Pombas felinas
Ela eternamente chamará atenção:
Holofote faz parte de todos os tempos.
Tudo lamento, intento, comemoração;
Tudo emancipação, afeição, fomento.
Nas ondas dos mares,
A solidão em sal, doce e tais;
Tudo jaz e renasce
Com o passar dos segundos.
Nos submundos da pera podre;
Nos céus das abóbadas celestes;
As vastas vestes dos reis
E os depilados reis desnudos.
Tudo com tudo e mais um pouco nesse louco mundo,
Pois tá com nada fazer muito pouco alarde de tudo.
Em todos os horizontes surgem poesias ecléticas,
Esféricas feras que circundam mentes nada ocas.
Falam todas as línguas,
Beijam todas as bocas.
São loucas e caóticas felinas,
São pombas brancas e éticas.
Fez a fonética que se imprime e se redime
Na escrita que se expoe, se cura e se adoece.
Faz de seu regime artístico algo que o fortalece,
Deixando pegadas de cores às mentes que a imprimem.
André Anlub®
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