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A(cama)da Mulher!
O gramofone e uma leitura, novo dia e nova jornada
Lá esta ela, com seus contra tempos, mas com demasiada calma
Paciente em recuperação, reabilitação que pinga lentamente
Do conta-gotas da existência...
Feito um veneno que não provem de uma serpente
Foi fabricado pela própria vítima.
Com os elos da corrente, que aos poucos se quebram
Já é tarde, mas não tarde demais
Riquezas e uma antiga beleza
Que se perdeu na memória...
Com sua boca mais contundente
Boca que exprime e se alimenta
A rosa que calou e novamente fala.
Santos nomes foram pronunciados
Pelas igrejas, mesquitas e casas santas que passou
Tugúrios, de madeiras podres, em que se apoiou e derramou o pranto
Que outrora usava para seus pecados.
Atualmente coleciona livros
Bíblias, alcorão, guita e outros livros santos
As estantes cheias, coração vazio
Sem respostas, cem perguntas
Segue sucumbido nesse calafrio!
André Anlub (20/08/11)
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