Das Loucuras (tardígrados tarados no mamoeiro)
A traição se alimenta da importância dada pelo traído;
Se houver descaso, a traição morre de inanição.
Dentro desse raciocínio, dessa clara ação,
A clarividência torna-se obvia e o pavor da relação vai sumindo.
Com as mãos nos bolsos, à procura de trocados
Andando pelo bairro, de birra, confuso e atormentado,
Segue o andarilho como uma caapomonga de praça,
Queimando neurônios, congelando a boca afogada na garrafa.
Cada um no seu quadrado, o livro foi aberto,
O poema é infinito, dá para vê ao longe e “ao perto”.
Os homens cantam um hino em homenagem ao húmus,
Que adubará à beça as cabeças, arrumando os rumos.
Tudo se intensificou
Na escrita largada no caminho.
As aves foram lendo,
Levando no bico
E partilhando no ninho.
A estratégia é, a longo prazo,
Atenuar o prazo de indecisão.
Também identificar o alvo,
Expor o estupor, o óbvio,
Arregaçar a manga
E pôr o açúcar no mamão.
André Anlub®
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