9 de março de 2020
Papo de fim de tarde, ou melhor... começo de noite.
Papo de fim de tarde, ou melhor... começo de noite.
(fim de tarde de 3 de junho de 2015)
Nem posso explicar como é uma tarde chuvosa e silenciosa; ao cair o abacate levante-me e sambei... Lembrou-me da piada de Juca Chaves sobre a banda de música que tocava em uma festa, e era tão ruim, mas tão ruim que quando o garçom deixou cair a bandeja todos se levantaram e dançaram. Tarde de ventilador ligado e agora pássaros cantando, tarde bucólica que me fez mergulhar na leitura e ouvir o ensurdecedor som do silencio por alguns minutos. Agora aquele pão com queijo e presunto, um café bem quente e já para o banho gelado. Nem os cães latiram para os micos que passaram na árvore. Hoje uma atípica quarta-feira, véspera de feriado e com fuça de domingo pós-réveillon. Abro um sorriso para meu cão Van Gogh fazendo charme com a barriga para cima e a língua caída de lado... Tirei uma foto. Meu braço tenta tocar o inesperado feixe de luz que desponta pela fresta da porta da varanda. Queria senti-lo quente, pois agora o sol resolveu dar seu “boa tarde”. Mas nada de quente, a luz parece até vir fria e sem graça. Vou jogar uma água na alma e voltar à leitura. Logo mais ver um bom filme e deitar-me cedo, sonhando acordado e esperando o amanhã. Quem sabe escrevo algo logo mais. É quase certo, todo noite o faço. Quem sabe preparo uma massa de pão de alho – deixo-a descansar – e meto-a no forno para o filme da noite. Acho que vou finalizar esses rabiscos e preparar a massa. Fim de tarde às vezes é assim quando estou sem nada a fazer. Fim de tarde não tem nada de fim, pois é, a meu ver, o começo da noite. Sou uma pessoa mais do dia do que da noite. Já fui notívago, até os 25 anos eu era. Mas mesmo assim acordava cedo. Depois o corpo foi acalmando e fui procurando a cama mais cedo e acordando um pouco mais tarde. Nunca fui bom em coordenar minhas horas de acordar e dormir. Se fosse trabalho ou estudo eu sempre acordava com sono. Sempre querendo ficar mais tempo debaixo das cobertas. Se fosse surfar ou viagem era um pulo da cama, com o corpo energizado e renovado de qualquer possível noitada “caliente” na noite anterior. A gente é assim: quando é assim quer assado; quando é assado quer assim.
André Anlub
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Biografia quase completa
Escritor, locador, vendedor de livros, protético dentário pela SPDERJ, consultor e marketing na Editora Becalete e entusiasta pelas Artes com uma tela no acervo permanente do Museu de Arte Contemporânea da Bahia (MAC/BA)
Autor de sete livros solo em papel, um em e-book e coautor em mais de 130 Antologias poéticas
Livros:
• Poeteideser de 2009 (edição do autor)
• O e-book Imaginação Poética 2010 (Beco dos Poetas)
• A trilogia poética Fulano da Silva, Sicrano Barbosa e Beltrano dos Santos de 2014
• Puro Osso – duzentos escritos de paixão (março de 2015)
• Gaveta de Cima – versos seletos, patrocinado pela Editora Darda (Setembro de 2017)
• Absolvido pela Loucura; Absorvido pela Arte
(Janeiro de 2019)
• O livro de duetos: A Luz e o Diamante (Junho 2015)
• O livro em trio: ABC Tríade Poética (Novembro de 2015)
Amigos das Letras:
• Membro vitalício da Academia de Artes, Ciências e Letras de Iguaba (RJ) cadeira N° 95
• Membro vitalício da Academia Virtual de Letras, Artes e Cultura da Embaixada da Poesia (RJ)
• Membro vitalício e cofundador da Academia Internacional da União Cultural (RJ) cadeira N° 63
• Membro correspondente da ALB seccionais Bahia, São Paulo (Araraquara), da Academia de Letras de Goiás (ALG) e do Núcleo de Letras e Artes de Lisboa (PT)
• Membro da Academia Internacional De Artes, Letras e Ciências – ALPAS 21 - Patrono: Condorcet Aranha
Trupe Poética:
• Academia Virtual de Escritores Clandestinos
• Elo Escritor da Elos Literários
• Movimento Nacional Elos Literários
• Poste Poesia
• Bar do Escritor
• Pé de Poesia
• Rio Capital da Poesia
• Beco dos Poetas
• Poemas à Flor da Pele
• Tribuna Escrita
• Jornal Delfos/CE
• Colaborador no Portal Cronópios 2015
• Projeto Meu Poemas do Beco dos Poetas
Antologias Virtuais Permanentes:
• Portal CEN (Cá Estamos Nós - Brasil/Portugal)
• Logos do Portal Fénix (Brasil/Portugal)
• Revista eisFluências (Brasil/Portugal)
• Jornal Correio da Palavra (ALPAS 21)
Concursos, Projetos e Afins:
• Menção Honrosa do 2° Concurso Literário Pague Menos, de nível nacional. Ficou entre os 100 primeiros e está no livro “Brava Gente Brasileira”.
• Menção Honrosa do 4° Concurso Literário Pague Menos, de nível nacional. Ficou entre os 100 primeiros e está no livro “Amor do Tamanho do Brasil”.
• Menção Honrosa do 5° Concurso Literário Pague Menos, de nível nacional. Ficou entre os 100 primeiros e está no livro “Quem acredita cresce”.
• Menção Honrosa no I Prêmio Literário Mar de Letras, com poetas de Moçambique, Portugal e Brasil, ficou entre os 46 primeiros e está no livro “Controversos” - E. Sapere
• classificado no Concurso Novos Poetas com poema selecionado para o livro Poetize 2014 (Concurso Nacional Novos Poetas)
• 3° Lugar no Concurso Literário “Confrades do Verso”.
• indicado e outorgado com o título de "Participação Especial" na Antologia O Melhor de Poesias Encantadas/Salvador (BA).
• indicado e outorgado com o título de "Talento Poético 2015" com duas obras selecionadas para a Antologia As Melhores Poesias em Língua Portuguesa (SP).
• indicado e outorgado com o título de Talento Poético 2016 e 2017 pela Editora Becalete
• indicado e outorgado com o título de "Destaque Especial 2015” na Antologia O Melhor de Poesias Encantadas VIII
• Revisor, jurado e coautor dos tomos IX e X do projeto Poesias Encantadas
• Teve poemas selecionados e participou da Coletânea de Poesias "Confissões".
• Dois poemas selecionados e participou da Antologia Pablo Neruda e convidados (Lançada em ago./14 no Chile, na 23a Bienal (SP) e em out/14 no Museu do Oriente em Lisboa) - pela Literarte
André Anlub por Ele mesmo: Eu moro em mim, mas costumo fugir de casa; totalmente anárquico nas minhas lucidezes e pragmático nas loucuras, tento quebrar o gelo e gaseificar o fogo; não me vendo ao Sistema, não aceito ser trem e voo; tenho a parcimônia de quem cultiva passiflora e a doce monotonia de quem transpira melatonina; minha candura cascuda e otimista persistiu e venceu uma possível misantropia metediça e movediça; otimista sem utopia, pessimista sem depressão. Me considero um entusiasta pela vida, um quase “poète maudit” e um quase “bon vivant”.
Influências – atual: Neruda, Manoel de Barros, Sylvia Plath, Dostoiévski, China Miéville, Emily Dickinson, Žižek, Ana Cruz Cesar, Drummond
Hobbies: artes plásticas, gastronomia, fotografia, cavalos, escrita, leitura, música e boxe.
Influências – raiz: Secos e Molhados, Chico Buarque, Gilberto Gil, Caetano Veloso, Mutantes, Jorge Amado, Neil Gaiman, gibis, Luiz Melodia entre outros.
Tem paixão pelo Rock, MPB e Samba, Blues e Jazz, café e a escrita. Acredita e carrega algumas verdades corriqueiras como amor, caráter, filosofia, poesia, música e fé.
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