Das Loucuras (zecão, lili macarrão)
Bons tempos, os idos,
Os mesmos sem grana – falidos.
Tempos doces de ceia servido,
Que hoje só lembramos das coisas boas,
Dias de sol ou só garoas;
Energia aos montes, bebendo nas fontes.
O império numa bolha, garrafas sem rolha,
Rei, reinado e reino de se perder no horizonte.
Alguém disse alguma coisa?
Das coisas aos montes…
E hoje?!
Naturalmente louco, o mundo aos mudos...
E na alma houve fartos furtos.
Hoje abriram a geladeira do mundo,
Comeram toda a torta de coco com calda de limão.
Faz-se muito fazendo pouco, na alma um alfaiate
Costura a boca de sino, costuma ser suficiente;
Só o ridiculamente são não entenderá a lição.
Pisa-se no céu – ou faz ou desocupa a moita;
Rasgando o verbo como papel – memória afoita.
Censurando os olhos que não veem absurdos,
Descobriram que infelizmente faltou empatia
Na interpretação de Nero….
Aquele fogo foi sincero.
André Anlub@
(15/5/20)
Nenhum comentário:
Postar um comentário
Agradecemos pela leitura.