Puro Osso – Qu'est-ce que c'est?
Estou titubeante,
São tantas eufóricas letras voando;
Acho que vou me retirar.
Já sai na mão com minhas ideias – quase sempre nocauteado;
O máximo que abiscoitei foi o empate.
É um inocente empata foda – é poda de poeta com pé de empata.
Estou anacrônico,
Vivendo uma semana em outro tempo...
Já se foram dez rabiscos,
Todos deveriam ter sido feitos há vinte cinco anos.
Vivo essa semana em outro Eu...
(mas com as contas pagas).
Apontaram-me torto o dedo naquela esquina oblíqua,
Não vou comprar briga, mas vi má intenção naquele ato;
Depois uma cochichou algo no orelhão da Oi da outra,
Orelha enorme e vermelha, o brinco parecia um bambolê.
Fez cara feia, tipo: “pisei na bosta, quem quer ver?”.
Estou incólume,
Faz certo charme.
As ruas daqui, do meu bairro, me remetem às épocas dos becos,
Ruelas e travessas do Rio de Janeiro;
A lembrança surge com uma bruma densa e lá no alto o Big Ben;
Não, não... agora viajei longe...
Vi foi o relógio da Estação Central do Brasil.
Vou comer umas frutas com cereal,
E no Carnaval, só no Carnaval...
Chamem-me.
André Anlub®
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