Armageddon II
(André Anlub - 7/4/13)
Caçadores de cobiças e amores perdidos,
Senhores dos seus projetos de ações duvidosas,
Jardineiro na ufania das flores de cera de ouvido,
Decifram a nostalgia de ocorrências rigorosas.
Lenhadores brutamontes, bruta montes
Com os seus machados cegos,
Filhos de escravas negras com índios...
São negros ou brancos, francos
Com seus olhos claros de guerra,
Sem ego, mas com a ganância de buscar o infinito.
Se a chuva de meteoros chegar em má hora
E quatro cavaleiros lhe derem guarida,
Com parcimônia de quem cultiva passiflora,
Empunha a espada, dá meia volta e procura saída.
Vivendo em um singelo passado do agora:
- é o azul que faz fronteira com um feio absurdo.
Os vieses que ecoam aos ouvidos de muitos,
Aquecem como o nome de Nossa Senhora.
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