Garanto minha frágil presença
no pensamento mais estranho
que remete ao pesadelo
da minha pele pintada de branco.
Enxergo essa minha entrega
em reflexos de uma lâmina cega.
E de maneira sutil, tão simples
transcendo ao corte seguinte.
Em doação que faz mistura
nossas cruas carnes nuas
fez contraste no arraste
na queima que é de praxe
do protocolo em leitura.
Ah, minha branquinha
bebemos na água pura.
Pegue o banco e a caipirinha
venha sentar-se ao meu lado...
Desnuda/noite/minha.
André Anlub®
(5/6/13)
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