Posted by Por um Rio Capital da Poesia on Quinta, 9 de julho de 2015
Há de se ter vida
(André Anlub - 23/4/12)
Ele chora, está com medo,
Com frio as lágrimas gelam.
No refugio do campo de trigo
Senta e sente o vento soprar.
Ele já foi louco, já foi vertigem,
Caçador de próprias luas,
Poeta de penas e plumas,
Exibia na cicatriz o segredo.
No momento procura abrigo
(velhos mitos perseguidos)
Sem valer de coragem ou esforço,
Sem tirar a faca de seu dorso.
Há de se ter força no amor que persiste,
Ao levantar-se refaz o caminho.
Vê a ave que alcança seu ninho
Mesmo a mesma estando ferida.
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