Das Loucuras (zeitgeist)
E a lava corre quente, venenosa e ligeira
Pelas veias e artérias do mundo
Uma leva nada leve segue esse fluxo vagabundo
Achando todas as críticas, besteiras.
O chá preto e a mente em branco
O banco lhe cobrando taxas
As tachas perfurando o cano
O que se passa com as uvas-passas?
Aquele olhar meio de lado
Pelado, o meio-ambiente agoniza
Pois ninguém quer sofrer calado
Feito a natureza que o homem aterroriza.
Ao enforcar o outro grita que a paz é o intento
Mesmo com a lupa nunca vê a saída
É preconceito nascendo em qualquer vento...
Na venta o cheiro de pólvora da bala perdida.
O chá branco e a mente é preta
Penteando macaco e o tal cabelo em ovo
O que há de novo, que nesse fronte há treta
O que há de velho, que é nas costas do povo.
E a lava resfriou novamente
Transformou-se em estrada para um novo pouso
Alguém lá em cima vai salvar o planeta,
Já estava na hora de no fazer contente.
André Anlub®