Trabalhador: querem tirar os seus direitos!Conheça o Projeto de Lei que pode atacar a CLT e os direitos dos trabalhadoresO PL 4330, que libera a terceirização para todas as atividades de empresas entrará na pauta do Congresso. As entidades trabalhistas acusam o projeto de, na prática, legalizar o desmanche da Consolidação das Leis Trabalhistas (CLT), retirando direitos da classe trabalhadora e proporcionando aos setores patronais segurança jurídica para manter e até mesmo ampliar a precarização das relações e condições de trabalho.Centrais e movimentos vão às ruas contra o PL da TerceirizaçãoCentrais sindicais e movimentos populares do campo e da cidade realizam nesta terça-feira (7) manifestações em todo o Brasil para barrar a votação pelo Congresso Nacional do Projeto de Lei 4330. Os atos em todo o Brasil serão também em defesa da saúde pública, da democracia, dos direitos dos trabalhares, da Petrobras e das reformas política, tributária e agrária. Combate à corrupção e a necessidade do marco regulatório das comunicações também estão na pauta.Segundo o estudo “Terceirização e Desenvolvimento: uma conta que não fecha”, produzido pela CUT em parceira com o Dieese, O Brasil tem atualmente, 12,7 milhões de trabalhadores (6,8% do mercado de trabalho) terceirizados, muitas em vezes em condições de subemprego e análogo à escravidão. A pesquisa mostra que os terceirizados ganham menos, trabalham mais e correm mais risco de sofrer acidentes, inclusive fatais.Em dezembro de 2013, os trabalhadores terceirizados recebiam 24,7% a menos do que os que tinham contratos diretos com as empresas, tinham uma jornada semanal de 3 horas a mais e eram as maiores vítimas de acidentes de trabalho.Dos 10 maiores grupos de trabalhadores em condições análogas à de escravos resgatados entre 2010 e 2013, 90% eram terceirizados.No setor elétrico, segundo levantamento da Fundação Comitê de Gestão Empresarial (Coge), os trabalhadores terceirizados sofreram 3,4 vezes mais acidentes fatais do que os efetivos nas distribuidoras, geradoras e transmissoras da área de energia elétrica.#Dia7DiaDeLuta
Posted by Podemos Mais on Terça, 7 de abril de 2015
Dueto da tarde (CXVII)
A água fria na cascata, tempo gélido, céu gris, bruma pairando baixa pela mata e o sortilégio de um aprendiz.
Passos cuidadosos medindo o perigo e a segurança, colocando os dois numa balança, com a atenção de quem avança e a predileção pela alegria. Bem, era assado e assim que se dizia.
Olfato apurado: adiante há algo interessante. Mas só um ignorante avançaria sem medir o que pode e o que poderia.
Olhos de Lince no lance: há rastros largos que um leigo dirá ser da chuva. Dá chuva? nem chovendo!
Olhos de lanceiro lançando-se, mas com cuidado e método, com método e atenção, com atenção e cuidado.
Vê por todos os lados, e vê por dentro e por fora, e vê até além dessa bola: o tudo exposto em um porta-retrato.
A água fria da cascata pode ser a água quente da cascata, a água fervente da cascata e a mata, que mata, pode (deve?) dar vida.
Quem sabe a vida espera à frente e curará no mundo toda ferida – moléstia do doido doente que tudo tem mas nada presta.
O quem sabe é um “quem sabe?” Por enquanto é aqui e agora, um passo depois de outro, uma espreita depois de outra.
O rastro largo a cada pensar vago o deixava ainda mais fuçador; a água fria presta-lhe o banho e o sol não deu as caras, mas emprestou seu calor.
A floresta é o que resta e não se presta a descasos. Avançar sempre, mas com estratégia. Régia recompensa? Talvez, mas pouco importa. Tirando para sobreviver até amanhã já está ótimo.
Rogério Camargo e André Anlub
(7/4/15)
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