Das Loucuras (Mel, Monks, Miles, Mingus)
De jeito maneira ele assume a saideira ao ouvir esse som…
A resposta está no ar, é só respirar e ir nesse baile se entreter.
Em braile, seleciona os grãos do café que irá moer,
Para mais tarde abafar a onda etílica, e tentar ficar bom.
Dorme ao som dos cães, sonhando são;
Mas passa o dia na fertilidade do jazz da nata...
É seu companheiro em tempos de prisão,
Com o inimigo voando pelas ruas, surgindo do nada.
Vamos falar de som enquanto usa a poesia de remédio?
O mal há de ruir, e é salutar organizar o embate.
Dá para ouvir a vitrola trabalhar, e ver luz no blecaute...
Há mais de dois milhões de maneiras de enterrar o seu tédio.
Já no desgaste, cansado de olhar as mesmas paredes,
Sem precisar pular de um prédio; sem flertar com o vão.
Sente a síntese entregar-se ao nocaute simples das redes,
Este que cava a cova, te desova e fenece quando fornece o caixão.
O trompete é de praxe no final da tarde;
Sem alarde, não é tarde – alá ele esperando o início do breu,
Mas ainda sem possibilidade de sair música suave,
O tempo extasiado; o time entra em campo; o “time” é só seu…
Agora a sonoridade convence que soprá-la é arte,
Em qualquer debate o acordo do acorde é alívio e saudade.
Acorda, dorme, descansa, cansa – pois no viver fazem parte…
O que vem à mesa é a certeza do compromisso à liberdade.
André Anlub
(12/5/20)
BRAHMASTRA, A BOMBA ATÔMICA DOS DEUSES
Via: AH
Na mitologia do hinduísmo, a arma concedida pelo deus criador era capaz de dizimar civilizações inteiras
Qual a arma mais destrutiva da mitologia? A Excalibur do Rei Arthur? O martelo de Thor? A clava de Hércules? Nenhuma delas se demonstrou capaz de destruir civilizações.
O livro Ramayana, um poema épico indiano clássico, narra a intensa luta do príncipe Rama, do reino de Kosala, contra o demônio Ravana, o rei de Lanka. A batalha foi travada na tentativa do príncipe Rama, encarnação bem humana do deus Vishnu, de conseguir resgatar a sua esposa Sita das garras de Ravana, o rakshasha (geralmente traduzido por demônio, mas literalmente comedor de homens) rei de Lanka. Ravana havia ganhado um dom dos deuses, a invulnerabilidade contra demônios, espíritos e deuses — mas não humanos.
Também havia ingerido o néctar da imortalidade — que permanecia, indigerido, em seu corpo. Após inúmeras tentativas de derrotar o rei de Lanka, o príncipe Rama encontrou uma luz no fim do túnel. Era a Brahmastra, afamada “arma mais mortal de todas as armas”, concentrando o poder do próprio Universo. A flecha atravessou o coração de Ravana e entrou no solo. Em outras versões, o rakshasha e seu carro de combate foram incinerados.
Esse foi um uso sem danos colaterais. Ainda no Ramayana, antes do confronto final, Rama havia tentando usar a Brahmastra para abrir o mar para suas tropas no caminho para a ilha de Lanka. Ele a apontara para o deus das águas Varuna, que cedeu à ameça e ajudou-o. Como a Brahmastra não tinha que ser disparada após carregá-la, Rama apontoua para o noroeste, caindo no atual Rajastão. Que é um deserto até hoje.
“A Brahmastra é semelhante à arma nuclear moderna, manipulada por energia atômica. A energia atômica opera em combustibilidade total; a brahmastra também age assim. Cria um calor intolerável semelhante à radiação atômica, a diferença é que a bomba atômica é uma arma grosseira”, afirma o religioso Abhay Charanaravinda Bhaktivedanta Swami Prabhupada na obra Srimad Bhagavatam: First Canto Creation.
A Brahmastra ainda possuía outras variantes: a Brahmashirsha Astra e a Brahmanda Astra. O primeiro armamento era designado como “a quinta cabeça de Brahma”, capaz de destruir o planeta.
A segunda é a mais fatal, capaz de destruir o Universo, que, segundo a cosmologia hindu, constitui-se em três mundos: o Svarga, que consiste nas regiões superiores; o Prithvi, a terra; e o Patala, que equivale ao submundo.
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