Das Loucuras (Le Quatorze Juillet – musas, francês e chiclete)
Pessoa erra, pessoa muda;
Pessoa berra, pessoa muda.
Aonde foi que li isso antes?
“Está tudo como dantes no quartel d'Abrantes”.
Dito-cujo que surge e soa na destoante de mim
Pois ontem sonhei com um colorido laço,
No lago, casa no mato, queijo Brie, Larson
E jazz, e uisquinho, e vinho tinto e afim.
Um Sol no arrebol se fazendo de machão girassol
E uma Lua – do nada – se fazendo de viada.
E na vida:
O que não era assim tão bom,
Continua assim não tão ruim;
Há algo ótimo para ser emoldurado,
Mas não gostei da moldura...
Achei quadrada.
Por não ter tido um passado Negro,
Talvez a vida tenha passado em Branco.
Sonha com a escuridão da salinidade no pélago
E inveja a utopia de um mundo franco.
Jogou a toalha,
Riu da toada,
Exigiu arrego...
Recebeu sua herança,
Goza de boa saúde,
Largou seu emprego...
Às 6 horas na praça,
Dando milho aos pombos,
Abraçando sua graça.
Enquanto a queda da Bastilha ferve
Em outro lugar alguns unem as mãos em namastê.
Se apurar a inspiração, alimentando a verve,
Viaja-se no tempo e chega-se ao cine privê.
Tudo junto e misturado, sobe e desce elevador...
A mente aperta o treze; aperta o seis; aperta o térreo,
A superstição abre mão do preconceito etéreo
Da loucura em andamento – sem furor de causar dor...
A imaginação enterra tudo e vai direto a Gal Gadot.
André Anlub®
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