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Vara de marmelo
Cabo de jatobá e madrepérola
Cabeça dura como aço forjado
Leve semelhança com pequeno cajado
Segmento da mão do juiz que decidi destinos
Martelo algoz de almas.
Colheu o fruto da semente plantada
Na terra sagrada do tempo
Árvore de força e poesia de Dante
Sem sombra negra rondando os ninhos.
Pela ordem e lei dos homens
Pela força das cruéis máquinas
Cai ao chão ao piscar dos olhos
Gigante e colosso centenária.
Uma variante má, um Davi moderno
Derrubando e devastando florestas
Outrora nanica criança espúria
Que tomava surra com vara de marmelo.
André Anlub
amei estar aqui em seu blog poeta Andre. Abraços.
ResponderExcluirFico imensamente feliz, és muito bem-vinda! Volte sempre!
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