Fazendo aliança com o santo Aurélio,
Criando rimas com enorme concordância,
Limpas, como um céu de brigadeiro.
Vamos debochar dos garranchos,
Inflar os podres egos, até estourarem.
Vamos rir da concupiscência de belas atrizes
Que encenam as loucuras em solos sagrados.
Não vamos duvidar de todos os enamorados
E os sorrisos congelados, devemos enumerar.
Para (vamos) quebrar o gelo a foice do entusiasmo:
- Dizer que é escárnio quando chegar o final.
Vamos levar a sério o que é dispensável,
Pois o essencial, atualmente, é radioativo.
No meio dessa guerra fria, assumir ser indolente,
Pois se o mundo está doente, não é por mal.
(André Anlub - 11/9/12)
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