Panos Quentes
(André Anlub - 11/03/13)
Pura sorte!
No meu equinócio
O sol se põe diferente.
Seu sorriso na lembrança,
A lágrima desce na fraca luz.
É a cruz que carrego
Sem descanso ou preguiça,
Sem pavor ou embaraço,
Sem “atiça”.
Vou seguindo com o tempo.
Dizem que dando tempo ao tempo,
Tem seu tempo certo pra tudo.
É chavão, ouvi dizer...
É piegas, talvez.
Mas sei que é verdade.
Observando meus próprios episódios,
Sorrisos - lágrimas – desprezos.
Sou retórico e isso é notório
E sou otimista realista
Nos meus propósitos.
Corro dos momentos,
Fujo dos vigentes amores,
Sejam quais forem;
Abafo bem abafado os rancores
Com os panos quentes dos esquecimentos.
Nenhum comentário:
Postar um comentário
Agradecemos pela leitura.