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5 de janeiro de 2025
ABORTO
A propósito das declarações do presidente da Câmara dos Deputados, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), sobre a descriminalização do aborto no Brasil.
(Charge: Vitor Teixeira)
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15 de julho de 2015
Dueto da tarde (CCIII)
Dueto da tarde (CCIII)
Sob a lua e ao som de violinos, queima no centro da quermesse minha paixão de menino.
Era muitos, era um milhão, e em todos eles queimava o mesmo turbilhão.
Largo a rédea, enfio o pé na jaca, tiro a viola do saco e equilibro na língua uma faca.
As lembranças avassalam. E olham comprido para tantos amantes que acasalam.
Sem vassalos ou insubordinados, nada de obrigações pela frente. O rente passa além e as orações são incoerentes.
Há pouca diversão nesta quermesse que divirta como a paixão acha que merece.
Surge então o tal de Antônio, de sobrenome Vivaldi, trouxe em um largo balde anéis para quem quer matrimonio.
Bigode de rolha, parece um bolha, paletó remendado, sapato cambaio. Mirando de lado, não sei se fico ou saio.
Sob a lua envergonhada o seu corpo pega a estrada e deixa um triste adeus. Tudo que se faça, mesmo nada parca e porcamente, atrairá novamente seus olhos aos meus.
Paixão é maldição. É praga rogada. É castigo e perigo de gostar do castigo. Assim comigo e contigo.
E é sabido que o sábio também ama, e corre perigo, e fere e sai ferido, mergulha no céu e se banha na lama.
Se é sabedoria, jamais saberei: só sei que a quermesse me aquece por dois segundos e depois me esquece em outros mundos, em que sonho tristonho com o que não reponho.
A paixão de menino monta em um equino; pega a rédea – come a jaca – toca a viola e me convida a não dar mais muita bola para a moça e as rimas.
Mas ele é só um menino. Não sabe que na sua esteira o homem, tão maduro e sábio, vai fazer a mesma besteira.
Rogério Camargo e André Anlub
(15/7/15)
14 de julho de 2015
Dueto da tarde (CCII)
Dueto da tarde (CCII)
Chuva que cai e cai e cai, lavando pés e
cabelos.
Em velocidade extrema, na hora do lanche
enxágua algumas almas horrendas.
Não escolhe, não discrimina, vai
encharcando quando pode enquanto pode.
Não sacode, não estagna, é emotiva e cai
dia sim ou dia não conforme o clima.
Não se importa de marcarem horário antes
ou depois dela. Na verdade, nem sabe o que é “horário”. Para ela, só existe um,
o de chover.
Com os pés limpos e a cabeça raspada
aguardo sua queda embraveada para limpar agora minha aura simplória.
Com a glória do anonimato, amplo sucesso
no recesso de minha obscuridade, vou a ela para que venha a mim.
Água verdadeiramente benta, expurga a
pulga que insiste em morar atrás da minha orelha.
Vai me esperar na esquina, no seco, não
quer se afogar. Depois conversamos. Talvez eu lhe fale na chuva, uma chuva que
cai e cai e cai, lavando pés, cabelos e auras.
Rogério Camargo e André Anlub
(14/7/15)
13 de julho de 2015
Dueto da tarde (CCI)
VIDEO - Visão dos franceses sobre o sistema de transporte do Rio de Janeiro em 1958. Documentário sensacional sob todos...
Posted by Rio, ontem e hoje on Sexta, 10 de julho de 2015
Dueto da tarde (CCI)
O pensante não pensar para não pesar a consciência, deixa, apesar de tudo, um pesar enorme aos companheiros não pensantes passantes.
É tudo uma questão de não questionar, talvez. Ou de questionar sempre, talvez. Uma questão de deixar tudo em paz. Ou de fazer a guerra certa.
No grande mapa da questão as fronteiras não estão visíveis. Há o risco enorme de um bombardeio por acidente ao campo amigo.
Um regimento de entendimentos combate os desentendimentos e sofre baixas terríveis, a Cruz Vermelha não para de trabalhar.
As pedras rolando indicam que nem sempre se pode ter o que quer, mas deve-se sempre continuar tentando. Há quem prefira a calmaria do fluído rosa decorando o interior do corpo.
Há quem prefira não ter que preferir, leva a receita na farmácia e aceita o que venha do outro lado do balcão. Mas as pedras sempre rolam.
Qualquer remédio é bem-vindo, satisfatório e de efeito garantido quando mesmo enxergando se é um cego para a doença que nunca existiu.
Qualquer remédio é a ilusão da cura, qualquer saída é uma ilusão de sair, de não estar mais ali. E sempre se leva o ali junto. Não há outro ali afora quem o criou.
O pensante por um instante pensou em passar a não ter mais pesar em pesar suas atitudes. Mas acabou deixando para lá.
Deixar pra lá também leva o ali junto. Mas quem se importa, se o farmacêutico aceita a receita e deita sabença sobre seu efeito?
Rogério Camargo e André Anlub
(13/7/15)
12 de julho de 2015
Dueto da tarde (CC)
Dueto da tarde (CC)
Esperar que o dia seja o que o dia não é dói e continua doendo.
E dentro de possíveis adendos, o mais fiel e fatal: somente siga vendo.
Tropeçou? Levanta, limpa a poeira, passa um mertiolato nas feridas e segue o baile.
O dia não espera nada dele ou dela ou de ninguém. Aguarda o abrir das janelas e o andar das canelas.
O dia vai adiante consigo mesmo. Todos deveriam ir adiante com o dia.
Aos cegos o calor e a energia em braile; aos notívagos a bateria que se recarrega ao sono.
O sol não para para lembrar ninguém dessas coisas. Essas coisas não param quando param de lembrar delas.
Sobram sombras de gigantes e pequenos em movimentos ou inércias; sobram sombras adversas e favoráveis em pinturas singulares que só com a luz pode nos brindar.
A luz do dia cumpre sua obrigação. Esperar/desesperar dela mais que isso é não ver a própria obrigação.
Flores e odores, tanta gente e as coisas de tanta gente, marés cheias e vazias, cachoeiras, desertos e nostalgias... Esperar ou não esperar deixam o sol mais quente?
Rogério Camargo e André Anlub
(12/7/15)
10 de julho de 2015
Dueto da tarde (CXCIX)
Dueto da tarde (CXCIX)
As teorias da vida pareciam simplórias aos olhos nada clínicos do “bon vivant”.
Ser “bon vivant” também é uma teoria. Se é cínica, ele não decidiu ainda.
Assume suas contradições – quando tem tempo; sorri e debocha do sistema – quando há tempo.
Coça os dedos dos pés com os dedos dos pés. Palita os dentes e masca o palito, ficando com lascas entre os dentes...
Em terras dos “tudo pode” não se pode ficar empacado. Até pode! Mas com bastante contradição e sem intenção alguma, estimula e dá o molde de como sair da vadiagem.
O vazio do vadio. Obra complexa. Complexo de obreiro. Burro parado não ganha frete. Mas é o burro quem ganha o frete?
Vai à frente, mas sem dinheiro. Puxa o peso, mas ganha desprezo. O burro come e dorme como pagamento, igual a muita gente.
Isto é ser “bon vivant”? Ele dá de ombros e um pequeno chacoalhão na carroça.
Pessoas assim não estão em extinção. Burros e burros e espertos não estão em extinção. O que são quase raros são os sinceros.
Sinceramente deixa que escorra o suor do dia pelas pontas dos dedos e recosta a cabeça no travesseiro da aceitação.
Agora, relaxado, veio claramente, após uma súbita explosão, toda a teoria da vida; sua vida não foi nem é em vão. Está em vãos, em devaneios, e simplesmente carece de pouca reflexão.
“Deixa pra lá’, é o máximo de filosofia que alcança, depois de um dia puxado puxando sua carroça de descompromissos.
Rogério Camargo e André Anlub
(10/7/15)
8 de julho de 2015
Dueto da tarde (CXCVIII)
Dueto da tarde (CXCVIII)
Quem veio com a chuva também trouxe um perfume, o perfume da chuva.
Veio o velho vinho seco, com o paladar faceiro, do que um dia foi somente uva.
Por alguns momentos quem veio com a chuva esquece que veio com a chuva.
Olhares lavrados nas jornadas da vida; nas fornadas dos tempos: vindas e idas.
Um olhar para o talvez, outro olhar para o quem sabe e o vapor do que ainda resta exala-se.
A chuva inverte seu foco: sobe à vista e desce invisível. O vinho inverte seu foco: torna-se fruto puro e nasce inebriante.
Uma leve tontura envolve quem veio com a chuva. Mira reflexos nas poças d’água e ri.
O sorriso, o jasmim, o molhado no seco e o vinho seco – terras de um sem fim. Sem fim do hoje e do agora que mira as poças secas e chora.
Rogério Camargo e André Anlub
(8/7/15)
7 de julho de 2015
Dueto da tarde (CXCVII)
Posted by Josernany Oliveira on Terça, 7 de julho de 2015
Dueto da tarde (CXCVII)
Na folha branca cai o suor profundo; a vaidade ascende e nada compreende desse céu limpo, calado e desnudo.
Fossem perguntar-lhe, e diria que não gosta. Mas ninguém vai perguntar-lhe.
Com poder de poder calar-se, ele então se cala. O suor deságua e agora se junta com suas quentes lágrimas.
Motivo: qualquer um. Ou nenhum. Acha ótimo chorar por motivo nenhum. Limpa-se, como um céu depois da chuva.
Na folha brotam suas lembranças e heranças de afetos de apertos de amigos de abrigos de princípios, meios e... novamente a folha branca
Que estanca o que arranca do coração com uma carranca e não se manca, franca e hostilmente.
No cabeçalho a maternidade escrita em letras cheias, gordas, delineadas e desenhadas; no rodapé o pé sujo de talco, de areia, de barro – calçado e descalço –, pé com histórias.
O mundo pela frente. A vida pela frente. E nem a fantasia ainda do mundo e da vida pela frente.
Motivo: falta de sonhos. Ou excesso. Acha ótimo estacionar em devaneios ou na inércia. O céu da folha nublado com tons de vermelho do nariz que sangra.
O texto que ela recebe é complexo. O nexo do texto complexo é um reflexo que não harmoniza côncavo e convexo.
A sua vida no corpo em anexo sai de tal bolha e avisa que visa retornar e entrar pelas suas frestas: tomará posse aos poucos e redesenhará suas folhas.
Amanhã ou depois, nada lembrará. Mesmo agora nada lembra, e está tudo ali: o sentido, a falta de sentido e o sinto-muito de quem não tem nada pra dizer.
A folha escrita, desenhada e manchada se fecha, se dobra e desdobra, se vinca e se vinga partindo-se em duas e transformando-se em um barquinho e um aviãozinho de papel... E vão aos ventos e aos mares.
Viagem infantil. Mas é assim que se começa toda e qualquer adulta. Ou se continua em toda e qualquer viagem adulta.
Rogério Camargo e André Anlub
(7/7/15)
5 de julho de 2015
Dueto da tarde (CXCVI)
Dueto da tarde (CXCVI)
Era preciso encontrar um ponto de equilíbrio entre ir e não ir, entre ficar e não ficar.
Aquele ponto cego – nem retrocesso nem avanço – que reside na língua, entre a mente e o ouvido.
Uma viagem no trem cargueiro das responsabilidades esvaziadas, postas para escanteio por um zagueiro tosco.
A sensatez faz a mala entupindo de pedras, enquanto a loucura carrega os dois nos ombros; o meio termo é quase inexistente.
Drama cotidiano. A cota do ano é diária. Era preciso encontrar o nem lá nem cá, mas que não fosse um muro onde sentar a covardia.
Optou pelo ponto e vírgula; optou pela porta: entrada/saída; optou pela intersecção – traço – travessão... E nada feito!
A saída não é negar a saída pela ânsia de sair. Ou de entrar. Ou de arrancar a pele porque está fazendo muito calor.
Mais do que nunca o equilíbrio se faz necessário; como o infeliz que não vai adiante – não sai do armário – com medo de ser taxado por sua sexualidade ou por ser o amante.
E assim estava-se porque assim se está quase sempre todo o sempre. Algum deus deveria ser o culpado. Mas não aparecia para ser algemado.
Seria até mais sensato deixar o anual e o diário, achar o intermediário entre deus e o diabo; um mortal qualquer, tipo o Zé que é plantador de quiabo.
Levantou-se cambaleando e foi do nada para lugar nenhum, bêbado de sua filosofia inconsequente.
Já não importa a decisão tomada, não havia mais equilíbrio; não havia mais diálogo nem mesmo com a gravidade. O que resta fora do reto? Talvez tentar sincronizar a tontura.
Faz o que pode com o que tem. Dá adeus com uma chegada, aproxima-se com uma despedida e espera desesperando. A vida não lhe cobra nada; mesmo que viva uma cobrança.
Um dia foi preciso encontrar o ponto de equilíbrio. Mas ele não espera mais em pontos; resolve pegar o bonde em movimento.
Põe a mão trêmula no fiel da balança. Reconhece que é um infiel que balança. Mas é o que tem para o momento.
Rogério Camargo e André Anlub
(5/7/15)
4 de julho de 2015
Dueto da tarde (CXCV)
FLIP 2015: MÁRIO DE ANDRADE POR BERNARDO CARVALHOO canal Arte 1, em parceria com a Associação Casa Azul, organizadora...
Posted by Arte 1 on Sábado, 4 de julho de 2015
Dueto da tarde (CXCV)
Quisera eu permear pelo pomar da sua casa, pelas entranhas da sua casta, pelo castanho do seu olhar.
Também era bom se eu quisera algo mais realizável. Me frustraria menos.
Sou um rebuscado buscando barcos naufragados em mares irreais; anfitrião de sonhos e feirante de frutas cítricas celestiais.
Sonhar e perseguir o sonho. Ação e reação. Quase condenação. Nunca o passo atrás para tomar distância e enxergar melhor.
Enxerga melhor quem se enxerga primeiro. É só o início da conversa a sola dos pés até o último fio de cabelo.
E quando quem se enxerga primeiro também se enxerga antes – de agir, de reagir, de reagir à reação –, o castanho de todos os olhares opacos brilha.
A camuflagem da noite confessa que há frustração também quando nada lhe frustra, nada se arrisca e nada se vive.
Covardia não é prudência. A prudência sabe o que está fazendo, a covardia não.
A exposição do dia confessa que não há frustração quando se aceita do jeito que é, se mostra com orgulho e não há embaraço no amanhecer.
Então, enquanto permeio o pomar da tua casa, enquanto vagueio pelas entranhas da tua casta, enquanto sou quem não deveria ser, me aceito sendo.
Rogério Camargo e André Anlub
(4/7/15)
3 de julho de 2015
Dueto da tarde (CXCIV)
Dueto da tarde (CXCIV)
A borboleta pousou na haste da grama como quem anuncia um encantamento. Sobre ela pousaram meus olhos.
Asas precisas que são como uma bailarina dançando de frente ao espelho.
Asas em repouso, como a respiração de um gigante prestes a partir para a aventura de salvamento do mundo.
Dois olhos alertas que não piscam, mas às vezes se escondem e se beijam num clandestino segredo sem fim.
Há todo o pulsar no universo na presença diáfana, forte na delicadeza, imbatível na fragilidade.
Meus olhos agora também não piscam com a vinda sorrateira e silenciosa de um grande iguana.
Iguanas comem borboletas. Iguanas estão comendo borboletas a toda hora, sempre que há borboletas para comer. Mas aquela eu via. Aquela era “minha”.
Mas o que seria meu que não fosse de um todo, do mundo? Quem seria eu se atrapalhasse a refeição de alguém?
O iguana não vê o que eu vejo. Eu não vejo o que o iguana vê. Eu não como borboletas. O iguana não faz poemas baseado em fragilidades.
Ele é filósofo pacato de ressalvas antigas, e nas horas vagas gosta de relaxar meditando entre as folhas de urtiga.
O que vaga entre uma hora e outra de um iguana? Não sei. O que vaga entre um almoço e outro de um iguana? Não sei.
Especular as duas vidas que não vivo, me faz especular minha vida e descobrir o inócuo oportuno e abstruso vazio.
Como vazio está meu estômago. A borboleta que me perdoe, mas o exemplo do iguana é irrefutável. Despeço-me da beleza para encarar o prosaísmo.
Rogério Camargo e André Anlub
(3/7/15)
2 de julho de 2015
Dueto da tarde (CXCIII)
Brasileiros analisaram o manuscrito Voynich, um livro misterioso produzido em uma língua que ninguém, até hoje,...
Posted by Revista Galileu on Quinta, 2 de julho de 2015
Dueto da tarde (CXCIII)
Faz tempo que disse que ia e realmente foi. Agora diz que vem e todos estão esperando.
Tudo é uma questão de sentido: de para onde se vai e do que se está dizendo.
O blá, blá, blá faz um momento nada formal: cadeiras de bar pela área, barracas armadas, redes presas em árvores, colchonetes espalhados e até hippies atemporais.
Foi buscar lã e trouxe a ovelha. Que se virassem os que acreditaram em suas promessas.
Foi buscar pão e trouxe o padeiro. A fome já está presente. Que alguém traga o fermento, o leite e o centeio.
Responsabilizar o responsável. Ir direto à fonte. Na verdade, procurar ombros largos onde largar o que é seu.
E não é que agora ele desponta no alto da montanha, descendo a estrada com um carrinho de mão cheio de livros e tralhas.
Espera festas na linha de chegada, arco de triunfo, medalhas, diplomas e a bandinha do colégio tocando “Mamãe eu Quero”.
Que desespero! Desde o tempo do bezerro – aquele de ouro –, nunca se viu tanta ansiedade por algo para aprender e não praticar.
Com uma aura de messias fajuto, profeta de botequim, iluminado que não pagou a conta da luz, subiu num caixote de cerveja e discursou para ninguém.
Com pouca voz e muito gesto, como um mito atroz que pouco presta, nada mais lhe resta a não ser queimar as enciclopédias.
Coisa que não faz, evidente. Evidente? Para alguns videntes. “Vi o dente: vai morder!” Mas é um aviso que cai no vácuo.
Que desespero! Novamente. Desde os tempos onça, do ronca, de vovó mocinha bebendo leite condensado na latinha, nunca se viu tanta gente queimando cuecas e calcinhas em prol de um recomeço.
E o único sonho realizado é o do mascate que vai vender a reposição do material queimado.
Rogério Camargo e André Anlub
(2/7/15)
1 de julho de 2015
Dueto da tarde (CXCII)
#TransandoComLaerte agora na TV! Laerte conversa com o crítico Jean-Claude Bernardet e aborda temas como o...
Posted by Canal Brasil on Quarta, 1 de julho de 2015
Dueto da tarde (CXCII)
Não foi uma vez nem duas. Nem só uma vez dentro de cada vez
Foi a timidez vadia, ousada, que nada contra a corrente, nadando ao nada.
Do alto do muito embaixo as palavras tinham discursos bastante elevados.
Faziam caretas e se organizavam para formar ideias, onomatopeias singulares.
Significados e significandos de significativa insignificância dançavam conforme a dança do ritmo qualquer.
Astronautas do espaço das mentes pensantes; passantes céleres das mentes sedentárias.
Não foi duas nem três vezes. Nem tampouco se gastou a ponto de não estar sempre ali.
Em tom de fá, lá todos os focos dispostos nos fatos em si. O sol ilumina as palavras que surgiam e ungiam nos faltantes: dó, ré, mi...
Alguma coisa mais lúcida desponta com o sol. Mas o sol desponta atrás de nuvens cinzentas e elas querem apenas chover.
Deixa eu ver se entendi: não foi uma vez nem duas nem três; vocês dessa vez querem é me confundir.
Alguma coisa mais lúcida quer ver se entendeu. As nuvens cinzentas falam apenas de chuva e nada mais.
O sol sempre contundente quase perde um dente ao lutar boxe com as estelares palavras.
Nas suas anotações, que os ventos carregam para os confins do esquecimento, podiam-se ver: uma vez, duas, três...
Cartas nada castas com entrelinhas secretas de amor: poemas ecléticos e escritos libidinosos, prosas categóricas e sonetos diversos, tudo endereçado ao além... tudo muito claro, se não fosse tudo muito confuso.
Rogério Camargo e André Anlub
(1/7/15)
29 de junho de 2015
Dueto da tarde (CXCI)
Minions Mural ! Valew Minions e Universal Pictures Brasil pelo Convite !
Posted by Eduardo Kobra Kobra Kobra on Segunda, 29 de junho de 2015
Dueto da tarde (CXCI)
Olhos cor de mel, boca gosto de mel, personalidade um mel... Mas é abelha.
Abelhas não sabem que são abelhas. Ou têm certeza disso? Olhar o favo e ver.
O clima estava propício, os ouvidos todo ouvidos, os zunidos em zum, zum, zum... tudo aberto e irrestrito para outras opiniões.
Que ela não ouviria. Se a flor da laranjeira falasse, talvez. Assim mesmo, num intervalo da faina.
Todos podiam saborear do mel, contemplar a colmeia e o belo flamboyant que servia de sustento a ela. A laranjeira ficou quieta, pois estava com ciúmes pela escolha das abelhas.
Não havia tempo para (nem interesse em) perceber ciúmes, ressentimentos, orgulhos, satisfações. Ela (elas) estava ali para trabalhar.
Vinte e quatro horas eram quase parcas para disposição das trabalhadoras. Às vezes paravam para um ligeiro lanche e, se fosse preciso, uma picada aqui ou acolá.
Abelha, abelha. Só uma centelha ou toda uma parelha de fornalhas vermelhas?
Fez-se então uma tarde incomum (ou nem tanto): abelhas em greve, laranjeira sem laranjas e flamboyant em preto e branco.
Nesse momento os filósofos começaram a discutir toda aquela coisa de mel e doçura, de doçura e mel. Mas esqueceram de chamar os poetas.
Versos de olhos, personalidades e bocas de mel, mesmo não sendo abelhas; versos de centelhas que saem da chama, branda e escorrem do coração, mesmo que o poeta não mais esteja amando.
Nem filosofando a mando de amadores, profissionais, populares ou eruditos. Nada importa nesta colmeia além da necessidade. E o mel é tudo.
As abelhas conformadas voltam a produzir o melado da sua labuta; a laranjeira oferece doces laranjas; o flamboyant se colore e adoça os olhos... Mas e os pensadores, deslumbradores e analíticos?
O mel deles tem tarja preta. Mas há mercado para tudo, neste mundo que as abelhas desconhecem.
Rogério Camargo e André Anlub
(29/6/15)
28 de junho de 2015
Dueto da tarde (CXC)
Acordar e dar de cara com um tucano lindo no quintal ...morar na roça tem suas vantagens.
Posted by Arthe Paiva on Domingo, 28 de junho de 2015
Dueto da tarde (CXC)
Mãos tateando nuvens, como à procura de um destino que já está ali.
Revoluções dentro de tufos de algodão... Não só chuvas e trovões como pensam alguns.
Não só trovões e chuvas como deixam de pensar outros uns. Quando uma palavra tem tudo, uma palavra nada tem.
Na palavra e seu oco há um pouco do brio do opaco empacado ansiando o brilho. Mal sabe ele que o seu embaciado é bem-vindo.
Mãos amassando nuvens como quem amassa a massa do pão. Mas a fome é outra, muito outra.
Mãos colocando seus anéis de Saturno como quem soturno rouba do universo o quinhão.
Bebendo estrelas como quem gargareja um Campari. Algumas grudam na garganta. Não deixam apelar para socorro algum.
O sol tomou à frente e fechou a festa. Aos olhos presentes nenhuma nuvem resta para abrir os presentes.
As mãos continuam tateando. Agora em busca de explicação. Ou de consolo. Ou do que enterrar no buraco que a frustração abriu.
Sonhos passam em céleres cometas, mas em sérios gametas um novo sonho se despiu.
Com os pés gelados pelo frio da expectativa, ele pisa as mesmas nuvens que as mãos tatearam e encontra no embrião os raios – chuvas –, encontra a turva visão de não haver mais nenhum segredo.
Rogério Camargo e André Anlub
(28/6/15)
27 de junho de 2015
Dueto da tarde (CLXXXIX)
Marque aqui seu amigo que é fã de Choro!Considerado o Jimi Hendrix do Bandolim, Hamilton de Holanda apresenta seu show inédito "Mundo de Pixinguinha", às 18h! Veja mais >http://bit.ly/Hamilton_
Posted by Canal Brasil on Sábado, 27 de junho de 2015
Dueto da tarde (CLXXXIX)
Mais descomplicado é impossível, mas mais impossível ainda é complicar o que está pacífico.
A calma é pedra, é Pedro, e sobre ela construo minha igreja de sossego.
Aos ventos espalho a paz e ao que apraz tatuo o caminho.
Antes pergunto se ela quer ir. Ela sempre quer. Vai e fica. Fica e vai. Só pode ir se ficar.
Não há razão para complicar essa escolha, pois tem razão quem opta deixar livre a escolha do outro.
À razão de dois sentimentos para cada inspiração, a razão vai dormir e me deixa... em paz.
Minha igreja não é só minha, e trabalha em sossego, não caça o ouro, não prende o outro, vive a luz da lua, do sol e dos olhos, e suas filiais estão dentro de nós... quer queira ou não.
Religiosa descomplicação: todos por si mesmos, libertos do que nunca existiu, mas sempre esteve ali.
Nessa manhã o vento voltou e esqueceu a paz. Trouxe tempestades, arrastou telhados, deixou amigos ilhados, criou ondas enormes e inundou toda a cidade.
Juntando as pedras que ele rolou, pedras que não vou usar para nada, desmonto as ilusões de que o sossego é para sempre.
Como diz a música: “enquanto há desejo não há paz”... Então não perco tempo, ponho-me e recolher as pedras e destroços e construir novos templos.
Isso me tira a paz e me devolve a paz: depende de como eu olho para mim.
Rogério Camargo e André Anlub
(27/6/15)
26 de junho de 2015
Dueto da tarde (CLXXXVIII)
Dueto da tarde (CLXXXVIII)
Enquanto o destino do destino prepara as brincadeiras que não têm graça e afia as unhas em paredes de ferro, seguimos nas estradas do eterno com nossas botas de couro de búfalo e nossa rosa dos ventos de bússola.
Se é escolha ou se é imposição, o destino do destino não diz e seria demais esperar que dissesse.
O que tiver que ser será, ou não. Então, o que vai ser? O futuro é irmão do destino, mas dessa vez nem ele sabe responder.
Percebe onde as unhas são afiadas e afia lá também as espadas, as adagas e a língua.
Percebe onde a complicação fica compilada e conspira lá também as falas, as falácias confiáveis e as ambíguas.
Traça planos e os rasga de imediato; traça metas e as esquece na mesma hora; organiza tudo e vira as costas para o que organizou.
O destino se diz atino e em desatino torna-se atento: o que foi ontem foi – o que é hoje é –, e o que virá no amanhã ele não diz.
O destino do destino não quer nem saber de que lado vem a bala, não quer saber se a mula manca ou se o pato é macho.
Não quer ser o capacho e tampouco o sapato sujo de barro. No mundo as horas passam, e só o que é acertado é o próximo segundo.
Não quer ser capacho e limpa os pés em si mesmo. Não quer dever nada pra ninguém e vive com os bolsos furados.
O rumo vira clichê enquanto o rum matura na mente. O destino de porre – bêbado na sarjeta – não vê gorjeta, não vê nobreza nem tristeza, não sabe o que acontece ao olhar para a poça d’água e não ver destino.
Rogério Camargo e André Anlub
(26/6/15)
25 de junho de 2015
Dueto da tarde (CLXXXVII)
O Brasil é um Estado Laico com uma posição neutra no campo religioso. A laicidade tem como princípio a imparcialidade em assuntos religiosos para respeitar todas as crenças e garantir a liberdade de culto e reunião.
Os fundamentalistas querem colocar as leis e dogmas de suas religiões acima do bem-estar público e da Constituição.
Dueto da tarde (CLXXXVII)
Foi de modo ruim, mas voltou assim: bem
bom. Na epiderme arrepiada fez casa.
Viveu de achar que estava tudo bem.
Mesmo sem saber o que era tudo bem.
A névoa vem de seus pés, percorre seu
dorso, sobe à cabeça e faz com que sua astúcia esvaneça.
Marca o tempo pelas desistências do
cuco. Comemora derrotas e faz luto por vitórias.
No seu nada sucinto cinto, junto ao
martelo, aos pregos, ao cilício, ao endereço do hospício e a pá de cal, há o
desconforto.
Há conforto no desconforto. Pois está
tudo bem. É o que lhe dizem e acredita, credita em sua conta corrente o consolo
e o dolo.
Como um tolo fica de olho no relógio da
parede e os ponteiros em desesperos. Anda pela casa pisando em tapetes
envelhecidos que contam segredos. Vê que
no seu espelho não há mais nada.
Usa o espelho como bandeja e serve-se
nela brioches endurecidos pelo descaso, rocamboles que o bolor rejeitou.
Foi de modo ruim e regressou um pouco
pior. Mas não para ele.
Porque o mundo é o que ele acha que é. E
ele não acha que o mundo é o fundo de poço onde caiu.
Está escuro? sim. Está complexo? sim; –
mesmo estando exposto à sua frente, mesmo estando escrito no céu e na terra...
Ele não vê!
Tanto não vê que é feliz. Tanto é feliz
que não vê. Uma pedra ao sol. Uma pedra dentro da pedra ao sol.
Sua alma ainda brilha, mas não se
liberta então não se vê. Há uma capa preta abrasiva contornando cruelmente seu
ser.
A crueldade é da capa. Porque ele está
bem. Ele sempre estará bem enquanto tudo bem for tudo bem e houver sapatos onde
enfiar os pés.
Não há intimidação se não houver
intimidade com seu algoz; não há contrassenso se o mau senso acha ser bom, ou
nada acha.
Para enxergar é preciso ver. Para ver é
preciso enxergar. Então está tudo bem sempre, sempre que tenha sido de modo
ruim, péssimo, horroroso e bem bom.
Rogério Camargo e André Anlub
(25/6/15)
24 de junho de 2015
Dueto da tarde (CLXXXVI)
Dueto da tarde (CLXXXVI)
A rosa vermelha esperando o que as rosas vermelhas esperam sob o sol poente.
Pendente, pedante, laranja madura no horizonte; vai-se ao longe por detrás do monte.
O calor da expectativa de um último beijo do sol que se despede.
A rosa prosa posa de boa moça, solta um breve e denso perfume intenso que de nada serve
Mas que serve ao encantamento como o encantamento serve... ou não serve. E este é todo o serviço de entender.
O sol se despede e deixa o enfoque de tom bem leve, em pintura de Van Gogh, todo o inverso de um arrebol.
O céu chama uns vermelhos para completar-se. Disso a rosa vermelha entende bem.
As estrelas fazem fila para se mostrar. Disso a noite negra entende bem.
Se há desentendimento, perde-se – por um momento – nos entretons da sutileza que se dilui.
A rosa fecha os olhos e interrompe seu flerte, mas o sol não dorme e brilha uniforme do outro lado do globo.
A rosa não tem certeza disso, mas confia em que amanhã sua paixão retorna. Que mesmo agora sua paixão está, mesmo não estando.
A rosa vermelha sorri para a rosa negra que se entusiasma com a lua; esta, por sua vez, passa adiante o sorriso a uma rosa branca que já se casou com a paz.
Para todas o sol é único. Para todas existe apenas um sol, que a rosa vermelha descreve em vermelhos para si mesma.
Aos olhos do amor todas as rosas são rosa, tenham a cor que tiverem. O amor do sol é pela afeição da rosa. O amor dela é pela aceitação do sol.
Rogério Camargo e André Anlub
(24/6/15)
22 de junho de 2015
Dueto da tarde (CLXXXV)
"While My Guitar Gently Weeps" performed by Robert Culbertson on the Chapman Stick — To see more videos like this, please follow (Like) the Official Facebook Page of Sydney Urshan!I was once a visiting guest to a U.C.L.A. orchestral rehearsal. Afterwards, the Conductor asked everyone to stay for a demonstration of a unique instrument called the "Chapman Stick" by its Inventor Emmett Chapman. It was my first experience of this remarkable instrument and Chapman. Years later, I was house-hunting, and one of the places I saw was a basement dwelling which turned out to be where Chapman lived and invented the Stick.#WhileMyGuitarGentlyWeeps #RobertCulbertson #ChapmanStick #EmmettChapman #GeorgeHarrison #Beatles
Posted by Sydney Urshan on Segunda, 9 de março de 2015
Dueto da tarde (CLXXXV)
Com o toque do vento as velas das caravelas se enchem, e enchem de orgulho o navegante sereno.
Por todos os mares que ainda não, os mares todos que sempre sim.
Extensas terras desconhecidas se alimentam pelas mãos dos que enterram os conhecidos que se vão.
Tudo a saber e tudo a confirmar. A aventura é uma rotina, a rotina é uma aventura.
Intermináveis tapetes salgados cercam e elevam a nau, como um penacho no céu; como uma estrela no espaço.
Espumas breves contam longas histórias. Águas salgadas adoçam os sonhos mais inviáveis.
E viáveis fins justificam os meios, e no intermeio: tempestades, maremotos e afins.
Confins de mundos perdidos achados em viagens memoráveis: memória sempre, memória eternamente para o que não se esquece.
Com o toque da terra as velas descansam... Os ventos do sul agora balançam os coqueiros e os embebedados de rum.
Rumo aos rumores desfeitos, fincando certezas em alto-mar para ter a alta-terra em alta conta.
Na atmosfera que cerca o deleite no tempo que é gasto em abuso: aves dançantes, maresia aos montes e um monte de terra para a ampulheta em desuso.
Maresia grudando na roupa, nos cabelos, nas intenções. Maresia sabendo que veio pra ficar e pouco envergonhada disso.
Aves não grudam em nada, e aos contempladores solta e balança as visões; aves encurvando pescoços e dando dica dos destroços de outras embarcações.
As caravelas escancaram velas com as mesmas tramelas soltas: o ar das aves é o mar delas.
Chegam, atracam, conhecem, fincam sua bandeira imaginária e já vão à busca de novas terras.
Novas terras por novas águas, por velhas águas, por quaisquer águas, desde que haja vento, que não se rasguem as velas, os sonhos, a vida.
Rogério Camargo e André Anlub
(22/6/15)
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Biografia quase completa

Escritor, locador, vendedor de livros, protético dentário pela SPDERJ, consultor e marketing na Editora Becalete e entusiasta pelas Artes com uma tela no acervo permanente do Museu de Arte Contemporânea da Bahia (MAC/BA)
Autor de sete livros solo em papel, um em e-book e coautor em mais de 130 Antologias poéticas
Livros:
• Poeteideser de 2009 (edição do autor)
• O e-book Imaginação Poética 2010 (Beco dos Poetas)
• A trilogia poética Fulano da Silva, Sicrano Barbosa e Beltrano dos Santos de 2014
• Puro Osso – duzentos escritos de paixão (março de 2015)
• Gaveta de Cima – versos seletos, patrocinado pela Editora Darda (Setembro de 2017)
• Absolvido pela Loucura; Absorvido pela Arte
(Janeiro de 2019)
• O livro de duetos: A Luz e o Diamante (Junho 2015)
• O livro em trio: ABC Tríade Poética (Novembro de 2015)
Amigos das Letras:
• Membro vitalício da Academia de Artes, Ciências e Letras de Iguaba (RJ) cadeira N° 95
• Membro vitalício da Academia Virtual de Letras, Artes e Cultura da Embaixada da Poesia (RJ)
• Membro vitalício e cofundador da Academia Internacional da União Cultural (RJ) cadeira N° 63
• Membro correspondente da ALB seccionais Bahia, São Paulo (Araraquara), da Academia de Letras de Goiás (ALG) e do Núcleo de Letras e Artes de Lisboa (PT)
• Membro da Academia Internacional De Artes, Letras e Ciências – ALPAS 21 - Patrono: Condorcet Aranha
Trupe Poética:
• Academia Virtual de Escritores Clandestinos
• Elo Escritor da Elos Literários
• Movimento Nacional Elos Literários
• Poste Poesia
• Bar do Escritor
• Pé de Poesia
• Rio Capital da Poesia
• Beco dos Poetas
• Poemas à Flor da Pele
• Tribuna Escrita
• Jornal Delfos/CE
• Colaborador no Portal Cronópios 2015
• Projeto Meu Poemas do Beco dos Poetas
Antologias Virtuais Permanentes:
• Portal CEN (Cá Estamos Nós - Brasil/Portugal)
• Logos do Portal Fénix (Brasil/Portugal)
• Revista eisFluências (Brasil/Portugal)
• Jornal Correio da Palavra (ALPAS 21)
Concursos, Projetos e Afins:
• Menção Honrosa do 2° Concurso Literário Pague Menos, de nível nacional. Ficou entre os 100 primeiros e está no livro “Brava Gente Brasileira”.
• Menção Honrosa do 4° Concurso Literário Pague Menos, de nível nacional. Ficou entre os 100 primeiros e está no livro “Amor do Tamanho do Brasil”.
• Menção Honrosa do 5° Concurso Literário Pague Menos, de nível nacional. Ficou entre os 100 primeiros e está no livro “Quem acredita cresce”.
• Menção Honrosa no I Prêmio Literário Mar de Letras, com poetas de Moçambique, Portugal e Brasil, ficou entre os 46 primeiros e está no livro “Controversos” - E. Sapere
• classificado no Concurso Novos Poetas com poema selecionado para o livro Poetize 2014 (Concurso Nacional Novos Poetas)
• 3° Lugar no Concurso Literário “Confrades do Verso”.
• indicado e outorgado com o título de "Participação Especial" na Antologia O Melhor de Poesias Encantadas/Salvador (BA).
• indicado e outorgado com o título de "Talento Poético 2015" com duas obras selecionadas para a Antologia As Melhores Poesias em Língua Portuguesa (SP).
• indicado e outorgado com o título de Talento Poético 2016 e 2017 pela Editora Becalete
• indicado e outorgado com o título de "Destaque Especial 2015” na Antologia O Melhor de Poesias Encantadas VIII
• Revisor, jurado e coautor dos tomos IX e X do projeto Poesias Encantadas
• Teve poemas selecionados e participou da Coletânea de Poesias "Confissões".
• Dois poemas selecionados e participou da Antologia Pablo Neruda e convidados (Lançada em ago./14 no Chile, na 23a Bienal (SP) e em out/14 no Museu do Oriente em Lisboa) - pela Literarte
André Anlub por Ele mesmo: Eu moro em mim, mas costumo fugir de casa; totalmente anárquico nas minhas lucidezes e pragmático nas loucuras, tento quebrar o gelo e gaseificar o fogo; não me vendo ao Sistema, não aceito ser trem e voo; tenho a parcimônia de quem cultiva passiflora e a doce monotonia de quem transpira melatonina; minha candura cascuda e otimista persistiu e venceu uma possível misantropia metediça e movediça; otimista sem utopia, pessimista sem depressão. Me considero um entusiasta pela vida, um quase “poète maudit” e um quase “bon vivant”.
Influências – atual: Neruda, Manoel de Barros, Sylvia Plath, Dostoiévski, China Miéville, Emily Dickinson, Žižek, Ana Cruz Cesar, Drummond
Hobbies: artes plásticas, gastronomia, fotografia, cavalos, escrita, leitura, música e boxe.
Influências – raiz: Secos e Molhados, Chico Buarque, Gilberto Gil, Caetano Veloso, Mutantes, Jorge Amado, Neil Gaiman, gibis, Luiz Melodia entre outros.
Tem paixão pelo Rock, MPB e Samba, Blues e Jazz, café e a escrita. Acredita e carrega algumas verdades corriqueiras como amor, caráter, filosofia, poesia, música e fé.
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