Das Loucuras (ansioso por natureza, por
transmissão, por, por...)
Desconfio que a falta de confiança anda
muito em voga
Volta e meia pego-me com o pensamento no
nada.
Há o molambo da esquina; há o molambo de
toga...
Tudo é grátis quando se fala em cavar a
própria cova.
Positivamente pensa-se na nada utópica
resiliência,
Dentro de uma saliência entre a
dependência e o ser autônomo.
Há a linha tênue que separa a tênia do
estomago
No âmago da fábula obscura de uma
inventada adolescência.
Quando tudo que se foi ontem torna-se uma
lembrança saudosista,
O minuto passado sempre é folia sem
proveito.
Mesmo fazendo do agora uma libertinagem
mista,
Amanhã o derramado leite se tornará um
degradado leito.
A janela da alma se abre e então os famélicos
são avistados...
Todos, eu disse todos, eram invisíveis até
outro dia.
Estão lá catando sobra, pedindo socorro,
rumo aos descasos...
Às vezes há um ruído como se fosse um
discurso à revelia.
Falam do futuro, das eternas esperas;
Falam da primavera, nesse mundo que é
duro.
Ansiedades são luxos no refluxo
inconstante de viver nulo...
Vale querer algo mais no enfrentar das
feras...
Mesmo sabendo que sonhos não lhe são
permitidos,
Quando há consciência do momento vivido.
A imaginação floresce no asfalto seco da mente
E assim vão-se os dias do sadio no mundo
doente.
André Anlub®
(15/1/20)
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