Em seus tronos, na zona de conforto, estão otimistas os deuses de todos.
Por aqui: roupas alvas, flores brancas... e a verdade desbotando as flâmulas.
Das loucuras (línguas largas)
Pode-se sentir o interior em fogo, o gosto na língua,
A saliva apimentada em um descontrole notório.
Claro, no sol nascente; escuro, como todo o tempo...
Descontente ou contente se desembrulha o imbróglio.
Nos sonhos surgem imagens e amores de momentos clichês...
Seriam sãos tais sonhos? Seria só tal assombramento?
Vento ao vento, as velas hasteadas e o barco rumo ao intento,
A maré ajuda sempre quem incorporou o espírito de navegador Chinês.
Misteriosamente vê-se um vazio que se preenche:
Implosão, pirotecnia, autoimposição, arrebatamento...
Mente serena.
Mostrou a língua para o breu cruel; deu respostas à mente – à frente;
Coisas que levam a exaustão: compreensão e arrependimento...
Mas vale a pena.
Pode-se expandir o que antes era uma inconcebível fresta,
Na absolvição dos pecados e na aceitação de um castigo...
No abrigo dos loucos o andar calmo de quem se aceita;
Na receita do caminho velho, o tempero novo com uma nova aresta.
André Anlub
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