Cuspindo marimbondos
Seria um simples atenuador
Um maracujá transformado na metamorfose das letras
Aquelas suas secas e dúbias palavras
Que acalmam e abrandam a dor?
Conheço cada vez melhor seu universo
Por entre seus céus e infernos
Por entre caveiras e terços
A galáxia se faz de berço
Velando seu sono eterno.
Mas e o falso silogismo existente
Tiram-nos do óbvio pendente
A razão de ser e de estar?
Se é um ser superior dominante
Que nada faz e tudo muda
Que faz moradia no equidistante
É o inexistente que chamam de lar?
Ás vezes a esfera entra em guerra
Cuspindo marimbondos, terremotos e tsunamis
Desafiando o poder imperante
Mostrando quem é a dona da terra.
André Anlub
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