AST - 120x80x4cm
Das Loucuras (eu, você, latência, inocência, 3pc)
Nem sempre, no real ou num sonho, a lua lhe sorriu
Às vezes era fazia “doce”, fingia não entender.
Todas essas noites passadas ao som da passada da viola,
A paz que tanto procurava, bateu as pernas e sucumbiu.
Livre, em contato com o antigo que se faz de novo,
Fez inimagináveis viagens,
Ilustrando-as com o chafariz, os amigos e uma enorme mangueira.
Pega fogo, prega a Freira, pega figo na feira...
Mas não se atordoa nas ideias – pois há quem o faça.
Tudo dito e dentro da brincadeira que projetava ao mundo,
No entorno de sua idealizada praça.
Fez inimigos e amigos;
Fez crianças de barro e homens de fumaça...
Manifestação induzida e reduzida a sonho utópico.
Topa começar tudo do começo, refazer seu caminho,
Entregar tudo de graça às traças; ser novamente menino.
Fez que não fez um faz de contas,
Colocou o nariz de palhaço e combinou bonito...
A imagem é sua realidade nesse mundo de circo.
Cinco vezes dez – alcança a maturidade nos algarismos;
Sente a faca na tez – só a morte é se libertar de vez.
André Anlub®
(29/8/18)
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