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Posted by Catarse on Domingo, 6 de setembro de 2015
Flor de lis, de lírio e lírico
(André Anlub - 6/1/13)
Chegando do silêncio veio como tempestade
e mordia suas ideias
tirava os laços dos futuros presentes
mostrava o onipresente
que ao botar pra fora os dentes
provava não ser um Oni enfim:
Nomeada como imperatriz de amores
que ganha de súbito
sua coroa, trono e sonho
se aproximando do súdito
com suas suntuosas flores.
Ouço você falar em público:
- o que seria mais certo - onde estaria o erro - qual a importância disso
A resposta vem com o ar fecundo
quebrando o coeso silencio
queimando mil brancos lenços
prevendo o fim dos futuros lamentos.
A resposta bateu de frente
com seu cheiro de alfazema
com seu humor de hiena
e interpretação eloquente.
Na tela do cinema da esquina
já se viu esse filme antigo
de um multicor lírico
com tons de pura boemia.
Sim, é poesia!
Faz crescer as flores
e nasce nas flores crescidas.
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