20 de maio de 2019

Excelente semana aos nobres amigos


Pássaros que vem e que passam também são os pássaros que ficam.

A tal da saudade

De todos os sons
nada mais valia
meu rock, meu jazz
o doce do blues
nem qualquer feitiçaria.

Minha cara metade
cálida mulher
jardim de vida
ação – amor - afeição
motor propulsor
motivação.

Fiel agasalho - elixir
sua voz é pronuncia
mel - música
que não canso de ouvir.

À noite brinca com o frio
De dia a libido é o calor
Belo – imponente – resistente
Como uma enorme rocha...
(assim é você)
A maçante aflição
Deve ser viver na solidão!


André Anlub®


19 de maio de 2019

À francesa


Sou um otimista sem utopia e um pessimista sem depressão.

À francesa

Assim se diz paixão: ardente e única
Na pluma que cai no silêncio, e aos ouvidos insiste...
Na fleuma fina que com nada se parte
Aparte à parte da razão que inexiste.

Assim se diz mistério: ela e amanhã
Na ação e ressurreição dos sentimentos subtraídos
Atraídos ao sim – ao não, ao tanto – ao pouco
Louco varrido, desgarrado e desvalido – sã.

Assim nada feito: saída singela à francesa
Comida à mesa, sem fome – olhos atentos à cegueira
Sem eira nem beira, novamente entregue ao caminho...
Sem afã, à procura, abraços ao vento – lento redemoinho.

André Anlub 
(26/1/16)

Manhã de 22 de maio de 2015



Boca que se cala – pedaço da história que se vai – fica a saudade 
(Manhã de 22 de maio de 2015)

O dia está sem graça? Vem logo alguém e põe graça nele, é só esperar... de repente não. Estou sentindo o arrepio de um amigo que está partindo. Já falo nisso! Sinto-me cada dia mais distante das antigas amizades, mas cada vez mais perto da compreensão das mesmas. É uma sintonia às avessas, que me faz mais forte para futuramente abraçar de vez tais amigos. Mas no momento me dói em saudade. Uma confusão de sentimentos, que ainda não me atormentam, pois sei lidar inteiramente com eles. Já os coloquei diversas vezes na balança para ter noção quem/qual/quanto vale à pena. A conclusão mais lógica e clara que cheguei é que com uma (re) aproximação mais intensa perderei a análise e ficarei na boemia, no tapinha nas costas, na conversa de boa –, falando o que querem ouvir e ouvindo o que queiram falar. Ficará uma amizade rasa, amizade de esquina, de copo, praia e corpos femininos... Dessas banais que vejo muito por ai. Não é fazendo barganha que a amizade (re) nasce. Não há sacrifício algum em uma amizade criada para terceiros olhos, para Inglês ver, tampouco almejando “lucros”. O amigo nasce amigo e não há nada que o separe... A não ser que a amizade só exista de um lado (muito comum). Vive-se ao lado de uma pessoa dando enorme afeto e consideração, mas na mesma não há reciprocidade. Até ai não há problema algum, pois amizade só de um lado continua sendo amizade. O problema é quando o outro lado carrega esse embuste tão bem que cria-se uma armadilha sem fim: os dois lados passam a acreditar na amizade mútua. De um modo ou de outro as complexidades de tais fatos não valem um aprofundamento absurdo e absoluto de quaisquer analises... Pois nunca se chegará a um denominador comum se o outro lado não pondera sobre o assunto. É um Deus nos acuda... Mas que no final de tudo o importante é a consciência limpa. Sinto muito por um amigo que está doente, sinto na pele o medo de quem está indo. Mas não serei hipócrita de falar que sei o que ele está sentido. Não sei! Só digo que foi uma amizade de muitos anos; ele foi parceiro e querido por mim. Mas sempre tive a absoluta certeza que havia algo que nos distanciava. Algo que não irei esmiuçar, pois caso eu descubra não terei como trocar essa experiência com ele. Não mais. Agora ele se encontra nas minhas orações e fora das minhas meditações.
Segue em série a sensação do lápis, tinta, pincéis, ideias e um som para embalar e alucinar como um ópio. Uma volta pela casa na companhia dos cães; o céu lindo observando calado; as nuvens fazendo caminhadas; o abacateiro balanço com o vento e o tempo que estacionou em si próprio. Há olhos para verem coisas que só querem ver. Mesmo sendo prejudiciais a eles. Há luz no fim do túnel, mas também pode haver no início e meio dele. O louco saiu à caça do ambiente mais largado, com menos contrastes e mais matizes e cores. O louco se diz louco e a loucura se diz dele e os outros o dizem louco; muita loucura em um pequeno corpo – muita galinha e pouco ovo. Uma receita de bem-estar é abraçar-se a premissa de que para qualquer assunto abordado pode haver uma chance enorme de você estar errado. Dentro dessa ideia inicial e verdadeira cabe qualquer saída; cabe a aceitação de ser ouvinte e o aprendizado de quem queira transmitir. Saber ouvir é uma arte... Mas poucos artistas a dominam. Pois há alguém que anda de mão dadas com o atraso, dorme na mesma cama e há anos vem causando mais transtornos do que soluções: a defesa em unhas e dentes da sua ideia. Não ser flexível, não ponderar sobre o que está sendo colocado. Se preciso for, leve o assunto para casa, medite e reflita. Não acredite na primeira impressão. Coloque-se no lugar de todos os “atores” vigentes na fábula: pense – estude – pesquise... Assim volte depois com sua ideia mais sólida ou, quiçá, uma nova e esculpida visão sobre o mote.


Lá no final de tudo, onde o grito é mudo, quem sobrevive é o talento.

André Anlub®

O Ser 2000





Rótulos são para todos que gostam; 
conteúdo é só para quem o procure e mereça.

O Ser 2000

Nasceu mais uma bomba relógio
O rebento prodígio atual feito de negação
Pólvora circula nas veias desse ser biológico
Pronta entrega de emoção

Expondo tudo e todo sentimento
A todo momento, a todo lamento
O torno apertando seu cérebro
Célebre pessoa de mãos dadas com seu sofrimento

Escorre por todos os seus dedos
Essa animação que outrora desanimada
Do nada mais uma semente germina
Mas que acaba por dar em nada

Acabou o sonho e com ele vem o pesadelo
Ecoam no céu gritos de infelicidade
A normalidade é mera conjectura
O caos é pura formalidade

Hoje é um dia comum
Defecam em um povo pobre uma bomba
Um Deus qualquer para causar discórdia
Um outro para o próximo afronta.

O Ser 2000 (Parte 2)

Estou aqui e pronto
Estupefato com o fato
É assim a bola poluída
Me largaram nessa ralo.

Nasci para fazer volume
Excesso de contingente
Ta lotado de estrume no mundo
Pensando e fingindo ser gente.

E a camada de ozônio?
E a massiva perda do hormônio?
Tudo enferrujado e imundo
Onde se compram os neurônios?

Um botão para acabar com isso
Urânio solto no ar
Um sorriso, um compromisso
Flatulência da bomba H

Acabar de vez com essa bola
Jogar fora todo esse lixo
Matrimônio do errado com a escória
Terra de gente virando bicho

André Anlub®


Osho, A Doutrina Suprema


Eles não conhecem nenhum outro tipo de homem

"Os psicólogos dizem que o amor não é mais do que uma preliminar para o sexo. 
Eles estão certos - porque não têm outro espécime para estudar. 
Eles estudam você e então concluem que o amor não é nada além de preliminares - criando uma situação em que sexo... 
Então, quando o sexo acontece, o amor desaparece, é como quando você sente fome, você fica gravitando em direção à comida e olhando para a comida com olhos encantados, mas quando sua fome é saciada, você olha para longe da comida. o encantamento está perdido.

"Então, quando você ama sua esposa ou seu marido, o amor é apenas uma etiqueta para entrar no sexo - porque será muito rude começar... 
Então, ele apenas toca como um agente lubrificante. 
E quando o sexo é satisfeito, o marido se muda para seu próprio lado da cama e vai dormir. 
Ele está acabado, todo o encantamento se foi, só virá novamente quando sentir um tipo de fome. Os psicólogos dizem que o amor não é mais do que uma preliminar - apenas um maneirismo, tem razão, porque eles não conhecem nenhum outro tipo de homem."

Osho, A Doutrina Suprema 

Via: Grupo do Facebook Osho A Nova Realidade

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Os Sonhos...

Pergunta: 
Uma das minhas curiosidades sobre você é que eu ouvi que você não sonha. Fiquei imaginando se isso é verdade e por que você não sonha. Por que você acha que não sonha?

"É verdade. A pessoa precisa entender por que sonha. A pessoa sonha porque existem momentos não realizados, desejos reprimidos, coisas que você gostaria de fazer mas não pôde - por causa da sociedade, por causa da cultura, por causa da religião.

Os animais não sonham, os povos primitivos não sonham. Já conheci tribos aborígenes na índia que ainda estão vivendo como a 5000 anos atrás. Eles não sonham. Quanto mais o homem se torna reprimido, civilizado, começa a reprimir a sua natureza e a projetar uma certa personalidade que é respeitável, então os sonhos acontecem.

Os sonhos são simplesmente para ajudar você. O que você não pode fazer enquanto estava acordado, você pode fazer dormindo. Eles são um tipo de substituto. É por isso que Sigmund Freud e sua escola de Psicanálise estavam interessados em seus sonhos. Eles não estavam nem um pouco interessados no que você pensa de dia.

Isso é tudo hipocrisia. O interesse deles era no que você sonha de noite, porque isso dará a eles a pista da pessoa verdadeira. Mas, um Sigmund Freud ficará totalmente surpreso se me conhecer porque eu nunca deixo nada incompleto. Eu faço apenas o que quero fazer, apesar de todas as consequências.

Eu não dou importância a respeitabilidade. Eu não ligo para o que os outros pensam de mim. Eu simplesmente vivo a minha vida. E porque eu vivo tão intensamente e totalmente, não sobra nenhum resíduo que possa criar os sonhos. Os sonhos são a sua vida não vivida. Você pode fazer este experimento simples: um dia, faça jejum; e de noite você irá sonhar que come comidas deliciosas. Jejuar criou um sonho sobre comida. De dia reprima o seu desejo sexual e de noite você irá ter um sonho sexual.

O interesse de Freud era muito correto. Para conhecer você com exatidão, seus sonhos precisam ser conhecidos. Uma vez que seus sonhos sejam conhecidos, então você pode ser ajudado a ser tornar mais natural, menos reprimido. E quais são os pontos na sua vida onde você tem negado você mesmo, sacrificado você mesmo - seja em nome do país, em nome da religião.

Eu nunca sacrifiquei nada. Eu nunca fiz nada contra mim mesmo. O que eu quero dizer, eu digo o que eu quero fazer, eu faço. Eu nunca segui ninguém. Eu nunca segui o conselho de ninguém. Eu vivi uma vida muito inocente, primitiva, simples. É por isso que não existem sonhos."


Osho

Via: Grupo do Facebook Osho A Nova Realidade

Das Loucuras (os Sumérios, os sumidos)


Das Loucuras (os Sumérios, os sumidos)

Vivendo no ostracismo,
O seu trabalho é dar a si trabalho
E sempre foi muito bom nisso.
Espera por soluções com otimismo,
Mas também corre atrás do prejuízo.

A vida lhe dá coices
Mas permite que se monte nela.
Mesmo com chuva, sol, balas perdidas,
Deve-se sempre arriscar abrir as janelas.

O excesso ou a falta de dinheiro,
Costuma enlouquecer as pessoas...
E ele já viu essa cena centenas de vezes.
Seu coração pode ser de pedra, de pó ou amigo,
É só ter compaixão, empatia, zelo.

Mudando de pau para cavaco:
A vida a todo o momento se repete
E as coisas vão bem para seu cavalo...
Nesse instante está curtindo Andrea Motis no trompete
E anda com motivos de querer ficar apaixonado.

Amores vão; amores vêm; amores ficam...
São como sonhos bons
Que acabam e te fazem querer bis.

A vida dói e afaga,
A faca amolada corta, fere,
Mas também prepara delirantes pratos – é o que se diz.

André Anlub®
(19/5/19)

Das Loucuras (die versagung)


Das Loucuras (die versagung)

Nessa terra do sempre fiz meu pomar florido,
Vendo e prevendo seu rosto risonho;
Nesse caso olha-me com carinho e ironia,
Renovo a compaixão a cada novo dia.

Pinto, escrevo e canto o desejo
Em bons e breves sonhos e lampejos...
Jogo mil sementes distintas;
Vario vadio nas músicas, papeis e tintas.

Há de se tornar verdadeiro;
Há de me diferenciar dos fantoches...
É terra do sempre, terra do nunca;
É terra do seu céu e chão, sem pretensão ou deboche.

Amor ambíguo às vezes é sólido, é só, é vivo, é morto;
Um “s.o.s” para essa ardor implacável que impacta ao não;
Estigma na alma, na calma, na aura, no conforto...
Memórias de cartas ainda não escritas, incineradas de antemão.

Vasto projeto de uma união protegida, mas assolada,
Focada em telefonemas que nunca foram desligados na cara.
Tudo é líquido e liquida nossa linguagem quase em linguafone...
A fome de estar junto junta com a falsa fama e a verdadeira tara.

Amor que circula – cicuta –, que se escuta do céu ao chão;
E é minha sombra que me assombra no tudo e no nada...
Alma lavada, corpo quase no esgoto – emboscada.
Meu pensamento em seus olhos... E lá estão.

André Anlub®
(19/5/19)


Na saliva da vida


Na saliva da vida

Sem rumo, faz do instinto sua bússola
anda com a cara e a coragem
não mata um leão por dia
mas encara a besta macabra.

É dono dos prós e contras
um pé na frente e outro atrás
constrói seus moinhos de vento
ao som de um clássico do Jazz.

A cada lua minguante
pinta um cômodo da casa
e rega o jardim das camélias
que vibram, nas águas, dançantes.

O cachorro deitado num canto
e o canto dos pássaros belos
o pica-pau e o trinca-ferro
o bem-te-vi e um melro
dão mais vida ao montante.

O voo da tranquilidade
num céu azul de espaço
abraço da vida em liberdade
é o beijo na sede no riacho.

Não mais submerso em vil fachada
brinda os versos da mãe natureza
em aquarelas muito além das janelas
que atravessa seguindo as pegadas.

Agora, não são mais quimeras
novas paixões o esperam
sem sonho, sem pouco, sem mera
nas mil opções de chegadas.

André Anlub®
(06/04/13)



Biografia quase completa






Escritor, locador, vendedor de livros, protético dentário pela SPDERJ, consultor e marketing na Editora Becalete e entusiasta pelas Artes com uma tela no acervo permanente do Museu de Arte Contemporânea da Bahia (MAC/BA)

Autor de sete livros solo em papel, um em e-book e coautor em mais de 130 Antologias poéticas

Livros:
• Poeteideser de 2009 (edição do autor)
• O e-book Imaginação Poética 2010 (Beco dos Poetas)
• A trilogia poética Fulano da Silva, Sicrano Barbosa e Beltrano dos Santos de 2014
• Puro Osso – duzentos escritos de paixão (março de 2015)
• Gaveta de Cima – versos seletos, patrocinado pela Editora Darda (Setembro de 2017)
• Absolvido pela Loucura; Absorvido pela Arte
(Janeiro de 2019)

• O livro de duetos: A Luz e o Diamante (Junho 2015)
• O livro em trio: ABC Tríade Poética (Novembro de 2015)

Amigos das Letras:
• Membro vitalício da Academia de Artes, Ciências e Letras de Iguaba (RJ) cadeira N° 95
• Membro vitalício da Academia Virtual de Letras, Artes e Cultura da Embaixada da Poesia (RJ)
• Membro vitalício e cofundador da Academia Internacional da União Cultural (RJ) cadeira N° 63
• Membro correspondente da ALB seccionais Bahia, São Paulo (Araraquara), da Academia de Letras de Goiás (ALG) e do Núcleo de Letras e Artes de Lisboa (PT)
• Membro da Academia Internacional De Artes, Letras e Ciências – ALPAS 21 - Patrono: Condorcet Aranha

Trupe Poética:
• Academia Virtual de Escritores Clandestinos
• Elo Escritor da Elos Literários
• Movimento Nacional Elos Literários
• Poste Poesia
• Bar do Escritor
• Pé de Poesia
• Rio Capital da Poesia
• Beco dos Poetas
• Poemas à Flor da Pele
• Tribuna Escrita
• Jornal Delfos/CE
• Colaborador no Portal Cronópios 2015
• Projeto Meu Poemas do Beco dos Poetas

Antologias Virtuais Permanentes:
• Portal CEN (Cá Estamos Nós - Brasil/Portugal)
• Logos do Portal Fénix (Brasil/Portugal)
• Revista eisFluências (Brasil/Portugal)
• Jornal Correio da Palavra (ALPAS 21)

Concursos, Projetos e Afins:
• Menção Honrosa do 2° Concurso Literário Pague Menos, de nível nacional. Ficou entre os 100 primeiros e está no livro “Brava Gente Brasileira”.
• Menção Honrosa do 4° Concurso Literário Pague Menos, de nível nacional. Ficou entre os 100 primeiros e está no livro “Amor do Tamanho do Brasil”.
• Menção Honrosa do 5° Concurso Literário Pague Menos, de nível nacional. Ficou entre os 100 primeiros e está no livro “Quem acredita cresce”.
• Menção Honrosa no I Prêmio Literário Mar de Letras, com poetas de Moçambique, Portugal e Brasil, ficou entre os 46 primeiros e está no livro “Controversos” - E. Sapere
• classificado no Concurso Novos Poetas com poema selecionado para o livro Poetize 2014 (Concurso Nacional Novos Poetas)
• 3° Lugar no Concurso Literário “Confrades do Verso”.
• indicado e outorgado com o título de "Participação Especial" na Antologia O Melhor de Poesias Encantadas/Salvador (BA).
• indicado e outorgado com o título de "Talento Poético 2015" com duas obras selecionadas para a Antologia As Melhores Poesias em Língua Portuguesa (SP).
• indicado e outorgado com o título de Talento Poético 2016 e 2017 pela Editora Becalete
• indicado e outorgado com o título de "Destaque Especial 2015” na Antologia O Melhor de Poesias Encantadas VIII
• Revisor, jurado e coautor dos tomos IX e X do projeto Poesias Encantadas
• Teve poemas selecionados e participou da Coletânea de Poesias "Confissões".
• Dois poemas selecionados e participou da Antologia Pablo Neruda e convidados (Lançada em ago./14 no Chile, na 23a Bienal (SP) e em out/14 no Museu do Oriente em Lisboa) - pela Literarte

André Anlub por Ele mesmo: Eu moro em mim, mas costumo fugir de casa; totalmente anárquico nas minhas lucidezes e pragmático nas loucuras, tento quebrar o gelo e gaseificar o fogo; não me vendo ao Sistema, não aceito ser trem e voo; tenho a parcimônia de quem cultiva passiflora e a doce monotonia de quem transpira melatonina; minha candura cascuda e otimista persistiu e venceu uma possível misantropia metediça e movediça; otimista sem utopia, pessimista sem depressão. Me considero um entusiasta pela vida, um quase “poète maudit” e um quase “bon vivant”.

Influências – atual: Neruda, Manoel de Barros, Sylvia Plath, Dostoiévski, China Miéville, Emily Dickinson, Žižek, Ana Cruz Cesar, Drummond
Hobbies: artes plásticas, gastronomia, fotografia, cavalos, escrita, leitura, música e boxe.
Influências – raiz: Secos e Molhados, Chico Buarque, Gilberto Gil, Caetano Veloso, Mutantes, Jorge Amado, Neil Gaiman, gibis, Luiz Melodia entre outros.
Tem paixão pelo Rock, MPB e Samba, Blues e Jazz, café e a escrita. Acredita e carrega algumas verdades corriqueiras como amor, caráter, filosofia, poesia, música e fé.