Ver teus olhos fechando devagar...
Ao beijar tua boca até dar câimbra no maxilar
Sentir o calor de teu abraço com o acalorar do corpo.
Acordei sabendo que laços podem arrebatar
Sendo todos pintores do arco-íris...
Responsáveis e determinados
Tecemos a seda dos nossos próprios céus.
No mundo que os olhos são em quatro...
És minha deusa, sagrada e áurea
Tens-me em tuas estendidas palmas
Sou uma espécie de servo e confesso réu.
Acordei querendo ouvir tua voz
Ser o ser mais importante para ti
Experimentar tua sensualidade
Possuir-te.
Uniremos nessa amplitude
E no êxtase da inquietude
Ter carta de alforria
Persuadir-te.
Acordei mais livre, com novos aforismos
Assim poderei te amar com tenacidade
Na igualdade de sermos um só
Como um nó cego de vontade própria
Que pode até desatar na intensa lealdade.
André Anlub
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