Ao amor livre
(André Anlub - 17/2/13)
São muitas as trajetórias do amor, notórias escolhas, erradas ou certas. O sentimento que navega em diversas veredas, em caravelas sem rumo nos mares inóspitos... sob o fogo e as flechas. Há a calmaria do coração silencioso, inimaginável adaptação da estrada. Por onde em sonhos andamos felizes, cantando e admirando a natureza. Também há aquele amor que irrita e fica na mira dos dedos apontados... dos velhos julgamentos, das incontestáveis indelicadezas e umbigos gigantes... A inveja que beira o pérfido, a repugnância e a avareza.
Mas de nada adianta pois é sobre o amor que se fala; e em decorrência dele vivemos...
Eis a paixão palhaço, em que coloca-se alegre o nariz vermelho, armando o circo no leito e apertando o peito, de jeito (suando as mãos) livres dos “nãos” e dos preconceitos.
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