Enxugando os Prantos
Toda a paz do mundo caindo em gotas de chuva
O amor em plena abundância
Renovada a fé e a esperança
Saúde dando aos montes em cachos de uva
O ciclo de felicidade dando voltas no infinito
A cada segundo sorrisos e gargalhadas
Desarmadas todas as facções e exércitos do planeta
Todos os soldados com roupas de banho fazendo um churrasco
Só com uma luneta posso ver o mau que está no nada
Crianças sem fome ou sede e com grande futuro
Drogas, maldade e a raiva morrendo afogada
Vão-se abaixo preconceitos e muros
Pessoas que estavam perdidas sendo encontradas
Hinos de todos os países poeticamente cantados
Fazendo assim valer gastar toda a saliva
Presídios se tornando museus e teatros
Retratos e pinturas só de natureza viva
Guernica se transforma em um belo abstrato
A censura se foi e desceu do seu salto
Não existe rabisco, toda arte provém de um traço
Todos tem, na vida, o direito de subir em um palco
Poetas aparecem por todos os cantos
O ego e auto-estima do homem se perde no alto
Poesias trazendo alegria e enxugando os prantos
André Anlub
PLEONASMO, SHOW DE BOLA!
É admirável a maneira pela qual você "doma" as rimas nos seus versos e a brincadeira sincronizada que faz com a renovação de ditos: o verso que aponta a falta de gosto pela arte em virtude de se estar "sem pinceis" é mesmo estonteante!
ResponderExcluirParabéns, poeta desse "vasto mundo!"
Obrigado pelo carinho das palavras, me sinto lisonjeado!
ResponderExcluirUm grande abraço
Grande André!
ResponderExcluirPassando pra ler teus belos versos.
"Toda a paz do mundo caindo em gotas de chuva.
O amor em plena abundância
Renovada a fé e a esperança
Saúde dando aos montes em cachos de uva."
Lindo isto. Haverá de chegar o dia em que alguém consiga "VIVER" essa abundância de Paz e Amor!.
Blog Show de bola. Pleonasmo, idem!
bjs no core!
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