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Insensatez
Sentindo na garganta a paixão queimar
Fel que traz a cura e dá sustância
Tsunami de alento em abundância
Sinto que sou escravo do próprio amar.
Por vezes um rei sem meu reinado
Por horas cão, sem osso e dono
Ama sem carecer ser tampouco amado
Doa a alma velando seu doce sono.
Mas na inocência de uma criança
Vi-me protegido do mel ao favo
Por fim cobrindo-me o corpo de esperança.
E o fardo que carrego sem rezinga
A insensatez do meu ato, sangue que pinga
Fazem poças, sujam as mãos que já não lavo.
André Anlub
Olá Poeta!
ResponderExcluirLindo teu Blog. Adorei passar aqui! Passa lá no meu!!
http://andreacristinaescritos.blogspot.com/
Beijão e linda noite!
Agradeço muito à visita! Seja sempre muito bem-vinda! Beijos e muita inspiração!
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