O Baile do Prazer
Por um segundo se afaga o céu...
Chega de mansinho, sobe pela espinha
Parece queimar por dentro
Sedento, dou mais linha na pipa
A contento... Quero repetir a façanha.
Ao som de um bom e velho blues...
O suor invade nossa cama
O calor emana dos corpos
O silencio agora é preceito
Tentamos acender novamente a chama.
Mãos bailam inquietas pelos relevos
Lábios molhados e soltos
Não há censura, não há barganha
Momento pleno, libertino e verdadeiro.
Por um segundo bulimos com o céu...
Ao som de Celso Blues Boy.
André Anlub®
In memoriam - Celso Blues Boy - *5/1/56 - †6/8/12
Nenhum comentário:
Postar um comentário
Agradecemos pela leitura.