14 de outubro de 2019
Doentes ou sadios... Somos sábios ao saber lidar com isso e aquilo.
Doentes ou sadios... Somos sábios ao saber lidar com isso e aquilo.
(Tarde de 8 de junho de 2015)
A enfermidade estava sarada, sem a necessidade de remédios caros, atendimento especial ou até mesmo palavras de baixo calão. Pegou o balão e foi ao céu, meditou alguns minutos e voltou sã. Hoje objetiva, distribui compreensão; hoje é menos submissa, na verdade é nada submissa, e aprendeu a lidar com o “não”. Curandeiros foram ouvidos, religiosos, pais de santo, mães de casa, aprendizes, filósofos, numerólogos e até charlatões; ouviram bocas de Matilde, a mãe Joana (dona da casa), o Wally e o Waly... (o sumido e o Salomão); ouviram o cantar de aves raras e a galinha do João; houve também médico de plantão, pó mágico, forca, gilete, gás do botijão, elixir raro, sopa de tartaruga e de barbatana de tubarão... ninho de pássaro raro que a Glória Maria bebe e até o aquele apetitoso medalhão de salmão... Nada disso foi preciso, a enferma estava boa. A doença se foi como tempestade passada em sonho; a doença não deixou destroços, não deixou confusão. Foi-se o tempo ruim, pegou o trem errado para o lado oposto, agora caminhamos na estrada com a calmaria de sempre, com céu aberto à frente e poesia embriagante... Vamos adiante – pois atrás vem gente –, se triste ou contente não é da nossa conta. Já perdemos tal conta, não somos matemáticos para analisar fatos, sensatos e friamente. Se enxergarmos fome, damos um jeito; se esbarrarmos com festejos, damos um nome; avistando outono, damos vassoura; se bater-de-frente com lavoura, damos semente; vindo e vendo verão, cuidado com a dengue; se expusermos demência, voltamos ao começo do texto. Nada muda, é uma corrente, tudo conforme o combinado e o indiferente. Somos frutos das pequenas coisas que fazemos, pois nas grandes, geralmente, não temos controle. Professamos cada passo, cada olhar, cada rasteira, cada intenção de nos enquadrarmos no melhor sentir possível. Não há o que fazer senão o melhor possível... Assim seguimos. Saímos de um canto e montamos acampamento em outro. O tempo estava bom – então aproveitamos – e fomos ser felizes. Quando vier novamente a tempestade, fecharemos as portas, janelas, os olhos e vamos sonhar com dias melhores.
André Anlub
13 de outubro de 2019
8 de outubro de 2019
Sylvia Plath
(Tradução de Rodrigo Garcia Lopes e Maurício Arruda Mendonça)
Tentei outra vez.
Um ano em cada dez
Eu dou um jeito —
Um tipo de milagre ambulante, minha pele
Brilha feito abajur nazista,
Meu pé direito
Peso de papel,
Meu rosto inexpressivo, fino
Linho judeu.
Dispa o pano
Oh, meu inimigo.
Eu te aterrorizo? —
O nariz, as covas dos olhos, a dentadura toda?
O hálito amargo
Desaparece num dia.
Em muito breve a carne
Que a caverna carcomeu vai estar
Em casa, em mim.
E eu uma mulher sempre sorrindo.
Tenho apenas trinta anos.
E como o gato, nove vidas para morrer.
Esta é a Número Três.
Que besteira
Aniquilar-se a cada década.
Um milhão de filamentos.
A multidão, comendo amendoim,
Se aglomera para ver
Desenfaixarem minhas mãos e pés —
O grande striptease.
Senhoras e senhores,
Eis minhas mãos
Meus joelhos.
Posso ser só pele e osso,
No entanto sou a mesma, idêntica mulher.
Tinha dez anos na primeira vez.
Foi acidente.
Na segunda quis
Ir até o fim e nunca mais voltar.
Oscilei, fechada
Como uma concha do mar.
Tiveram que chamar e chamar
E tirar os vermes de mim como pérolas grudentas.
Morrer
É uma arte, como tudo o mais.
Nisso sou excepcional.
Desse jeito faço parecer infernal.
Desse jeito faço parecer real.
Vão dizer que tenho vocação.
E muito fácil fazer isso numa cela.
É muito fácil fazer isso e ficar nela.
É o teatral
Regresso em plena luz do sol
Ao mesmo local, ao mesmo rosto, ao mesmo grito
Aflito e brutal:
“Milagre!”
Que me deixa mal.
Há um preço
Para olhar minhas cicatrizes, há um preço
Para ouvir meu coração —
Ele bate, afinal.
E há um preço, um preço muito alto
Para cada palavra ou cada toque
Ou mancha de sangue
Ou um pedaço de meu cabelo ou de minhas roupas.
E aí, Herr Doktor.
E aí, Herr Inimigo.
Sou sua obra-prima,
Sou seu tesouro,
O bebê de ouro puro
Que se funde num grito.
Me viro e carbonizo.
Não pense que subestimo sua grande preocupação.
Cinza, cinza —
Você fuça e atiça.
Carne, osso, não há mais nada ali —
Barra de sabão,
Anel de casamento,
Obturação de ouro.
Herr Deus, Herr Lúcifer
Cuidado.
Cuidado.
Saída das cinzas
Me levanto com meu cabelo ruivo
E devoro homens como ar.
Outono da rã
(Tradução de Jorge Wanderley)
O verão envelhece, mãe impiedosa.
Os insetos vão escassos, esquálidos.
Em nossos lares palustres nós apenas
Coaxamos e definhamos.
As manhas se dissipam em sonolência.
O sol brilha pachorrento
Entre caniços ocos. As moscas não chegam a nós.
O charco nos repugna.
A geada cobre até aranhas. Obviamente
O deus da plenitude
Está morando longe daqui. Nosso povo rareia
Lamentavelmente.
A chegada da caixa de abelhas
(Tradução de Ana Cândido Perez e Ana Cristina César)
Encomendei esta caixa de madeira
Clara, exata, quase um fardo para carregar.
Eu diria que é o ataúde de um anão ou
De um bebê quadrado
Não fosse o barulho ensurdecedor que dela escapa
Está trancada, é perigosa.
Tenho de passar a noite com ela e
Não consigo me afastar.
Não tem janelas, não posso ver o que há dentro.
Apenas uma pequena grade e nenhuma saída
Espio pela grade.
Está escuro, escuro.
Enxame de mãos africanas
Mínimas, encolhidas para exportação,
Negro em negro, escalando com fúria.
Como deixá-las sair?
É o barulho que mais me apavora,
As sílabas ininteligíveis.
São como uma turba romana,
Pequenas, insignificantes como indivíduos, mas meu deus, juntas!
Escuto esse latim furioso.
Não sou um César.
Simplesmente encomendei uma caixa de maníacos.
Podem ser devolvidos.
Podem morrer, não preciso alimentá-los, sou a dona.
Me pergunto se têm fome.
Me pergunto se me esqueceriam
Se eu abrisse as trancas e me afastasse e virasse árvore.
Há laburnos, colunatas louras,
Anáguas de cereja.
Poderiam imediatamente ignorar-me.
No meu vestido lunar e véu funerário
Não sou uma fonte de mel.
Por que então recorrer a mim?
Amanhã serei Deus, o generoso — vou libertá-los.
A caixa é apenas temporária.
Rival
(Tradução de Rodrigo Garcia Lopes e Maurício Arruda Mendonça)
Se a lua sorrisse, teria a sua cara.
Você também deixa a mesma impressão
De algo lindo, mas aniquilante.
Ambos são peritos em roubar a luz alheia.
Nela, a boca aberta se lamenta ao mundo; a sua sincera,
E na primeira chance faz tudo virar pedra.
Acordo num mausoléu; te vejo aqui,
Tamborilando na mesa de mármore, procurando cigarros,
Desconfiado como uma mulher, não tão nervoso assim,
E louco pra dizer algo irrespondível.
A lua, também, humilha seus súditos,
Mas de dia ela é ridícula.
Suas reclamações, por outro lado,
Pousam na caixa do correio com regularidade encantadora,
Brancas e limpas, expansivas como monóxido de carbono.
Nem um dia se passa sem notícias suas,
Vadiando pela África, talvez, mas pensando em mim.
Eu estou de pé
(Tradução de Rafael Zacca)
Mas preferia estar deitada.
Não sou uma árvore de raízes fincadas
Sugando minerais e amor maternal
Para que a cada março eu resplandeça em folhas,
Nem sou a flor mais bela dos canteiros
Delicados, atraindo meu quinhão de “Ais”
Antes do iminente despetalar.
Comparadas a mim, uma árvore é imortal
E uma flor, conquanto pequena, é mais espantosa –
Invejo a longevidade de uma e a ousadia da outra.
Hoje, à luz infinitesimal das estrelas,
As árvores e as flores espalharam seus odores na noite fresca.
Caminho entre elas, mas não me notam.
Às vezes imagino que, dormindo,
Sou sua semelhante –
Penso obscura.
É mais natural se estou deitada;
Assim, o céu e eu conversamos sem segredos.
Serei útil quando estiver enfim deitada:
Aí as árvores serão mãos para mim, e, as flores, demora.
7 de outubro de 2019
Das Loucuras (tarde de sábado)
Das Loucuras (Tarde de sábado)
O estreito furo do observador
A galinha ciscando no quintal
Tal de etc. de afago e dor
Enquanto a enfermeira prepara o mingau.
O que há dentro de nós?
Uma guerra sem fim;
Uma festa uníssona...
Aquele algo além do passível, enfim:
Tudo que se faz combustível.
É como se os verões quisessem sair,
Alavancando novos rumos,
Flertando com o ir e o vir,
Um futuro além de seus túmulos.
Então, enquanto o incenso invade a casa
Falsificando o cheiro puro do jasmim.
Para recomeços sempre será tarde criar asas
Se a cicatriz não se torna tatuagem assim.
Inícios, recomeços, medos, a rocha frágil, veeiros...
A roupa rasgada lavada; o pássaro preso ao viveiro.
De dia aquele clarão que põe à prova a coragem,
De noite a engrenagem que se quebra na cegueira do covarde.
Pés pisando em pequenos cascalhos,
A maresia, a adrenalina, a música e a sacanagem.
O pensar vago enquanto vagueia nas imagens
Numa bela praia do acaso;
Numa pintura de tarde de sábado.
André Anlub®
(27/3/19)
26 de setembro de 2019
Das Loucuras Verdades carecas, mentiras cabeludas
Das Loucuras Verdades carecas, mentiras cabeludas
Nas perfeições da natureza,
A minha mente monta o acampamento;
Aprecio cada pássaro,
Bicho, som, folha, rio,
Rio, cor, cheiros
E tons dessa beleza.
O futuro não importa,
O passado entorta
E o presente é torta de limão.
Nada não é.
Até que então surja a razão de apenas ser...
Inovação.
Quero colocar mais cores:
Expor o amor guardado no peito;
É egoísmo deixá-lo trancado
E não compartilhá-lo nessa perfeição.
Mas gargalho em voz alta
Ao perceber que o amor me falta...
Não vejo jeito,
Revolto-me e volto a um tempo de um Eu imperfeito.
Agora amo quem e quando quero;
Espero somente o que vier nua...
Saboto-me e ponho-me à mesa;
Sapeco a sobremesa: nua carne sua.
Minha refeição é fria e nessa linha ao vivo eu vivo
E sobrevivo sem pressa.
Pulo e mergulho na gruta:
Sem grilo,
Com grelo,
Com gula.
Pulo de galho em galho,
Sou Tarzan atazanado.
Pessoas são quebra-galhos,
Reencarno o escárnio,
Reaproximo-me do exílio
E encaixo os frangalhos.
Nesse mesmo instante eu desperto,
Foram sonhos que pariram pesadelos,
O amor me circunda como sangue;
A paixão vai dos pés aos cabelos.
André Anlub
25 de setembro de 2019
Balé dos estorninhos
Balé dos estorninhos
Vá falar aos quatro cantos
Desse enorme mundo ocioso...
Fale logo, vá;
Fale aos ouvidos trancafiados,
Preguiçosos,
Cimentados,
Mal acostumados.
Grite com todo o pulmão,
Faça seu furacão
Use todas as suas forças,
Até o ar se esvair.
E aquela velha inocência descabida?
Deixe-a ir,
Ela já estava sufocada com sua maturidade,
Com seu desenvolvimento e sucesso,
Sua maneira de rir...
Mas não vá sozinho – siga -,
Vá com o balé dos estorninhos.
Os passos largos,
De gigantes dinossauros,
Agora são seus.
As impurezas das palavras impensáveis,
Nunca existiram.
O seu barco naufragado é passado
Ou pode até ter sido um sonho.
Ria, pois com o mar é casada
E vive à vontade com os golfinhos.
E agora rebobinou sua idade ao azul bem vasto,
Fixado no fundo da sua íris.
Poderá agora observar os loucos abutres,
Que voam por cima de um extenso deserto,
Deixando a sombra de rastro,
Com a sede e a fome,
Que os escoltam de perto.
André Anlub®
(29/6/13)
24 de setembro de 2019
Das Loucuras // Perninha de grilo, mas que dá onda
Das Loucuras // Perninha de grilo, mas que dá onda
Ele com os olhos em fogo
Comendo uma caixa de figo;
Ela com a boca seca
Bebendo com sede um litro de suco.
Casal romântico:
Amor nos corações batendo inocentes.
Asfixiados pelo tempo passado;
Absolvidos pelo presente.
Bichos bípedes e verdes
Voam com leves asas;
Dispensam as raivas e mágoas,
Sempre plantam sementes.
No verão saem sorridentes
Pelos ares dos bosques,
Indo às luzes dos postes,
Transformam-se novamente.
Ele varia de inseto a inseto
E às vezes arrisca ser gente;
Ela diz que o pôr-do-sol é atraente
E escuta Beatles adoidado.
Casal de loucos varridos;
Ela usa vassoura e ele a pá de lixo.
Respiram tranquilos
Na lama macia do leito do rio;
Ele coaxa alto em martelo,
Ela gentilmente o aquece do frio.
(Crato – 15/01/18)
22 de setembro de 2019
O Reencontro
clareie o sol no verão
sim um mar inteiro te busca
com andas de tsunami
não me negue mais teu nome
nesta minha imensidão
Uma semente, um rebento
Por mim não foi aceito
Nunca faça o que faço
Esse meu erro crasso
Fechou a porta do firmamento
Movimento de eternidade
idade em contrasenso
poetas, pintores brincam
renomeiam o firmamento
Uma busca ao extremo
Ir além do horizonte
Movendo todos os montes
Por esse amor de momento
Márcia Poesia de Sá e André Anlub
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Biografia quase completa

Escritor, locador, vendedor de livros, protético dentário pela SPDERJ, consultor e marketing na Editora Becalete e entusiasta pelas Artes com uma tela no acervo permanente do Museu de Arte Contemporânea da Bahia (MAC/BA)
Autor de sete livros solo em papel, um em e-book e coautor em mais de 130 Antologias poéticas
Livros:
• Poeteideser de 2009 (edição do autor)
• O e-book Imaginação Poética 2010 (Beco dos Poetas)
• A trilogia poética Fulano da Silva, Sicrano Barbosa e Beltrano dos Santos de 2014
• Puro Osso – duzentos escritos de paixão (março de 2015)
• Gaveta de Cima – versos seletos, patrocinado pela Editora Darda (Setembro de 2017)
• Absolvido pela Loucura; Absorvido pela Arte
(Janeiro de 2019)
• O livro de duetos: A Luz e o Diamante (Junho 2015)
• O livro em trio: ABC Tríade Poética (Novembro de 2015)
Amigos das Letras:
• Membro vitalício da Academia de Artes, Ciências e Letras de Iguaba (RJ) cadeira N° 95
• Membro vitalício da Academia Virtual de Letras, Artes e Cultura da Embaixada da Poesia (RJ)
• Membro vitalício e cofundador da Academia Internacional da União Cultural (RJ) cadeira N° 63
• Membro correspondente da ALB seccionais Bahia, São Paulo (Araraquara), da Academia de Letras de Goiás (ALG) e do Núcleo de Letras e Artes de Lisboa (PT)
• Membro da Academia Internacional De Artes, Letras e Ciências – ALPAS 21 - Patrono: Condorcet Aranha
Trupe Poética:
• Academia Virtual de Escritores Clandestinos
• Elo Escritor da Elos Literários
• Movimento Nacional Elos Literários
• Poste Poesia
• Bar do Escritor
• Pé de Poesia
• Rio Capital da Poesia
• Beco dos Poetas
• Poemas à Flor da Pele
• Tribuna Escrita
• Jornal Delfos/CE
• Colaborador no Portal Cronópios 2015
• Projeto Meu Poemas do Beco dos Poetas
Antologias Virtuais Permanentes:
• Portal CEN (Cá Estamos Nós - Brasil/Portugal)
• Logos do Portal Fénix (Brasil/Portugal)
• Revista eisFluências (Brasil/Portugal)
• Jornal Correio da Palavra (ALPAS 21)
Concursos, Projetos e Afins:
• Menção Honrosa do 2° Concurso Literário Pague Menos, de nível nacional. Ficou entre os 100 primeiros e está no livro “Brava Gente Brasileira”.
• Menção Honrosa do 4° Concurso Literário Pague Menos, de nível nacional. Ficou entre os 100 primeiros e está no livro “Amor do Tamanho do Brasil”.
• Menção Honrosa do 5° Concurso Literário Pague Menos, de nível nacional. Ficou entre os 100 primeiros e está no livro “Quem acredita cresce”.
• Menção Honrosa no I Prêmio Literário Mar de Letras, com poetas de Moçambique, Portugal e Brasil, ficou entre os 46 primeiros e está no livro “Controversos” - E. Sapere
• classificado no Concurso Novos Poetas com poema selecionado para o livro Poetize 2014 (Concurso Nacional Novos Poetas)
• 3° Lugar no Concurso Literário “Confrades do Verso”.
• indicado e outorgado com o título de "Participação Especial" na Antologia O Melhor de Poesias Encantadas/Salvador (BA).
• indicado e outorgado com o título de "Talento Poético 2015" com duas obras selecionadas para a Antologia As Melhores Poesias em Língua Portuguesa (SP).
• indicado e outorgado com o título de Talento Poético 2016 e 2017 pela Editora Becalete
• indicado e outorgado com o título de "Destaque Especial 2015” na Antologia O Melhor de Poesias Encantadas VIII
• Revisor, jurado e coautor dos tomos IX e X do projeto Poesias Encantadas
• Teve poemas selecionados e participou da Coletânea de Poesias "Confissões".
• Dois poemas selecionados e participou da Antologia Pablo Neruda e convidados (Lançada em ago./14 no Chile, na 23a Bienal (SP) e em out/14 no Museu do Oriente em Lisboa) - pela Literarte
André Anlub por Ele mesmo: Eu moro em mim, mas costumo fugir de casa; totalmente anárquico nas minhas lucidezes e pragmático nas loucuras, tento quebrar o gelo e gaseificar o fogo; não me vendo ao Sistema, não aceito ser trem e voo; tenho a parcimônia de quem cultiva passiflora e a doce monotonia de quem transpira melatonina; minha candura cascuda e otimista persistiu e venceu uma possível misantropia metediça e movediça; otimista sem utopia, pessimista sem depressão. Me considero um entusiasta pela vida, um quase “poète maudit” e um quase “bon vivant”.
Influências – atual: Neruda, Manoel de Barros, Sylvia Plath, Dostoiévski, China Miéville, Emily Dickinson, Žižek, Ana Cruz Cesar, Drummond
Hobbies: artes plásticas, gastronomia, fotografia, cavalos, escrita, leitura, música e boxe.
Influências – raiz: Secos e Molhados, Chico Buarque, Gilberto Gil, Caetano Veloso, Mutantes, Jorge Amado, Neil Gaiman, gibis, Luiz Melodia entre outros.
Tem paixão pelo Rock, MPB e Samba, Blues e Jazz, café e a escrita. Acredita e carrega algumas verdades corriqueiras como amor, caráter, filosofia, poesia, música e fé.
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Ontem tarde esqueci seu nome... Mas hoje cedo me lembrei de que isso não faz/fazia/fará a menor diferença. As melhores opções nem sempre s...
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A propósito das declarações do presidente da Câmara dos Deputados, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), sobre a descriminalização do aborto no Brasil. ...