Vacina #Vacina
Das Loucuras (boomboclaat)
Aos prantos já sabia devidamente os desencontros que virão
Na contramão do tempo que passava sem deixar vestígio.
Era um cidadão comum, se não fosse tal premunição;
Tudo isso rasgava suas entranhas, mas deixava-o mais precavido.
Quando o amanhã não vinha à mente, sabia que só viria coisa boa;
Em palavras nada tolas ia escrevendo poesias incongruentes.
Seria para despistar a vida, redesenhar a guarida, não ser um ser à toa...
Ou somente para descer as águas inspiratórias de sua nascente?
Certo dia seu dom foi-se embora com a noite;
Acordou em branco sem ouvir quaisquer gritos previamente.
Acalmou sua mente, dançou seu corpo, escapou de um açoite...
E assim, após o café da manhã, em seu leito deitou pra sempre.
Mudando de pau para cavaco:
O céu nunca esteve tão azul quanto na manhã desse dia,
Tudo é calmaria nessa maresia – como tinha que ter sido ontem,
Mas pouco importa...
Não se vê choro: acendam os incensos e alarguem os sorrisos...
Quando ninguém tem preço, todos tem apreço por outrem.
Agora vive-se cada dia, e nenhuma Inês é morta...
Morde-se a isca sem medo e distribuem certezas aos indecisos.
André Anlub®
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