Velho novo dia
O sol surge lá ao longe no horizonte,
E galos cantam nos quintais de alguns casebres.
Pequenas crias nos seus ninhos são nutridas,
O João de barro dá início à construção.
Buzinas frenéticas travestidas de bom dia
Berram e ecoam despertando a multidão.
Pernas caminham para as suas árduas labutas,
Indo à luta sem saber quem vai vencer.
Mil estorninhos fazem balé ao som do vento
No mesmo instante que mil homens estendem a mão.
Olhos abrem e fecham ao tocar de amantes bocas;
As alianças vão fazendo a morada em dedos,
E vão-se brilhos, vão-se os sons e vão-se os medos...
E dá-se o ensejo da sagrada comunhão.
André Anlub®
(18/10/14)
Clap clap clap
ResponderExcluir