Das Loucuras (panspermia cósmica permeia o cômico)
E a sementinha caiu, fazendo nascer algo novo
Iludindo deuses, desses com eira e beira.
E um povo rumo ao desconhecido que há dentro do ovo...
Encara um abismo tapado pela areia que passou pela peneira.
Ocupado ocupando no espaço um lugar
O pé descalço agora calçado dentro de um interestelar sapato.
Tudo - é obvio - é obscuramente efêmero e vulgar...
E por milhões de anos o que permeará de fato?
Essa investigação é visível, e necessita ser feita,
De modo claro e concreto; pelo expert mais adequado.
A palavra-chave é focar sempre no assunto que se rejeita
Deixando o “para onde vamos” um poco de lado.
Houve uma troca de comando,
Criadores, criados, crianças, criaturas...
Assumindo a certeza de estarmos avançando
Largando a frágil avareza; agarrando a firme estrutura.
Deixa-se de lado a filosofia desse papiro,
Pois pira-se ao lê-lo; pois paira-se em pira acessa.
Ao léu abandonaram, aos que caçam, o último suspiro...
Favor falar com a realeza somente o há pressa.
Fala serena com a sirene sempre ligada,
Num som ensurdecedor de palavras desconexas.
E daí, se as letras estão abandonadas...
Fora e dentro do contexto tudo se encontra às avessas.
André Anlub®
(23/6/20)
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