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Chá de Sumiço (música feita em 2006)
Estou vendo, lá, ao longe
Um micro umbigo abominável
Pensa ser deus ou um monge
Mas nem sequer é palpável!
Na inquietude da melancolia...
Que se cala ainda mais diante da inspiração
Coloca-se a mão e dá-se o grito de alerta...
Constrói-se uma Taba (ou não).
Aos que amam poesia, desejo saúde.
Aos que criam a melodia, plenitude.
Para quem não gosta de nada disso...
É chouriço, chá de sumiço,
Chá de voo ou chá de queda
Ou vá à merda!
Aos que amam poesia, desejo saúde.
Aos que criam a melodia, plenitude.
Na verdade pronunciada,
Pré-nupciais
na verdade que anuncia o pé na estrada:
Esteve em estada completa,
Na campana da cabana da mata...
Morre ou mata...
Sentinela
Vá à guerra, vá à farra,
Vai na marra, vá e se amarra,
Ou vá à merda
E fique nela
Filha chave de cadeia
Tomou chá de sumiço
Experimentou um chouriço
Não há saída pra donzela...
A mãe dela, há nove meses
Com esse árduo compromisso
Ar da luz, que bate à porta
E se entorta em asfixia
O esconderijo da besteira
Tal qual a mãe, tal qual a filha
se isolando feito ilha
E tomando seu chá de cadeira.
Desejo a noite e o dia
Aos que criam a melodia
Desejo tudo que havia
Aos que amam poesia.
Para quem não gosta de nada disso...
Um zé ruela metediço,
É chouriço com chá de sumiço,
Chá de voo ou chá de queda
Ou chá de vai e volta
Sem escolta, vá à merda!
André Anlub®
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