Preto e branca
(5/6/13)
Garanto minha frágil presença
No pensamento mais estranho
Que remete ao pesadelo
Da minha pele pintada de branco.
Enxergo essa minha entrega
Em reflexos de uma lâmina cega.
E de maneira sutil, tão simples,
Transcendo ao corte seguinte.
Em doação que faz mistura,
Nossas cruas carnes nuas
Fez contraste no arraste,
Na queima que é de praxe,
Do protocolo em leitura.
Ah, minha branquinha!
Bebemos na água pura.
Pegue o banco e a caipirinha
Venha sentar-se ao meu lado...
(desnuda – noite - minha)
André Anlub
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