquieto, com o grunhido estranho, muito grave e abafado que parecia engasgado, ou poderia estar só dormindo. Todos desceram e foram ver o bichano. Mas o mesmo se escafedeu e o som já havia parado. A dona da casa acordada explicou que o havia vendido bem no início daquela mesma noite. O último a acordar e descer foi eu... não havia mais nada a explicar, o som havia parado e o silêncio invadiu o lugar.
André Anlub®
20 de dezembro de 2016
Natal o ano todo
Natal o ano todo
Chegou o tempo do alvoroço,
Para as crianças é o moço velhinho;
Os olhinhos curiosos em espera,
Em tempos de viver vida eterna.
Há o tempo de reunião em família,
Com copos de vinho, sorrisos – mesa farta;
As lembranças e o altruísmo,
Em tempo de pensar nos ‘vizinhos’.
Natal deve ser tempo de oferenda;
De ser muito mais do que somos;
Doarmos os sonhos, amor e acalanto,
Guardar em um canto a soberba.
Natal flertando com o etc. e tal,
Em trezentos e sessenta e cinco dias do ano,
Abraços que espantam tantos desenganos
E a vil e sinistra desigualdade social.
Chegou o tal tempo do agora,
De arregaçar as mangas e fazer diferença;
Não importando quais sejam nossas crenças,
Pois no jardim do mundo é o amor que aflora.
André Anlub®
(17/11/16)
19 de dezembro de 2016
Ótima semana a todos
Vendo o mar calmo num mar em fúria (26/7/14)
E vejo que veio o inverno
E trouxe o sono e deixou o sonho;
A mão cheia que vejo cheia
De dedos na cuia que bebe
Para ir depois ao assanho.
Vejo vindo a música
E afastando o medo
Que não mais o vejo (foi-se, bem feito)...
De repente um velho que vemos
É um avô que vem e que vai
Com os cabelos brancos voando
Ao vento do ventilador.
Tal velho vestido com o seu terno e calça
De sedas puras ou puros pensamentos;
O que causa em real ou em sonho
A vil inveja
Avessa e à beça
Nunca interessou!
Agora finda o inverno,
Advém primavera na vida e alusão;
É fenda aberta para o inferno,
Pois se automutila - pois se “automergulha”.
(em comum a comunhão)
Em mão achou-se a chave
E também de sol a clave
(com o sol de bordão)...
Pois é inspiração em redes, em flores, em cores,
Em muitos sintomas compostos
Postos em mar e em fúria
Em (mar em fúria)
Em milhões de amores.
André Anlub®
E vejo que veio o inverno
E trouxe o sono e deixou o sonho;
A mão cheia que vejo cheia
De dedos na cuia que bebe
Para ir depois ao assanho.
Vejo vindo a música
E afastando o medo
Que não mais o vejo (foi-se, bem feito)...
De repente um velho que vemos
É um avô que vem e que vai
Com os cabelos brancos voando
Ao vento do ventilador.
Tal velho vestido com o seu terno e calça
De sedas puras ou puros pensamentos;
O que causa em real ou em sonho
A vil inveja
Avessa e à beça
Nunca interessou!
Agora finda o inverno,
Advém primavera na vida e alusão;
É fenda aberta para o inferno,
Pois se automutila - pois se “automergulha”.
(em comum a comunhão)
Em mão achou-se a chave
E também de sol a clave
(com o sol de bordão)...
Pois é inspiração em redes, em flores, em cores,
Em muitos sintomas compostos
Postos em mar e em fúria
Em (mar em fúria)
Em milhões de amores.
André Anlub®
No vocábulo certo
No vocábulo certo (2/8/14)
Num estalo a perfídia, o coração vai frigindo,
Encéfalo em ignição, ideias mortas no momento;
Logo vem a melodia serenando o acessível ouvido,
E os ócios vem em vão e em vão vão prostrados no vento.
O estalo agora se faz apostando nova contramão,
De antemão cria ilusão de um amor sem destino;
No antídoto da bomba caseira, é besteira a presunção,
Faz-se a retaguarda, desfaz-se a mágoa no sincero tino.
Num grito de piedade vem à aclamação do amor correto,
Vai o torto, vem o reto da amante com absoluta lealdade,
Tudo se faz na idade, se faz no tempo, no certo descoberto.
O grito emudece, o sol se acende e foi-se o astro miserável...
A força para o fardo e a farda aposentada pela verdade;
Não há disparidade e todo o vocábulo se entoa admirável.
André Anlub®
Outras línguas
O único contratempo de levar a vida a cada dia com mais bom humor,
é que o mau humor dos outros fica a cada dia mais evidente.
Outras línguas (27/7/14)
Os prot
egidos pe
lo mun
do dos poet
as de estre
las, em ala
medas de calaf
rios, noturn
os, matut
tinos, vesper
tinos... diant
e das bel
as lu
as, dos
bel
os mar
es e lin
dos ri
os...
só, e tão somen
te pod
em est
ar cant
ando pel
a boc
a dos inúme
ros amant
es de afet
os extremis
tas que transm
utam em simp
lórias pa
ixões, lín
guas e pal
avras... e esp
alham-
se nes
sa imensi
dão do mun
do das vari
ações de co
res, cant
os e co
rações.
André Anlub®
18 de dezembro de 2016
Prefácio do livro Fulano da Silva
Não sabe o porquê, nem por onde ou por quem,
Só sabe que dança a dança mais zen;
E dança no embalo do samba da vida,
Na alma o brilhar, bailar dos amores,
Cheia de cores, de festas, de todos.
É a dança frenética, sem ritmo ou tambores,
De velho menino, gigante que é rei,
De ruas e rios de deuses plebeus;
Se dança na raça e na praça ditosa,
No coreto a vitória e no viés o além.
Prefácio do livro Fulano da Silva de André Anlub
“André Anlub é autor de poesias contemporâneas que abordam assuntos variados. Suas mensagens sobre fatos do cotidiano
são muito interessantes do ponto de vista sociopolítico, principalmente porque Anlub possui a visão singular de um verdadeiro
artista. É um homem do povo, que por onde passa conquista pessoas com seu jeito espontâneo e simples de encarar a vida,
um verdadeiro bon vivant. Membro da Academia de Artes, Ciências e Letras de Iguaba Grande - RJ, André possui uma escrita direta
e acessível para todas pessoas. Suas frases estão presentes em vários livros como Poeteideser, de autoria própria, além de
Café com Verso I e II, Bar do Escritor, Controversos, Antologia I, Antologia versos de Outono e Antologia Versos de Verão,
nos quais ele faz sua parceria com outros grandes nomes da literatura.
Na adolescência este autor começara escrevendo jornais de bairro de autoria própria, o mais famoso Banche e que se tornou febre entre
os leitores do Bairro Peixoto-Copacabana (RJ), onde ele fixou residência por mais de 20 anos de sua vida. Aos 30 anos mudou-se para a
serra fluminense onde descobriu seu talento para a poesia e conquistou o Brasil através do seu blog Poeteideser. Há cinco anos reside na cidade do Crato-CE escrevendo livros fantásticos e compartilhando a vida com sua mulher e cães, e ha pouco recebeu a honra de ter um poema recitado num dos aclamados festivais de Genebra.
Pessoa incrível, tenho muito orgulho de ser irmão deste mestre das artes, pintor de grande talento, desenhista, escultor e agora se mostra um perfeito poeta. Recomendo a leitura de suas obras, principalmente aquelas carregadas de opinião política e críticas
a governos ausentes, pois são muito estimulantes e proporcionam uma agradável experiência literária.
Boa leitura."
Felipe Freitas
Irmão, músico e professor.
Tribos urbanas
Todos os anos ela ganha de seu marido uma trégua nas agressões verbais e físicas, pois não fica de bom tom ir com manchas roxas na Marcha da Família.
Tribos urbanas (16/11/14)
O precipício perdeu boa parte do seu encanto,
Deixando fraco canto e a sensação de não ser mais original;
As estrelas tornaram-se muito mais convidativas,
E o amor na ativa, com sua calentura e seu interminável brilho,
Astuciosamente esculpe o seu brio:
Antônio Francisco Lisboa – atemporal.
Vem à luz amistosa,
A luz da Lua cheia,
Faceira,
Que parece acariciar o vento;
Caminha pelas ruas de pedras através das sombras dos postes, dos bêbados e árvores,
Dobra as esquinas e passa de janela em janela, de porta em porta;
Passa pelas casas antigas, casas recentes e silentes,
Casas de Ouro Preto.
Por longas datas as bocas gritaram, cantaram e se tocaram em desejos,
Corações se uniram e se iluminaram em suas vielas;
As bocas deles e delas perpetuaram e protegeram todo o, e o de sempre, luar.
O lugar e o legado, agora foram contidos pelo silêncio.
Só por um instante:
- Um minuto de tributo!
Assim como ocas ocas, sem seus índios que saíram para caçar
E voltaram com a caça, com a raça e o ensejo para o ditoso festejo.
André Anlub®
Tribos urbanas (16/11/14)
O precipício perdeu boa parte do seu encanto,
Deixando fraco canto e a sensação de não ser mais original;
As estrelas tornaram-se muito mais convidativas,
E o amor na ativa, com sua calentura e seu interminável brilho,
Astuciosamente esculpe o seu brio:
Antônio Francisco Lisboa – atemporal.
Vem à luz amistosa,
A luz da Lua cheia,
Faceira,
Que parece acariciar o vento;
Caminha pelas ruas de pedras através das sombras dos postes, dos bêbados e árvores,
Dobra as esquinas e passa de janela em janela, de porta em porta;
Passa pelas casas antigas, casas recentes e silentes,
Casas de Ouro Preto.
Por longas datas as bocas gritaram, cantaram e se tocaram em desejos,
Corações se uniram e se iluminaram em suas vielas;
As bocas deles e delas perpetuaram e protegeram todo o, e o de sempre, luar.
O lugar e o legado, agora foram contidos pelo silêncio.
Só por um instante:
- Um minuto de tributo!
Assim como ocas ocas, sem seus índios que saíram para caçar
E voltaram com a caça, com a raça e o ensejo para o ditoso festejo.
André Anlub®
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Biografia quase completa
Escritor, locador, vendedor de livros, protético dentário pela SPDERJ, consultor e marketing na Editora Becalete e entusiasta pelas Artes com uma tela no acervo permanente do Museu de Arte Contemporânea da Bahia (MAC/BA)
Autor de sete livros solo em papel, um em e-book e coautor em mais de 130 Antologias poéticas
Livros:
• Poeteideser de 2009 (edição do autor)
• O e-book Imaginação Poética 2010 (Beco dos Poetas)
• A trilogia poética Fulano da Silva, Sicrano Barbosa e Beltrano dos Santos de 2014
• Puro Osso – duzentos escritos de paixão (março de 2015)
• Gaveta de Cima – versos seletos, patrocinado pela Editora Darda (Setembro de 2017)
• Absolvido pela Loucura; Absorvido pela Arte
(Janeiro de 2019)
• O livro de duetos: A Luz e o Diamante (Junho 2015)
• O livro em trio: ABC Tríade Poética (Novembro de 2015)
Amigos das Letras:
• Membro vitalício da Academia de Artes, Ciências e Letras de Iguaba (RJ) cadeira N° 95
• Membro vitalício da Academia Virtual de Letras, Artes e Cultura da Embaixada da Poesia (RJ)
• Membro vitalício e cofundador da Academia Internacional da União Cultural (RJ) cadeira N° 63
• Membro correspondente da ALB seccionais Bahia, São Paulo (Araraquara), da Academia de Letras de Goiás (ALG) e do Núcleo de Letras e Artes de Lisboa (PT)
• Membro da Academia Internacional De Artes, Letras e Ciências – ALPAS 21 - Patrono: Condorcet Aranha
Trupe Poética:
• Academia Virtual de Escritores Clandestinos
• Elo Escritor da Elos Literários
• Movimento Nacional Elos Literários
• Poste Poesia
• Bar do Escritor
• Pé de Poesia
• Rio Capital da Poesia
• Beco dos Poetas
• Poemas à Flor da Pele
• Tribuna Escrita
• Jornal Delfos/CE
• Colaborador no Portal Cronópios 2015
• Projeto Meu Poemas do Beco dos Poetas
Antologias Virtuais Permanentes:
• Portal CEN (Cá Estamos Nós - Brasil/Portugal)
• Logos do Portal Fénix (Brasil/Portugal)
• Revista eisFluências (Brasil/Portugal)
• Jornal Correio da Palavra (ALPAS 21)
Concursos, Projetos e Afins:
• Menção Honrosa do 2° Concurso Literário Pague Menos, de nível nacional. Ficou entre os 100 primeiros e está no livro “Brava Gente Brasileira”.
• Menção Honrosa do 4° Concurso Literário Pague Menos, de nível nacional. Ficou entre os 100 primeiros e está no livro “Amor do Tamanho do Brasil”.
• Menção Honrosa do 5° Concurso Literário Pague Menos, de nível nacional. Ficou entre os 100 primeiros e está no livro “Quem acredita cresce”.
• Menção Honrosa no I Prêmio Literário Mar de Letras, com poetas de Moçambique, Portugal e Brasil, ficou entre os 46 primeiros e está no livro “Controversos” - E. Sapere
• classificado no Concurso Novos Poetas com poema selecionado para o livro Poetize 2014 (Concurso Nacional Novos Poetas)
• 3° Lugar no Concurso Literário “Confrades do Verso”.
• indicado e outorgado com o título de "Participação Especial" na Antologia O Melhor de Poesias Encantadas/Salvador (BA).
• indicado e outorgado com o título de "Talento Poético 2015" com duas obras selecionadas para a Antologia As Melhores Poesias em Língua Portuguesa (SP).
• indicado e outorgado com o título de Talento Poético 2016 e 2017 pela Editora Becalete
• indicado e outorgado com o título de "Destaque Especial 2015” na Antologia O Melhor de Poesias Encantadas VIII
• Revisor, jurado e coautor dos tomos IX e X do projeto Poesias Encantadas
• Teve poemas selecionados e participou da Coletânea de Poesias "Confissões".
• Dois poemas selecionados e participou da Antologia Pablo Neruda e convidados (Lançada em ago./14 no Chile, na 23a Bienal (SP) e em out/14 no Museu do Oriente em Lisboa) - pela Literarte
André Anlub por Ele mesmo: Eu moro em mim, mas costumo fugir de casa; totalmente anárquico nas minhas lucidezes e pragmático nas loucuras, tento quebrar o gelo e gaseificar o fogo; não me vendo ao Sistema, não aceito ser trem e voo; tenho a parcimônia de quem cultiva passiflora e a doce monotonia de quem transpira melatonina; minha candura cascuda e otimista persistiu e venceu uma possível misantropia metediça e movediça; otimista sem utopia, pessimista sem depressão. Me considero um entusiasta pela vida, um quase “poète maudit” e um quase “bon vivant”.
Influências – atual: Neruda, Manoel de Barros, Sylvia Plath, Dostoiévski, China Miéville, Emily Dickinson, Žižek, Ana Cruz Cesar, Drummond
Hobbies: artes plásticas, gastronomia, fotografia, cavalos, escrita, leitura, música e boxe.
Influências – raiz: Secos e Molhados, Chico Buarque, Gilberto Gil, Caetano Veloso, Mutantes, Jorge Amado, Neil Gaiman, gibis, Luiz Melodia entre outros.
Tem paixão pelo Rock, MPB e Samba, Blues e Jazz, café e a escrita. Acredita e carrega algumas verdades corriqueiras como amor, caráter, filosofia, poesia, música e fé.
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Mesmo assim Agora mesmo a alegria passou por uma rua, Ela estava nua, estava fula, estava atormentada e vadia. Olhou em todas as portas, p...
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Sylvia Plath Via: Revista Prosa Verso e Arte Canção da manhã O amor faz você funcionar como redondo relógio de ouro. A parteira bateu ...
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- Que fatalidade: ao fechar seu zíper, Zappa perdeu seu Zippo; ficou com o fumo, mas sem consumo, sem fogo, sem fósforos; ficou famélico e...