21 de maio de 2020
Liberdade
Liberdade
Carlos Marighella
1939
Não ficarei tão só no campo da arte,
e, ânimo firme, sobranceiro e forte,
tudo farei por ti para exaltar-te,
serenamente, alheio à própria sorte.
Para que eu possa um dia contemplar-te
dominadora, em férvido transporte,
direi que és bela e pura em toda parte,
por maior risco em que essa audácia importe.
Queira-te eu tanto, e de tal modo em suma,
que não exista força humana alguma
que esta paixão embriagadora dome.
E que eu por ti, se torturado for,
possa feliz, indiferente à dor,
morrer sorrindo a murmurar teu nome.
Congelando os laços
Congelando os laços
Tu estavas bela na mente,
Com aura brilhante dourada;
Emanavas energia tão quente
Que aquecias minha alma acamada.
Destilavas o amor no teu sumo,
O perigo da peçonha na veia
Que desvirtua o coração em teu rumo,
Pondo chama na paixão que incendeia.
Perdido, me entrego em teus braços
Na cadencia apimento a canção
Expondo e congelamos os laços.
No corriqueiro eterno em lealdade
Finalmente os anseios em união,
Do sonho – do céu – da realidade.
André Anlub®
19 de maio de 2020
Os 12 melhores poemas de A Teus Pés, de Ana Cristina César
Os 12 melhores poemas de A Teus Pés, de Ana Cristina César
Via: Nota Terapia --> AQUI!
June 13, 2016Luisa Bertrami D'AngeloArtes, Destaque, Listas, Matérias Literárias, Poesia, Poesia Brasileira
O tempo fecha.
Sou fiel os acontecimentos biográficos.
Mais do que fiel, oh, tão presa! Esses mosquitos
que não largam! Minhas saudades ensurdecidas
por cigarras! O que faço aqui no campo
declamando aos metros versos longos e sentidos?
Ah que estou sentida e portuguesa, e agora não
sou mais, veja, não sou mais severa e ríspida:
agora sou profissional.
“A teus pés” foi o último livro de Ana C. Na verdade, a obra reúne três livros de edição independente da autora, além de A Teus Pés propriamente: Cenas de Abril, Correspondência Completa e Luvas de Pelica. Com uma escrita entre prosa e poesia, Ana Cristina foi uma das maiores escritoras do século XX. Nas palavras de seu amigo e também escritor Caio Fernando Abreu:
“Fascinada por cartas, diários íntimos ou o que ela chama de ‘cadernos terapêuticos’, Ana C. concede ao leitor aquele delicioso prazer meio proibido de espiar a intimidade alheia pelo buraco da fechadura. Intimidade às vezes atrevida, mas sempre elegantíssima. Intimidade dentro de um espaço literário particular, onde não há diferente entre poesia e prosa, entre dramático e irônico, culto e emocional, cerebral e sensível.”
O NotaTerapia se deu a difícil tarefa de selecionar os melhores poemas do livro. Confira:
NOITE CARIOCA
Diálogo de surdos, não; amistoso no frio.
Atravanco na contramão. Suspiros no
contrafluxo. Te apresento a mulher mais discreta
do mundo: essa que não tem nenhum segredo.
MOCIDADE INDEPENDENTE
Pela primeira vez infringi a regra de ouro e voei pra cima sem medir mais as consequências. Por que recusamos ser proféticas? E que dialeto é esse para a pequena audiência de serão? Voei para cima: é agora, coração, no carro em fogo pelos ares, sem uma graça atravessando o Estado de São Paulo, de madrugada, por você, e furiosa: é agora, nesta contramão.
CONVERSA DE SENHORAS
Não precisa nem casar
Tiro dele tudo o que preciso
Não saio mais daqui
Duvido muito
Esse assunto de mulher já terminou
O gato comeu e regalou-se
Ele dança que nem um realejo
Escritor não existe mais
Mas também não precisava virar deus
Tem alguém na casa
Você acha que ele aguenta?
Sr. ternura está batendo
Eu não estava nem aí
Conchavando: eu faço a tréplica
Armadilha: louca pra saber
Ela é esquisita
Também você mente demais
Ele está me patrulhando
Para quem você vendeu seu tempo?
Não sei dizer: fiquei com o gauche
Não tem a menor lógica
Mas e o trampo?
Ele está bonzinho
Acho que é mentira
Não começa
Sem você bem que sou lago, montanha
Penso num homem chamado Herberto.
Me deito a fumar debaixo da janela.
Respiro com vertigem. Rolo no colchão.
E sem bravata, coração, aumento o preço.
ESTE LIVRO
Meu filho. Não é automatismo. Juro. É jazz do
coração. É prosa que dá prêmio. Um tea for two
total, tilintar de verdade que você seduz,
charmeur volante, pela pista, a toda. Enfie a
carapuça.
E cante.
Puro açúcar branco e blue.
DUAS ANTIGAS (I)
Vamos fazer uma coisa:
escreva cartas doces e azedas
Abre a boca, deusa
Aquela solenidade destransando leve
Linhas cruzando: as mulheres gostam
de provocação
Saboreando o privilégio
seu livro solta as folhas
Aí então ela percebeu que seu olho corria
veloz pelo museu e só parava em três,
desprezando como uma ignorante os outros
grandes. E ficou feliz muito certa com a
volúpia de sua ignorância. Só e sempre procura
essas frases soltas no seu livro que conta história
que não pode ser contada.
Só tem caprichos.
É mais e mais diária
– e não se perde no meio de tanta e tamanha
companhia.
ela quis
queria me matar
quererá ainda, querida?
Queria falar da morte
e sua juventude me afagava.
Uma estabanada, alvíssima,
um palito. Entre dentes
não maldizia a distração
elétrica, beleza ossuda
al mare. Afogava-me.
RECUPERAÇÃO DA ADOLESCÊNCIA
é sempre mais difícil
ancorar um navio no espaço
FINAL DE UMA ODE
Acontece assim: tiro as pernas do balcão de onde via um sol de inverno se pondo no Tejo e saio de fininho dolorosamente dobradas as costas e segurando o queixo e a boca com uma das mãos. Sacudo a cabeça e o tronco incontrolavelmente, mas de maneira curta, curta, entendem? Eu estava fando gargalhadinhas e agora estou sofrendo nosso próximo falecimento, minhas gargalhadinhas evoluíram para um sofrimento meio nojento, meio ocasional, sinto uma dó extrema do rato que se fere no porão, ai que outra dor súbita, ai que estranheza e que lusitano torpor me atira de braços abertos sobre as ripas do cais ou do palco ou do quartinho. Quisera dividir o corpo em heterônimos – medito aqui no chão, imóvel tóxico do tempo.
“NESTAS CIRCUNSTÂNCIAS O BEIJA-FLOR VEM SEMPRE AOS MILHARES”
Este é o quarto de Augusto. Avisou que vinha. Lavei os sovacos e os pezinhos. Preparei o chá. Caso ele me cheirasse… Ai que enjoo me dá o açúcar do desejo.
ARPEJOS (I)
Acordei com coceira no hímen. No bidê com espelhinho examinei o local. Não surpreendi indícios de moléstia. Meus olhos leigos na certa não percebem que um rouge a mais tem significado a mais. Passei pomada branca até que a pele (rugosa e murcha) ficasse brilhante. Com essa murcharam igualmente meus projetos de ir de bicicleta à ponta do Arpoador. O selim poderia reavivar a irritação. Em vez decidi me dedicar à leitura.
15 de maio de 2020
Das Loucuras (zecão, lili macarrão)
Das Loucuras (zecão, lili macarrão)
Bons tempos, os idos,
Os mesmos sem grana – falidos.
Tempos doces de ceia servido,
Que hoje só lembramos das coisas boas,
Dias de sol ou só garoas;
Energia aos montes, bebendo nas fontes.
O império numa bolha, garrafas sem rolha,
Rei, reinado e reino de se perder no horizonte.
Alguém disse alguma coisa?
Das coisas aos montes…
E hoje?!
Naturalmente louco, o mundo aos mudos...
E na alma houve fartos furtos.
Hoje abriram a geladeira do mundo,
Comeram toda a torta de coco com calda de limão.
Faz-se muito fazendo pouco, na alma um alfaiate
Costura a boca de sino, costuma ser suficiente;
Só o ridiculamente são não entenderá a lição.
Pisa-se no céu – ou faz ou desocupa a moita;
Rasgando o verbo como papel – memória afoita.
Censurando os olhos que não veem absurdos,
Descobriram que infelizmente faltou empatia
Na interpretação de Nero….
Aquele fogo foi sincero.
André Anlub@
(15/5/20)
13 de maio de 2020
Canguru vagabundo no fiofó do mundo
Canguru vagabundo no fiofó do mundo
Vislumbro ambientes tranquilos e meio a ermo;
E ainda com amigos ou sozinho sinto-me o mesmo.
Há ventania que não me carrega e me agrada,
Há maresia que me liberta e me afaga.
Minha janela deságua num mundo inteiro;
Minha solidão em vão é vista no nada.
Chamam-me em segredo para uma fina festa;
E sem medo usei o meu rabo de lança
Acertei o desabrigo – o inimigo que me resta;
O vi chorar na ponta da lança como criança.
Há fogueiras, zoeiras, intrigas, folguedos;
Esqueci o meu tempo no fundo de uma gaveta,
Pois dar conselho não há ninguém que se atreva,
E dancei com lobos, tolos, deuses e meus medos.
Sou um sujeito feito um feliz canguru:
Carrego uma pochete feito bolsa na cintura;
Gosto de boxe e caminho em pé ao natural;
Tenho um rabo comprido – invisível – vermelho,
E com uma afiada ponta de lança no final.
Sou um sujeito canguru em meus sonhos,
Acordei querendo ser novamente.
A distância criou meu nefasto enredo,
O meu voo levou-me a reconhecer os estanhos.
André Anlub
12 de maio de 2020
Das Loucuras (Mel, Monks, Miles, Mingus)
Das Loucuras (Mel, Monks, Miles, Mingus)
De jeito maneira ele assume a saideira ao ouvir esse som…
A resposta está no ar, é só respirar e ir nesse baile se entreter.
Em braile, seleciona os grãos do café que irá moer,
Para mais tarde abafar a onda etílica, e tentar ficar bom.
Dorme ao som dos cães, sonhando são;
Mas passa o dia na fertilidade do jazz da nata...
É seu companheiro em tempos de prisão,
Com o inimigo voando pelas ruas, surgindo do nada.
Vamos falar de som enquanto usa a poesia de remédio?
O mal há de ruir, e é salutar organizar o embate.
Dá para ouvir a vitrola trabalhar, e ver luz no blecaute...
Há mais de dois milhões de maneiras de enterrar o seu tédio.
Já no desgaste, cansado de olhar as mesmas paredes,
Sem precisar pular de um prédio; sem flertar com o vão.
Sente a síntese entregar-se ao nocaute simples das redes,
Este que cava a cova, te desova e fenece quando fornece o caixão.
O trompete é de praxe no final da tarde;
Sem alarde, não é tarde – alá ele esperando o início do breu,
Mas ainda sem possibilidade de sair música suave,
O tempo extasiado; o time entra em campo; o “time” é só seu…
Agora a sonoridade convence que soprá-la é arte,
Em qualquer debate o acordo do acorde é alívio e saudade.
Acorda, dorme, descansa, cansa – pois no viver fazem parte…
O que vem à mesa é a certeza do compromisso à liberdade.
André Anlub
(12/5/20)
BRAHMASTRA, A BOMBA ATÔMICA DOS DEUSES
Via: AH
Na mitologia do hinduísmo, a arma concedida pelo deus criador era capaz de dizimar civilizações inteiras
Qual a arma mais destrutiva da mitologia? A Excalibur do Rei Arthur? O martelo de Thor? A clava de Hércules? Nenhuma delas se demonstrou capaz de destruir civilizações.
O livro Ramayana, um poema épico indiano clássico, narra a intensa luta do príncipe Rama, do reino de Kosala, contra o demônio Ravana, o rei de Lanka. A batalha foi travada na tentativa do príncipe Rama, encarnação bem humana do deus Vishnu, de conseguir resgatar a sua esposa Sita das garras de Ravana, o rakshasha (geralmente traduzido por demônio, mas literalmente comedor de homens) rei de Lanka. Ravana havia ganhado um dom dos deuses, a invulnerabilidade contra demônios, espíritos e deuses — mas não humanos.
Também havia ingerido o néctar da imortalidade — que permanecia, indigerido, em seu corpo. Após inúmeras tentativas de derrotar o rei de Lanka, o príncipe Rama encontrou uma luz no fim do túnel. Era a Brahmastra, afamada “arma mais mortal de todas as armas”, concentrando o poder do próprio Universo. A flecha atravessou o coração de Ravana e entrou no solo. Em outras versões, o rakshasha e seu carro de combate foram incinerados.
Esse foi um uso sem danos colaterais. Ainda no Ramayana, antes do confronto final, Rama havia tentando usar a Brahmastra para abrir o mar para suas tropas no caminho para a ilha de Lanka. Ele a apontara para o deus das águas Varuna, que cedeu à ameça e ajudou-o. Como a Brahmastra não tinha que ser disparada após carregá-la, Rama apontoua para o noroeste, caindo no atual Rajastão. Que é um deserto até hoje.
“A Brahmastra é semelhante à arma nuclear moderna, manipulada por energia atômica. A energia atômica opera em combustibilidade total; a brahmastra também age assim. Cria um calor intolerável semelhante à radiação atômica, a diferença é que a bomba atômica é uma arma grosseira”, afirma o religioso Abhay Charanaravinda Bhaktivedanta Swami Prabhupada na obra Srimad Bhagavatam: First Canto Creation.
A Brahmastra ainda possuía outras variantes: a Brahmashirsha Astra e a Brahmanda Astra. O primeiro armamento era designado como “a quinta cabeça de Brahma”, capaz de destruir o planeta.
A segunda é a mais fatal, capaz de destruir o Universo, que, segundo a cosmologia hindu, constitui-se em três mundos: o Svarga, que consiste nas regiões superiores; o Prithvi, a terra; e o Patala, que equivale ao submundo.
10 de maio de 2020
Mãe dos libertos
Mãe dos libertos
Lá tem tudo e é para quem tudo quer mesmo,
Tem aconchego para moleque travesso,
Também tem o avesso da escuridão.
Tem aquele odor de fruta madura
Que quando ainda verde lhe coube o flerte,
E assim, de repente, pousa contente,
Saborosamente na palma da mão.
Lá tem história com nostalgia,
Tem o poder da cria num belo cordão.
Tem lá o calor e águas de vida,
E intensa ventania, mas só quando há fervor.
Lá tem a mãe, tem a vó e a filha,
Tem a imaculada magia – reencarnação.
Existe o amor – alegria – harmonia,
Existe o sim e o certo ao ensinar com o não.
Enfim lá temos tudo na fidúcia e afetos
Aos olhos do reto (segurança e abrigo);
Onde prevalece a bonança não há oprimido,
Genitora dos deuses, mãe dos libertos.
André Anlub®
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Biografia quase completa

Escritor, locador, vendedor de livros, protético dentário pela SPDERJ, consultor e marketing na Editora Becalete e entusiasta pelas Artes com uma tela no acervo permanente do Museu de Arte Contemporânea da Bahia (MAC/BA)
Autor de sete livros solo em papel, um em e-book e coautor em mais de 130 Antologias poéticas
Livros:
• Poeteideser de 2009 (edição do autor)
• O e-book Imaginação Poética 2010 (Beco dos Poetas)
• A trilogia poética Fulano da Silva, Sicrano Barbosa e Beltrano dos Santos de 2014
• Puro Osso – duzentos escritos de paixão (março de 2015)
• Gaveta de Cima – versos seletos, patrocinado pela Editora Darda (Setembro de 2017)
• Absolvido pela Loucura; Absorvido pela Arte
(Janeiro de 2019)
• O livro de duetos: A Luz e o Diamante (Junho 2015)
• O livro em trio: ABC Tríade Poética (Novembro de 2015)
Amigos das Letras:
• Membro vitalício da Academia de Artes, Ciências e Letras de Iguaba (RJ) cadeira N° 95
• Membro vitalício da Academia Virtual de Letras, Artes e Cultura da Embaixada da Poesia (RJ)
• Membro vitalício e cofundador da Academia Internacional da União Cultural (RJ) cadeira N° 63
• Membro correspondente da ALB seccionais Bahia, São Paulo (Araraquara), da Academia de Letras de Goiás (ALG) e do Núcleo de Letras e Artes de Lisboa (PT)
• Membro da Academia Internacional De Artes, Letras e Ciências – ALPAS 21 - Patrono: Condorcet Aranha
Trupe Poética:
• Academia Virtual de Escritores Clandestinos
• Elo Escritor da Elos Literários
• Movimento Nacional Elos Literários
• Poste Poesia
• Bar do Escritor
• Pé de Poesia
• Rio Capital da Poesia
• Beco dos Poetas
• Poemas à Flor da Pele
• Tribuna Escrita
• Jornal Delfos/CE
• Colaborador no Portal Cronópios 2015
• Projeto Meu Poemas do Beco dos Poetas
Antologias Virtuais Permanentes:
• Portal CEN (Cá Estamos Nós - Brasil/Portugal)
• Logos do Portal Fénix (Brasil/Portugal)
• Revista eisFluências (Brasil/Portugal)
• Jornal Correio da Palavra (ALPAS 21)
Concursos, Projetos e Afins:
• Menção Honrosa do 2° Concurso Literário Pague Menos, de nível nacional. Ficou entre os 100 primeiros e está no livro “Brava Gente Brasileira”.
• Menção Honrosa do 4° Concurso Literário Pague Menos, de nível nacional. Ficou entre os 100 primeiros e está no livro “Amor do Tamanho do Brasil”.
• Menção Honrosa do 5° Concurso Literário Pague Menos, de nível nacional. Ficou entre os 100 primeiros e está no livro “Quem acredita cresce”.
• Menção Honrosa no I Prêmio Literário Mar de Letras, com poetas de Moçambique, Portugal e Brasil, ficou entre os 46 primeiros e está no livro “Controversos” - E. Sapere
• classificado no Concurso Novos Poetas com poema selecionado para o livro Poetize 2014 (Concurso Nacional Novos Poetas)
• 3° Lugar no Concurso Literário “Confrades do Verso”.
• indicado e outorgado com o título de "Participação Especial" na Antologia O Melhor de Poesias Encantadas/Salvador (BA).
• indicado e outorgado com o título de "Talento Poético 2015" com duas obras selecionadas para a Antologia As Melhores Poesias em Língua Portuguesa (SP).
• indicado e outorgado com o título de Talento Poético 2016 e 2017 pela Editora Becalete
• indicado e outorgado com o título de "Destaque Especial 2015” na Antologia O Melhor de Poesias Encantadas VIII
• Revisor, jurado e coautor dos tomos IX e X do projeto Poesias Encantadas
• Teve poemas selecionados e participou da Coletânea de Poesias "Confissões".
• Dois poemas selecionados e participou da Antologia Pablo Neruda e convidados (Lançada em ago./14 no Chile, na 23a Bienal (SP) e em out/14 no Museu do Oriente em Lisboa) - pela Literarte
André Anlub por Ele mesmo: Eu moro em mim, mas costumo fugir de casa; totalmente anárquico nas minhas lucidezes e pragmático nas loucuras, tento quebrar o gelo e gaseificar o fogo; não me vendo ao Sistema, não aceito ser trem e voo; tenho a parcimônia de quem cultiva passiflora e a doce monotonia de quem transpira melatonina; minha candura cascuda e otimista persistiu e venceu uma possível misantropia metediça e movediça; otimista sem utopia, pessimista sem depressão. Me considero um entusiasta pela vida, um quase “poète maudit” e um quase “bon vivant”.
Influências – atual: Neruda, Manoel de Barros, Sylvia Plath, Dostoiévski, China Miéville, Emily Dickinson, Žižek, Ana Cruz Cesar, Drummond
Hobbies: artes plásticas, gastronomia, fotografia, cavalos, escrita, leitura, música e boxe.
Influências – raiz: Secos e Molhados, Chico Buarque, Gilberto Gil, Caetano Veloso, Mutantes, Jorge Amado, Neil Gaiman, gibis, Luiz Melodia entre outros.
Tem paixão pelo Rock, MPB e Samba, Blues e Jazz, café e a escrita. Acredita e carrega algumas verdades corriqueiras como amor, caráter, filosofia, poesia, música e fé.
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Ontem tarde esqueci seu nome... Mas hoje cedo me lembrei de que isso não faz/fazia/fará a menor diferença. As melhores opções nem sempre s...
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https://www.facebook.com/photo/?fbid=8464289903657210&set=a.831681423584801 50 milhões de dólares pelos vídeos do Justin Bieber fazend...
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A propósito das declarações do presidente da Câmara dos Deputados, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), sobre a descriminalização do aborto no Brasil. ...