Cinco dias antes de completar 32 anos, a gaúcha Ana Paula Maciel ganhou o melhor presente que poderia ter: voltou para casa depois de ter sido obrigada a ficar 100 dias na Rússia, acusada de um crime que não cometeu. A bióloga estava entre o grupo de 28 ativistas e dois jornalistas que foram presos após um protesto pacifico contra a exploração de petróleo no Ártico.
Ana está aliviada e extremamente grata pelo apoio que recebeu de milhares de pessoas nos últimos meses. Mas assim que pisou em solo brasileiro, fez questão de dizer: a história está muito longe do fim: “Enquanto a gente não tiver um santuário no Ártico, a gente não vai parar”, ela disse.
Ignorando a repercussão do caso, a empresa russa Gazprom começou a exploração de petróleo no Ártico no dia 20 de dezembro, justamente na plataforma onde os ativistas protestaram. A partir de agora, portanto, a ameaça àquele frágil acossistema é oficial. E nossa pressão para que isso não siga em frente vai continuar. Diga não à exploração de petróleo no Ártico.
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