Das Loucuras (Xerpas e Denisovanos)
A animação chegou com vontade
A força de uma energia que pode ter vindo do espaço
Nervos de aço; sangue díspar; disparidade
Todos num só, mas com outro caminho traçado
Terras sem dono; donos que muitos desenterram
O tempo fez seu serviço com o compromisso da espera.
Ouroboros, bolos confusos da história...
Bora saber mais dos tempos de gloria.
E dizem por aí que há resposta para tudo,
O absurdo do burro e achar que é a cenoura que quer enganá-lo.
Cada asno no seu cercado; cada bugio no seu galho
E o homem achando que é o dono do pedaço.
Quanta ironia nos cerca quando se joga a pedra
Pois não faz onda no congelado lago.
Por entre casas velhas e novos edifícios
Teimamos e focamos no ego medíocre
Que nos afasta do achado e aproxima do estrago.
“Nem margarida nasceu” – nasceu foi o imbróglio.
E assim passam-se os dias, em idas, uvas, vinhos, vinhas...
Única alquimia necessária, dentre tantas dispensáveis,
Procurando chifre em cabeça de unicórnio...
Talvez em Marte encontraremos a resposta...
Mas tem que estar bem explicadinha.
André Anlub®
(2/8/20)
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