Em breve o meu novo Livro:
"PurO Osso"
(mais de cem escritos de paixão)
Cantar pra subir
(25/6/14)
Da
boca só se ouvia aquele timbre suave
Que soava na nuvem fazendo canção;
O sol sorria rasteiro e olhava cabreiro
Certo campeiro de cabeleira rastafári;
Chegaram o broto de feijão e o camarão
Trouxeram a tatuagem da maresia na pele e
a santa festa “al mare”.
No horizonte o vermelho entre dois
apreciáveis coqueiros
Que formavam
aquele meu e seu (nosso) coração.
Talvez no mundo haja muito de injusto
acontecendo,
Mas naquele momento, ali, só festejos;
Nada de ser herói tampouco
bandido,
Das bocas agora, ao sol e a sós, só o
estalar dos beijos.
A vida estava tão boa que aproveitando a
garoa
Todos se desnudaram vestidos:
Eram confissões de pecados insurgentes,
Pensamentos
e elos perdidos,
Eram tantos caracteres maus e
travestidos,
Que há escassez de caracteres para
escrevê-los.
Agora a felicidade foi ao extremo
E
conseguiu atenção...
Agora grita quem já foi pérfido:
“Todos nus, todos nus... será que
posso?”
A sensação de mais gengibre no quentão,
O balão subindo com o silencio a se esvair.
Vai cantar pra subir sacolejando o corpo
No branco na roupa ao avivado da emoção.
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