Não vim ao mundo para durar; quem dura é pilha de marca e conselho de avó; vim ao mundo para fazer o que gosto, ser feliz e ter qualidade de vida à minha maneira. Vivo sem me preocupar com o tempo de estadia.
O sábio e o tolo
O mais sábio homem também erra. Erra ao tentar ensinar quem nunca quis aprender. Os tolos morrem cedo, senão por fora morrem por dentro. Ou ambos.
O mais sábio homem também ama. E nesse amar, mergulha... E se entrega, confia e muitas vezes erra. Os tolos desconfiam, nunca arriscam, nunca amam, por isso acabam não vivendo... Morrem por dentro e por fora, acabam errando sem jamais terem sido sábios. Ser quase sábio. Dos três métodos para ter sabedoria, como Confúcio dizia: o primeiro é por reflexão – é o mais nobre... Esse para mim não existia. O segundo é por imitação – é bem mais fácil, mas digo não! O terceiro é o meu jeito, é também o meu fardo; é por experiência, e com certeza o mais amargo. Sabedoria não nasce em árvore. E eu com meus poemas, papéis, papiros e rabiscos, bloquinhos, lápis, problemas... Tudo isso esquecido na imaginação de uma cena: um fogão a lenha queimava, era uma bela manhã, o café já pronto na mesa, o trem passava apressado, cheiro de chá de hortelã. Um dia começa bem cedo, a pressa de uma nova jornada. A cada renovar de uma vida portas se abrem, saídas... Espantam a depressão, curam recentes feridas; libertam almas caídas e estendem a palma da mão. Nela existe a resposta, o amor de um coração é o sim e o não da questão.
André Anlub
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