Pego minhas folhas e lápis,
E debaixo da mesma lua de anos,
Escrevo algo realmente interessante.
Depois, num gesto de saudação...
Solto as letras ao vento.
André Anlub
(Releituras de mim)
Brumas sobre águas do charco
Confuso sem remos nem barco
Coração aturdido.
Lhe aceito amor repentino
O deixo colher-me maduro
Na macieira do paraíso.
Ouvi dizer que ser feliz e amar são grandes utopias,
Como pinheiros altos querendo tocar as nuvens,
Como pequenos pirilampos flertando com as estrelas.
Desde que nasci até agora – nesse ínterim...
Ouvi dizer tantas mentiras.
Precisamos de larga boca
E nada oca a mente.
Mente aquele que no medo,
Em segredo,
No paladar do azedo,
Expõe que não ama
E não segue passo a frente.
Em nosso caminhar...
Cada passo é sombra verdadeira,
Cada selva é clarão e clareira.
No azeite dos anjos,
Que desce pelos ombros.
Cai dente de leite
Estrela cadente
No céu da boca.
Dança de línguas
Mingau adoçado
Letrinhas na sopa.
Um pé de manga
E bem ao lado
Pé de fio dental.
Um ponto final
E logo depois
Etecetera e tal.
André Anlub
E debaixo da mesma lua de anos,
Escrevo algo realmente interessante.
Depois, num gesto de saudação...
Solto as letras ao vento.
André Anlub
(Releituras de mim)
Brumas sobre águas do charco
Confuso sem remos nem barco
Coração aturdido.
Lhe aceito amor repentino
O deixo colher-me maduro
Na macieira do paraíso.
Ouvi dizer que ser feliz e amar são grandes utopias,
Como pinheiros altos querendo tocar as nuvens,
Como pequenos pirilampos flertando com as estrelas.
Desde que nasci até agora – nesse ínterim...
Ouvi dizer tantas mentiras.
Precisamos de larga boca
E nada oca a mente.
Mente aquele que no medo,
Em segredo,
No paladar do azedo,
Expõe que não ama
E não segue passo a frente.
Em nosso caminhar...
Cada passo é sombra verdadeira,
Cada selva é clarão e clareira.
No azeite dos anjos,
Que desce pelos ombros.
Cai dente de leite
Estrela cadente
No céu da boca.
Dança de línguas
Mingau adoçado
Letrinhas na sopa.
Um pé de manga
E bem ao lado
Pé de fio dental.
Um ponto final
E logo depois
Etecetera e tal.
André Anlub
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