O louco que nos basta
A permissão tá na mão – foi concedida,
Na medida certa e esperta do desejo.
Cedo ou tarde o alarde de uma franquia...
Da seiva, da saliva, lavra daquela saída.
As resoluções em dissoluto
No luto do futuro mal resolvido.
Absolvições das ações, sonhos e quimeras...
Sem cancros com cálculos,
E culpas e desculpas e furto.
Colonização e navegação:
Ancoro o acordo que está traçado.
O traçado no boteco, a oferta no mercado – peixe namorado.
Juntos, juntam-se os anéis, decoram-se os papéis...
Teatros, tato e amor;
Teatros são sonhos – mas somo fiéis.
Um penhor de liberdade com chocolates e flor...
Satisfatoriamente recebo meus contos de réis.
Enfim o louco que nos basta,
Bastião dos desejos imorais;
Acordo fechado em uma praça,
Num filho nosso que você traz.
Há uma música que nos rouba uma lágrima
E a melodia em palavras soltas nos soa:
Seja feliz com cuidado em não confundir:
Quero ser alguém na vida
Com
Viver fingindo ser outra pessoa.
André Anlub
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