Construo meus barcos no sumo da imaginação:
Minhas naves, pés e rolimãs;
Como imãs com polos iguais, passo batido...
Por ilhas virgens – praias nobres – boa brisa;
Quero ancorar nas ilhas Gregas,
Nas praias dos nudistas e nos ventos de ação.
Água Que Guia uma Águia
Vejo rebento rapina
Que em ondas e ventos chegou
Fez do mais velho, menino
E a discórdia enterrou.
Nasceu do amor impregnado
Uma busca que nunca teve fim
Chuva e semente, cultivado
Verde, forte, capim.
Cresce e se alastra com brilho
Bate suas asas de Pegasus
Voa por entre palácios
Desperta nas nuvens seu filho.
Aurora de paz, sentinela
Seus olhos fitam o amor
Orquestra um grito de guerra
Na companhia de um condor
Vejo de baixo incrível beleza
Derramo sem piedade meu pranto
Sem jeito, mas com sutileza
Viro, caminho e canto.
André Anlub®
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